CULTURA

Exposição narra casos de feminicídio e de violência contra a mulher

Lei Maria da Penha, exposição promovida pelo gabinete da Ver. Comandante Nádia
Banners estão no térreo da Câmara (Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA)

“Homem incendeia lar, mata filhos e joga mulher pela janela. Mulher é agredida por marido que não aceita o fim do relacionamento. Médico é suspeito de estuprar 56 pacientes”, são alguns dos títulos das notícias apresentados nos banners da exposição Amor não Combina com Dor. Proposta pela vereadora Comandante Nádia (MDB), em pleno mês que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a mostra fica até o dia 20 de março, no espaço Clébio Sória - andar térreo da Câmara Municipal de Porto Alegre. 

Em sua totalidade, cerca de 15 banners verticais, em ordem cronológica, de 2006 a 2019, narram a trajetória da violência cometida por homens, contra mulheres; assassinatos (que inclui também familiares dessas mulheres); e acerca do crime de feminicídio - expresso desde 9 de março de 2015 na lei n. 13.104, lei esta que alterou o artigo 121 do Código Penal Brasileiro, considerou o assassinato em razão do gênero da vítima e previu o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio.

Dentre os banners, há, inclusive, sobre a Patrulha Maria da Penha: “Iniciativa da Brigada Militar, pioneira do Brasil, que traz segurança às mulheres vítimas de agressões”.

A visitação, que é de entrada gratuita, está aberta ao público em geral, de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 18 horas. O Legislativo fica localizado na Avenida Loureiro da Silva, 255, bairro Centro Histórico. 

Texto

Bruna Schlisting Machado (estagiária de Jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)