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Smed explica situação das escolas Cascata, Embratel e Neiss

A Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece), na tarde desta terça-feira (26/4), discutiu a reabertura da Escola Estadual de Ensino Fundamental Jardim Cascata, a construção da escola da Embratel, Região Gloria, e o fim do convênio da Smed com a escola Monsenhor Leopoldo Neiss.

A secretaria Municipal da Educação, Cleci Jurach, respondeu que, sobre a escola Jardim Cascata legalmente não tem como reabrir o estabelecimento de ensino. “O prédio pertence a Associação de Moradores do Jardim Cascata e, para o município fazer qualquer ação no local, precisa de uma demanda via OP”, disse a secretária enfatizando que o prédio é pequeno e o espaço físico restrito. “São só três salas”.

Cleci disse ainda que há possibilidade de colocar algumas turmas na Escola de Ensino Médio Oscar Pereira o que obteve discórdia da representante da Associação de Educadores Populares de Porto Alegre, Josina Marcolino. “Não temos interesse em receber alunos. Nossa escola esta superlotada, pois temos salas com 40 alunos”, disse Josina.

Sobre a construção de uma escola no morro do Embratel, a secretária disse que há muito a prefeitura vem procurando um terreno no local. Ela falou que no ano passado uma empresa se propôs a negociar um espaço por troca de índices. “O terreno é no topo do morro com muitas rochas e declive acentuado”, informou. Cleci comunicou ainda que hoje a prefeitura já contratou uma empresa para fazer o levantamento topográfico no local para, logo após tratar da execução de um projeto para construção de uma escola. “A prefeitura tem maior interesse, pois pagamos Vou à Escola pra as crianças se deslocarem até os estabelecimentos de ensino mais próximos”, ressaltou.
 
Já em relação a Monsenhor Leopoldo Neiss, Cleci comunicou que o contrato tem vigência até o final de 2012. “A cada final de ano precisa ser renovado”. A secretária disse ainda que existe um estudo por parte da prefeitura para a compra do espaço que pertence a uma congregação religiosa. “Ate o momento não recebemos uma resposta oficial”.

A reunião, presidida pelo presidente da Cece, Professor Garcia (PMDB), contou com a presença dos vereadores Tarciso Flecha Negra (PDT) e Emerson Dutra (PSOL), da representante do Conselho Regional de Ensino, Sanda Telló, e recebeu ainda o comparecimento da presidente da Câmara, vereadora Sofia Cavedon (PT).

Sofia disse na oportunidade que a prefeitura gasta 25% com educação em Porto Alegre, enquanto a Lei Orgânica do Município (LOM) determina 30%. “Precisamos fazer com que a lei seja cumprida, pois seriam mais R$ 10 milhões para construção de escolas”. Ela sugeriu também a formação de uma força tarefa para que seja simplificado o processo de credenciamento das creches no Fundeb.

No final do encontro, Garcia propôs um encontro com prefeito para conversar sobre a possibilidade de incluir na Lei Orçamentária Anual (LOA) a construção da escola no morro da Embratel e informou que vai tentar uma interlocução junto a congregação religiosa que administra a escola Monsenhor Leopoldo Neiss. “Precisamos acalmar os pais e assegurar que escola não vai fechar ate o final do contrato”. 

Regina Andrade (reg. prof. 8423)