Câmara na Comunidade

Defesa Civil fará intervenção em vilas do Humaitá

Presidente em reunião com Promotoria de Direitos Humanos e Defesa Civil para tratar das vilas de Porto Alegre Foto: Jonathan Heckler
Presidente em reunião com Promotoria de Direitos Humanos e Defesa Civil para tratar das vilas de Porto Alegre Foto: Jonathan Heckler
A Defesa Civil deve nos próximos dias intervir na situação das vilas do Humaitá, na Zona Norte da Capital, visitadas pelo Câmara na Comunidade. Foi o que adiantou o coordenador do órgão, Leo Bulling, durante reunião com a presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, Sofia Cavedon (PT), e a promotora de Direitos Humanos Miriam Balestro Floriano. O encontro aconteceu no fim da manhã desta quinta-feira, 21/7, na sede do Ministério Público Estadual (Rua Santana, 440).

Famílias cuja casa oferece perigo aos moradores receberão assistência imediata, afirmou Bulling. “Alguma coisa vamos fazer: ou daremos um suporte, ou colocaremos em aluguel social”, disse. Segundo o coordenador, a Defesa Civil Municipal não dispõe de telhas, somente de lonas pretas, cobertores, colchões e cestas básicas, mas prometeu solicitar apoio de materiais à Defesa Civil Estadual – embora não pudesse garantir o retorno positivo.

A presidente Sofia reiterou a necessidade de oferecer assistência aos moradores dessas vilas, uma vez que o Programa Integrado Entrada da Cidade (PIEC) não apresenta avanços consideráveis. “Temos que tirar algumas famílias de lá o mais rápido possível”, alertou. Ela, assim como Bulling, destacou a necessidade de acelerar o avanço do Programa. Sofia ainda atentou para a precariedade e irregularidade dos serviços básicos oferecidos, como água, luz, esgoto e coleta de lixo. “Não é calamidade, é ausência. A prefeitura não está fazendo sua parte”. A promotora observou que na situação em que as famílias estão todo o problema acaba sendo maximizado.

Promotoria seguirá acompanhando

Segundo Miriam Balestro, a Promotoria vai solicitar à prefeitura uma relação dos projetos existentes que visem à moradia digna na área das quatro vilas: Santo André, Liberdade, Beco X e Tio Zeca. A ideia é que o MP tenha conhecimento sobre o cronograma de efetivação dos projetos e as disposições financeiras, além de acompanhar a fase em que cada um está. Além disso, a promotora deve requerer medidas de emergência em relação ao fornecimento de luz, água potável e recolhimento eficiente do lixo.

Jorn. Marta Resing (reg. prof. 5405)
Assessora de Imprensa da Presidência