Plenário

Comunicações

Estas foram as manifestações de vereadores no período de Comunicações da sessão desta quinta-feira (20/10) da Câmara Municipal de Porto Alegre:

CUMRPRIMENTOS I – Professor Garcia (PMDB) assinalou que, apesar dos programas de segurança alimentar, o Brasil é um país com milhões de miseráveis, mas se disse  feliz porque as coordenadorias de segurança alimentar estão funcionando em Porto Alegre. Lembrou que, no período em que foi secretário do Meio Ambiente, criou as duas primeiras academias de ginástica populares da cidade e que educação física também estimula a manutenção da saúde. “Quem busca solucionar a necessidade básica da alimentação deve ser aplaudido", disse. "Estão lidando com o que há de mais sagrado que é o direito à alimentação.” (FCC)

CUMPRIMENTOS II – Elói Guimarães (PTB) saudou Carlos Antônio da Silva porque em sua opinião, a “questão da alimentação é fundamental da alimentação para as populações carentes”. Em sua opinião, a questão foi muito bem colocada no plenário da Câmara hoje, pois o direito alimentar não é apenas um preceito jurídico e sim um preceito de ordem natural. Conforme Elói, não há possibilidade humana de sobrevivência sem a ingestão de uma determinada ingestão diária. Ele alertou que, em pleno século XXI, vastas populações ainda passam fome. (FCC)

CUMPRIMENTOS III - Nelcir Tessaro (PSD) disse que o programa de segurança alimentar sustentável tem sido um aprendizado pela ação conjunta das entidades que se mobilizam. Para ele, o programa tem de continuar arrecadando alimentos, pois não é todo o dia que se encontram pessoas dispostas a abraçar uma causa porque é uma atividade difícil. “As ruas estão repletas de pessoas pedindo comida e esmola”, afirmou. O vereador citou alguns bolsões de miséria e fome em Porto Alegre, tais como a Vila Cruzeiro, o Morro Santana e a Vila Safira. (FCC)

CUMPRIMENTOS IV – Toni Proença (PPL) disse que Antônio Carlos da Silva tem o programa da segurança alimentar absolutamente sob controle. Conforme Proença, a cidade conta ainda com uma rede de produção de alimentos para a população de baixa renda como o Banco de Alimentos da Fiergs. Conforme Proença, essas ações tiveram como núcleo o Programa Fome Zero, segundo ele uma ação pioneira e que continua atual porque existem milhares de crianças e adultos completamente sem assistência. (FCC)

PROGRAMA - Paulinho Rubem Berta (PPS) também elogiou a iniciativa do grupo de coordenadores do programa que, segundo ele, trabalha com carinho para que o alimento chegue até as pessoas mais necessitadas. “Além da obrigação, vejo o amor e o sentimento destas pessoas que levam com carinho alimento no fundo das vilas”, disse. Paulinho afirmou  que, em Porto Alegre, o programa beneficia milhares de famílias. Citou como exemplo o Restaurante Escola, localizado na Zona Norte da cidade. “Lá conseguimos servir até 200 almoços dia em parceria com o programa de segurança alimentar”. (RA) 

PROGRAMA I - Para Aldacir Oliboni (PT) o Programa de Segurança Alimentar dialoga com a saúde das pessoas. “”Quanto mais nutridas, menos doenças e mais felizes ficam as famílias”, disse. Na opinião do parlamentar, existem muitos programas que permitem ao município fazer parceria com governos estadual e federal. “São iniciativas que tratam da realidade brasileira”, considerou. Falou ainda do Bolsa Família, do governo federal. “Hoje atende 13,2 milhões de pessoas, envolvendo 52 milhões de famílias que não têm condições de dar alimentos aos filhos”. (RA)

PROGRAMA II - Luiz Braz  (PSDB) disse que tem, há 30 anos, um projeto que também se comunica com a realidade dos necessitados. “É o Show do Quilo, onde quatro vezes ao ano promovemos shows com o objetivo de angariar alimentos para que entidades assistenciais supram as necessidades de famílias carentes”, informou. Braz disse que não concorda com o Programa Bolsa Família. “Discordo porque acho que o governo federal deveria agir de maneira a qualificar o trabalhador para que ele produza seu próprio alimento.” Para o vereador, o governo age de forma eleitoreira. “Enquanto age assim, a população não progride”. (RA)

PROGRAMA III - Dr. Raul (PMDB) disse que, como médico, atua há 30 anos nas periferias populares da cidade. “Vejo que a questão da miséria ainda é grande, porém menor que no passado”, afirmou. Falou que a sensibilidade do dia-a-dia demonstra a importância do trabalho desta equipe. O vereador reconheceu ainda a iniciativa de voluntários que também contribuem. “Não podemos esquecer que temos muitos anônimos que ajudam na busca de alimentos para a sobrevivência de seres humanos.” (RA)

FOME - Carlos Todeschini (PT) disse que, no domingo, esteve no Parque da Redenção por ocasião do lançamento da Semana de Segurança Alimentar. Observou que não existe no mundo um país com tanta capacidade de produção de alimentos como o Brasil, sendo injustificável que, por tantos anos, houvesse pessoas passando fome. Afirmou que a fome foi um dos motivos para que ele ingressasse na política. Destacou que a fome já compromete a formação de um ser desde a concepção. Lembrou que a água de qualidade também é fundamental e defendeu o Bolsa-Família como a maior forma de inclusão social. (VBM) 

ORGÂNICOS - Beto Moesch (PP) disse que a alimentação mais sustentável é a que não é desperdiça. Destacou a importância dos bancos de alimentos. Observou que a segurança alimentar passa pela alimentação saudável, sem agrotóxicos. Destacou que hoje é possível comprar produtos orgânicos até em supermercados, mas que é fundamental que todos tenham acesso a esses alimentos, principalmente nas escolas. Informou que várias escolas do Estado produzem a merenda escolar com produtos adquiridos diretamente dos produtores, garantindo uma alimentação mais saudável. Lembrou que 1/3 do território de Porto Alegre é formada pela zona rural. (VBM)

Fernando Cibelli de Castro (reg. prof. 6881)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)

Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)