Jornal da Câmara recebe Luiz Coronel no último episódio

Desde o dia 16 de julho, a cada segunda-feira, o canal da Câmara de Vereadores exibiu entrevistas com grandes escritores da capital gaúcha, tanto os veteranos quanto os representantes da nova geração. A Casa de Cultura Mario Quintana foi o cenário de todas as entrevistas do Jornal da Câmara. Pelo poeta, o panorama literário de Porto Alegre começou a ser traçado. Diego Grando, professor de literatura e também poeta, explicou as características da obra e do legado de Quintana para a cidade.

A seguir, outros 12 autores participaram da série especial. Luiz Antonio de Assis Brasil, Alcy Cheuíche, Luís Augusto Fischer e Cíntia Moscovich representaram os escritores já consagrados por público e crítica. O poeta Ricardo Silvestrin trouxe a irreverência do jogo com as palavras e Sérgio Napp defendeu as letras de música como um gênero literário. A contadora de histórias Léia Cassol falou do encanto da literatura infantil e da importância de formar novos leitores. Marcelo Spalding, Rodrigo Rosp e Daniela Langer mostraram que os primeiros passos no mercado literário dependem de paixão e empreendedorismo. Já o recluso mestre do conto, Sérgio Faraco, recuperou os principais eixos que orientaram sua produção.

A série especial sobre os escritores da Capital se encerra na próxima segunda-feira (15/10) com entrevista de Luiz Coronel. A participação do patrono da 58ª Feira do Livro de Porto Alegre, no Jornal da Câmara, vai ao ar às 22 horas, na TV Câmara (canal 16 da NET). O autor defende a palavra como a espinha dorsal da consciência humana. Além de um convite para visitar a Praça da Alfândega a partir do dia 26 de outubro, Coronel anuncia a sessão de autógrafos da obra A poesia social de Luiz Coronel – esperança e desalento.

Mais do que uma homenagem à produção literária da cidade, a série procurou proporcionar uma reflexão diferente durante o período eleitoral. No momento em que se debateu o futuro de Porto Alegre, a máxima de Mario Quintana serviu de inspiração: “Uma vida não basta ser vivida: também precisa ser sonhada”. Em 13 episódios, o Jornal da Câmara buscou na literatura um ponto de partida para expandir horizontes políticos e sociais na capital gaúcha. Das entrevistas, emergiu a convicção comum de que a literatura pode não mudar o mundo diretamente, mas transforma, pouco a pouco, cada indivíduo.