Kinder pede apoio para voltar a receber fraldas e leite especial

Vereadores da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal de Porto Alegre visitaram na manhã desta sexta-feira (28/5) a estrutura do espaço e conheceram o trabalho de 32 anos que Kinder-Centro de Integração da Criança especial realiza. O diretor executivo da instituição, André Veiga, destacou que os principais pilares trabalhados pela Kinder nesses últimos quatro anos têm sido a saúde, a assistência social e a educação. Mas o gestor também pediu o apoio dos vereadores para enfrentar atualmente a falta de leite especial e fraldas para os alunos e pacientes do local.

A vereadora Cláudia Araújo (PSD), proponente da pauta, destacou que é fundamental a Câmara conhecer esse trabalho de integração social que é um exemplo para diversas outras instituições, mas que mesmo assim precisa de atenção por parte do poder público. “Esse é um exemplo de gestão que precisa ser levado adiante. Aqui no Centro de Integração, pais e alunos são amparados em todo o momento, desde o início dos primeiros meses de vida até a fase adulta e isso faz toda a diferença”, ressalta.

Kinder

Conforme o diretor, que está a frente da gestão há quatro anos, a Kinder é uma das poucas entidades que fazem uma gestão empresarial. “O Centro deixou de ser um espaço intimista e hoje atuamos fortemente com questão do atendimento fisioterapêutico, ocupacional e de estimulação precoce”, explica. Com aproximadamente 40 mil intervenções hoje.

Além disso, a Kinder possui diversos parceiros que permitem o acesso ao grande público e esse caminho proporciona a troca de um modelo de gestão que trouxe o desenvolvimento para o terceiro setor. “O ano de 2019 foi de muitas expectativas e foi aí que retomamos o crescimento econômico de funcionamento vital da Kinder. Contamos com doação de alimentos, roupas, deduções de declaração de imposto de renda empresarial temos sido bem amparados”.

Porém, atualmente os 250 alunos da instituição têm enfrentado a falta da entrega de fraldas e do leite (Fortini), que custa cerca de R$ 50,00 a lata. “O governo estadual deixou recentemente de dar a algumas síndromes o direito de receber esses subsídios e isso está prejudicando diversas instituições que atendem esses públicos”. Conforme o gestor, as crianças com Síndrome de Down foram um dos públicos que sofreram com esse corte. “Pedimos que os vereadores estivessem aqui hoje para conhecer a nossa instituição, porém, mais do que isso, que tivessem esse olhar de como enfrentamos algumas questões”.

Encaminhamento

Como encaminhamento, a vereadora Cláudia e o presidente da Cosmam, vereador Jessé Sangalli (Cidadania), que também esteve na visita, se responsabilizaram de enviar o pedido de retomada da redistribuição dos insumos (fraldas e do leite Fortini) para Cosmam no intuito de buscar a intervenção da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) nesse processo.