Escolas da zona Sul reclamam da falta de segurança e de professores
Na manhã desta terça-feira (27/5), vereadores da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece) da Câmara Municipal de Porto Alegre estiveram na escola Vila Monte Cristo, no bairro Vila Nova, na Zona Sul da Capital. A reunião foi organizada para ouvir as demandas das escolas municipais de Ensino Fundamental (EMEFs) da regiões Glória/Cruzeiro e Centro/Sul. Os relatos foram muito semelhantes aos ouvidos nos outros três encontros da Cece com representantes dos Conselhos Escolares na Restinga, Zona Norte e Lomba do Pinheiro. Professores, alunos e pais reclamaram da falta de educadores e também de servidores da Guarda Municipal nas escolas.
Na EMEF Gilberto Jorge Gonçalves da Silva, onde estudam cerca de 270 alunos, disciplinas como Ciências e Filosofia não estão sendo ensinadas pela carência de, ao menos, cinco professores. A Secretaria nos cobra que tenhamos aulas de música e também sobre o Holocausto, mas não é possível dar conta. Tivemos que fazer remanejamentos até que cheguem os substitutos, informou o professor Eduardo Flores da Cunha. Segundo ele, a ausência da Guarda Municipal também gera transtornos. Não temos guardas no horário noturno e nem nos fins de semana. Já houve arrombamento numa tarde de domingo.
A carência de professores e de guardas também foi ressaltada por representantes das escolas Anísio Teixeira e Monte Cristo, na qual uma turma está há quase dois anos sem aulas de Música, desde que uma professora se aposentou. A coordenadora cultural da escola, Neusa Rocha, reclamou da falta de acessibilidade e pediu mais monitores. Falam em inclusão, mas não temos mais a parceria que havia antes com psicólogos e assistentes sociais. Isso precisa ser retomado.
Medo de atropelamento
Outra dificuldade relatada pela comunidade escolar da Monte Cristo, onde estudam cerca de dois mil alunos, refere-se à falta de organização do trânsito em frente à escola, que fica na rua Carlos Superti, uma via estreita e com tráfego de veículos nos dois sentidos. A situação está caótica, especialmente quando chove. A calçada é perigosa, tem desníveis e buracos. Fora isso, temos o receio de que uma criança seja atropelada ao ter que atravessar a rua em meio aos carros. No ano passado, um carro bateu num aluno, que quebrou a perna, contou Neusa.
Vereadores
Sobre a falta de professores e de guardas municipais, a vice-presidente da Cece, Sofia Cavedon (PT), lembrou que a reclamação é recorrente. Temos ouvido esse relato em várias escolas, o que mostra que há problema de gestão. Disse também que foi pedido ao Executivo que efetuasse a contratação de 84 servidores aprovados no concurso para a Guarda Municipal. Mesmo com toda a pressão, a Prefeitura não respondeu a essa demanda.
O presidente João Derly (PCdoB) ressaltou que a Cece vai encaminhar um relatório com as dificuldades das escolas à Secretaria da Educação. Também faremos uma audiência pública, ainda sem data definida. Em junho ou julho, queremos realizar um seminário sobre Educação Integral na Câmara, afirmou o vereador.
Além dos dois vereadores, a reunião também contou com a participação de representantes da Frente Parlamentar em Defesa dos Servidores Municipais e dos Serviços Públicos de Qualidade.
Na EMEF Gilberto Jorge Gonçalves da Silva, onde estudam cerca de 270 alunos, disciplinas como Ciências e Filosofia não estão sendo ensinadas pela carência de, ao menos, cinco professores. A Secretaria nos cobra que tenhamos aulas de música e também sobre o Holocausto, mas não é possível dar conta. Tivemos que fazer remanejamentos até que cheguem os substitutos, informou o professor Eduardo Flores da Cunha. Segundo ele, a ausência da Guarda Municipal também gera transtornos. Não temos guardas no horário noturno e nem nos fins de semana. Já houve arrombamento numa tarde de domingo.
A carência de professores e de guardas também foi ressaltada por representantes das escolas Anísio Teixeira e Monte Cristo, na qual uma turma está há quase dois anos sem aulas de Música, desde que uma professora se aposentou. A coordenadora cultural da escola, Neusa Rocha, reclamou da falta de acessibilidade e pediu mais monitores. Falam em inclusão, mas não temos mais a parceria que havia antes com psicólogos e assistentes sociais. Isso precisa ser retomado.
Medo de atropelamento
Outra dificuldade relatada pela comunidade escolar da Monte Cristo, onde estudam cerca de dois mil alunos, refere-se à falta de organização do trânsito em frente à escola, que fica na rua Carlos Superti, uma via estreita e com tráfego de veículos nos dois sentidos. A situação está caótica, especialmente quando chove. A calçada é perigosa, tem desníveis e buracos. Fora isso, temos o receio de que uma criança seja atropelada ao ter que atravessar a rua em meio aos carros. No ano passado, um carro bateu num aluno, que quebrou a perna, contou Neusa.
Vereadores
Sobre a falta de professores e de guardas municipais, a vice-presidente da Cece, Sofia Cavedon (PT), lembrou que a reclamação é recorrente. Temos ouvido esse relato em várias escolas, o que mostra que há problema de gestão. Disse também que foi pedido ao Executivo que efetuasse a contratação de 84 servidores aprovados no concurso para a Guarda Municipal. Mesmo com toda a pressão, a Prefeitura não respondeu a essa demanda.
O presidente João Derly (PCdoB) ressaltou que a Cece vai encaminhar um relatório com as dificuldades das escolas à Secretaria da Educação. Também faremos uma audiência pública, ainda sem data definida. Em junho ou julho, queremos realizar um seminário sobre Educação Integral na Câmara, afirmou o vereador.
Além dos dois vereadores, a reunião também contou com a participação de representantes da Frente Parlamentar em Defesa dos Servidores Municipais e dos Serviços Públicos de Qualidade.
Texto: Maurício Macedo (reg. prof. 9532)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
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