Escola Emílio Meyer enfrenta problemas por conta de chuvas
Na reunião externa da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece) da Câmara Municipal de Porto Alegre desta terça-feira (4/6), foi realizada uma vistoria no telhado da Escola Municipal Emílio Meyer, que sofreu alagamentos com as chuvas ocorridas no mês de maio. A pauta foi proposta e conduzida pela vereadora Mari Pimentel (Republicanos) e tratou sobre medidas possíveis de serem implementadas sobre a questão.
A instituição foi reformada recentemente, mas as salas continuam alagadas. Mesmo com diversas alas interditadas e com risco de ceder, a Prefeitura de Porto Alegre recomendou que retomassem as aulas. Toda vez que chove, o local se vê obrigado a fechar as portas para realizar limpezas emergenciais e perde 2 a 3 dias do período letivo. As salas de aula do último andar ficam impossibilitadas de obter acesso e a estimativa é de que pelo menos 300 alunos tenham tido prejuízos de aprendizado devido aos vazamentos.
De acordo com o diretor da instituição, Rafael Leal Silva, as empresas que fizeram orçamentos do telhado disseram que há grandes problemas na infraestrutura, que, se não corrigidos, prejudicarão o local por tempo indeterminado. Segundo engenheiros e arquitetos que realizaram vistorias na escola, os problemas foram causados por erros na reforma anterior. No entanto, a empresa terceirizada que realizou a primeira obra afirmou que os vazamentos são causados por folhas de árvores não podadas que entopem as calhas. "Já foi feita uma grande reforma, tivemos todo o telhado retirado e todas as calhas e tubos foram colocados tortos. Recebemos os engenheiros da prefeitura e eles afirmaram que nossa escola será reformada, mas até agora ninguém iniciou os trabalhos aqui", afirmou o diretor.
Em dias sem chuva, a escola continua alagando, como resultado dos danos na infraestrutura. Os auxiliares de limpeza ficam sobrecarregados com as demandas de secagem das salas e acabam não conseguindo realizar a manutenção e limpeza de outras áreas essenciais. Desde 2021, o colégio tem feito pedidos de poda das árvores para a Prefeitura.
Encaminhamentos
Mari Pimentel propôs encaminhar uma ata para a Secretaria Municipal de Educação (Smed) pedindo providências com caráter de urgência em relação ao acúmulo de chuva nas lajes da escola, que estão em risco de ceder. A vereadora também emitiu um pedido de acesso ao cronograma da empresa terceirizada que realizará a obra do telhado, a fim de fiscalizar o prazo de entrega final e o contato da pessoa responsável pela poda das árvores.