Plenário

Comunicações

Os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes temas no período de Comunicações da sessão desta quinta-feira (21/5):

CARREIRA - Sofia Cavedon (PT) alertou para os problemas da proposta de Plano de Carreira do magistério público estadual que a secretária da Educação, Marisa Abreu, estaria apresentando a secretários e diretores de escolas e discutindo com a sociedade. A análise que a vereadora faz é de o que está colocado no centro da proposta não é a valorização da qualificação profissional, mas a retirada de direitos: “Há um achatamento na possibilidade de agregar valor aos vencimentos, baixando de seis para 3 níveis a graduação do plano de carreira”, disse. Segundo Sofia, a proposta do governo incentiva o desenvolvimento individual e competitivo entre profissionais e escolas. (CK)

DENÚNCIAS - Mauro Pinheiro (PT) externou preocupação com “fatos acontecidos na Casa” referentes às denúncias de corrupção na Secretaria Municipal de Saúde. Segundo o vereador, durante reunião na última terça-feira (19/5) em que representantes da empresa Reação prestaram depoimento sobre pagamentos de propina a funcionário da secretaria, houve denúncia de ameaças de morte. "Fico preocupado porque até o secretário de Saúde, Eliseu Santos, esteve aqui e disse, também, que foi ameaçado de morte”, disse. O vereador defendeu a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara para que se averigúe as denúncias. (CK)

EDUCAÇÃO – Valter Nagelstein (PMDB) entende que para a qualificação dos professores é necessário uma avaliação periódica. Para ele o professor é fundamental na educação e formação das crianças e essa pessoa deve ser avaliada assim como um médico ou um advogado que também se submetem a provas de avaliação. Com relação à criação da CPI sobre as denúncias da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Nagelstein entende que “não resolverá o problema, precisamos trabalhar pela cidade”, argumentou. (RT)

CPI – Sofia Cavedon (PT) acha que a CPI para averiguar as denúncias da SMS deve ser criada logo. Segundo ela, todas as informações que o  empresário Renato Melo relatou na reunião da Câmara foram confirmadas por ele, disse. “Testemunha constitui prova e nós temos a testemunha viva,  o que falta para formar a CPI”, ressaltou. Segundo Cavedon, a tarefa do vereador é elucidar os fatos e esse é o momento.(RT)

Regina Tubino Pereira (reg. prof. 5607)
Carla Kunze (reg. prof. 13515)