Líder comunitário apresenta demandas da Zona Norte
O presidente da Associação de Moradores do Jardim Vitória da Conquista, Ronie Gomes, compareceu hoje no Plenário Otavio Rocha da Câmara Municipal, durante a sessão plenária, para explicitar algumas situações que vêm ocorrendo em algumas comunidades da Zona Norte da cidade. De acordo com Gomes, moradores da Vila Jenor Jarros aguardam a construção do posto de saúde. Das 3 mil famílias que residem lá, 1.700 pessoas são idosas e precisam se locomover para outro bairro em busca de atendimento, disse Gomes. Ele ressaltou ainda que existe uma área de 1.400 m² reservada para a construção da unidade saúde. A verba já foi gravada no Orçamento Participativo, mas por incrível que pareça, ninguém sabe onde está a matrícula do terreno. Segundo Gomes os documentos deveriam estar no Demhab ou na Secretaria da Fazenda. Mas ninguém acha. Correm o risco de perder o dinheiro.
Em relação ao Jardim Vitória da Conquista, Gomes falou que há 3 anos existe a promessa da emissão do Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) por parte da prefeitura. O assunto vai para a Secretaria do Meio Ambiente, que empurra para o Demhab e não sabemos quem deve emitir o documento. Disse que já existe laudo topográfico e possibilidade de instalação de rede de água e energia elétrica. Mas sem o EVU não podemos fazer nada. Sobre a Vila Guerreiro, Gomes falou do tamanho das casas entregues pelo Demhab. Lá moram cadeirantes que não conseguem sequer usar o banheiro. O líder comunitário elogiou o material usado na construção mas pediu atenção para os deficientes. As casas têm 45 m² mas os banheiros são verdadeiros cubículos.
Gomes falou também sobre a Vila Nazaré. Disse que os moradores não querem ser reassentados na área prometida pela prefeitura. A Legislação diz que ninguém pode ser transferido para mais de 2 km de distância de onde está instalado e a área que a prefeitura está oferecendo fica a mais de 9 km. Sobre o Recanto do Sabiá, Gomes disse que a situação é a mais precária de todas. Falta projeto, água, meio de locomoção e a maioria dos carroceiros não têm o que comer. Falou que o prefeito José Fortunati prometeu que em 10 dias enviaria uma proposta para a Câmara Municipal com o objetivo de legalizar a situação de 1.100 famílias que moram no local. Esse prazo já esgotou e ainda não temos conhecimento de um projeto.
Regina Andrade (reg. prof. 8423)