Presidência

Comunidade quer ensino fundamental na Monsenhor Leopoldo Neiss

O presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereador Mauro Zacher (PDT), juntamente  com a secretária municipal de Educação (Smed), Cleci Maria Jurach, reuniu-se com uma comissão de professoras da Escola Monsenhor Lepoldo Neiss, no início da noite de quinta-feira (5/7), no Salão Nobre da Casa. Na oportunidade, as professoras entregaram um abaixo-assinado com centenas de assinaturas da comunidade, onde reivindicam a manutenção do sistema de ensino infantil e fundamental com o mesmo quadro funcional existente na instituição.

A Escola Monsenhor Leopoldo Neiss, que pertence ao Instituto Divina Providência, há mais de um ano negocia com o Executivo a venda da escola. A Smed, como forma de atender a comunidade local e evitar transtornos ao atendimento das crianças que estudam na instituição, "comprou as vagas", conforme explicou Cleci, "até a finalização da negociação comercial do espaço". A secretária de Educação informou que a negociação do local está em fase final, mas esclareceu que "por conta da legislação vigente, se adquirida pelo Município, a escola terá atendimento específico para educação infantil e, com isso, teremos que fazer adequações para atender os alunos da educação fundamental do local".

A diretora da escola, Simone Lopes, defendeu a permanência do sistema atual, "não somente por conta dos profissionais contratados, mas também pelo número de alunos que esperam por uma vaga na instituição". O vereador Mauro Zacher (PDT), que está acompanhando esse processo para acordo, solicitou atenção da Smed para a realização do mapeamento do local ou negociação com o Instituto Divina Providência, a fim de que sejam buscadas soluções legais para a disponibilização de vagas aos alunos da localidade. O presidente da Câmara disponibilizou a  estrutura do Legislativo Municipal para a continuação de debates, estudos e definição de acordos.

Ficou acordada a realização de um trabalho de campo pela Smed a partir de agosto, com a colaboração das professoras e lideranças comunitárias, para buscar soluções que permitam a ampliação das vagas.

Texto: Angélica Sperinde (reg.prof.7862)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)