Legislativo homenageia os 182 anos da Brigada Militar
Com o Plenário Otávio Rocha da Câmara Municipal de Porto Alegre (CMPA) repleto de policiais militares, vereadores e vereadoras homenagearam, na tarde desta quinta-feira (21/11), durante sessão ordinária, o transcurso dos 182 anos da Brigada Militar - comemorado no dia 18 de novembro. “É com muita admiração e respeito pela Brigada que me alegro e me orgulho de ser a proponente dessa homenagem”, salientou a vereadora Mônica Leal (PP), presidente da Casa, ao lembrar que a instituição nasceu a partir da Lei Provincial n. 7 de 18 de novembro de 1837 - quando o estado ainda era a Província de São Pedro. Mônica enfatizou a missão da corporação que, desde o seu nascimento foi, e ainda é, de “zelar pela segurança pública, pela manutenção da República, do governo e do estado”.
Ao agradecer o comprometimento dos brigadianos com a população porto-alegrense e gaúcha, Mônica Leal não deixou de registrar a presença feminina, desde 1987, na corporação. “Numa área tão particular como a da segurança pública, que por tantos anos teve somente homens em seus grupamentos, vemos que as mulheres estão trilhando um caminho sólido e de conquistas constantes”, destacou. A vereadora igualmente parabenizou todos os policiais que ingressam na profissão “com a cara e a coragem de combater a criminalidade”.
Brigada
“Na última segunda-feira, quando a Brigada completou seus 182 anos, tive a honra de, nesta mesma data, assumir o comando da corporação”, contou o coronel Rodrigo Mohr Picon - atual comandante-geral da Brigada Militar. Na oportunidade, além de agradecer a homenagem, também contou sobre a figura feminina na instituição. “É uma marca, pois 16% do efetivo são de mulheres, assim como 19% dos soldados”. Segundo Picon, a presença feminina “é de uma sensibilidade necessária pelo fato de a mulher ser cada vez mais importante, sobretudo para a população”.
Sobre a relevância do trabalho desenvolvido pela corporação, Picon avaliou que isso só acontece por que a instituição já passou por muitas fases. “É em decorrência do serviço prestado para a população que nos tornamos relevantes”, defendeu o coronel ao sublinhar que “estamos num ano bom, com baixos índices de ocorrências e criminalidade na cidade”. O comandante enfatizou ainda que “a nossa primeira grande obrigação é defender a democracia. Permitir ao cidadão que ele possa ir e vir de forma segura dentro da cidade”.
Vereadores
Vereadores também saudaram, na tribuna, o aniversário da Brigada Militar:
BRAÇO - Adeli Sell (PT) comentou acerca do problema de insegurança generalizado, mas reforçou que: “A Brigada é o braço armado do estado - importante para combater a criminalidade -, e também traz a harmonia e a paz social, assim como nos leva a ter segurança”. O vereador igualmente elogiou o preparo da corporação e mencionou seu trabalho cotidiano: “o estado tem de ser do tamanho das necessidades da população, com mais brigadianos e brigadianas e mais condições materiais de realizarmos o seu trabalho”.
JULGAMENTO - Valter Nagelstein (MDB) agradeceu a instituição e falou que “o início das operações da Brigada foi no dia 14 de julho de 1841, quando o corpo policial iniciou suas atividades”. Na tribuna, Nagelstein lembrou do trágico incêndio da Boate Kiss ocorrido em 2013 e disse ser necessário “comparar a Justiça Militar com a Justiça Comum”. Conforme o vereador, ainda sobre o caso da Kiss, “na Justiça Militar os julgamentos já foram feitos”, pois “há hierarquia e disciplina nessa instituição”.
Além de vereadores e vereadoras, e do coronel Rodrigo Mohr Picon, comandante-geral da Brigada Militar, também prestigiaram a homenagem o coronel Vanius Cesar Santarosa, subcomandante da Brigada Militar; o coronel Marcos Espellet Menezes, do Comando Militar do Sul; o major-aviador Carlos Eduardo Petersen, da Ala 3; o coronel Paulo Roberto Mendes Rodrigues, presidente do Tribunal de Justiça Militar; a delegada de Polícia Civil Andréia Magno, e Fábio Duarte Fernandes, da Ajuris.