Plenário

Comunicações

Em período de Comunicações, os vereadores trataram hoje (17/9) dos seguintes assuntos:

CIDADES - Carlos Comassetto (PT) apresentou relatório de sua participação como conselheiro do Conselho Nacional das Cidades. Informou que o órgão está preparando o Programa Nacional de Habitação de Interesse Social, que complementará o Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Conforme Comassetto, já está sendo preparada a 4ª Conferência Nacional das Cidades, que ocorrerá no primeiro semestre de 2010. O vereador explicou que o conselho trabalha atualmente em quatro eixos de discussão: desenvolvimento urbano, mobilidade urbana, saneamento básico e habitação. (MAM)

SEM-TERRAS - Ervino Besson (PDT) criticou a impunidade que beneficia o Movimento dos Sem-Terra (MST) durante invasões a propriedades públicas e privadas. Disse que na última ocupação, ocorrida no prédio do Incra, ao lado da Câmara, novamente os sem-terras causaram destruição e provocaram prejuízos. "Se o Judiciário pega alguém roubando um pacote de bolacha, manda para a prisão. Mas os sem-terras ficam impunes." Para Ervino, o desrespeito à propriedade é inaceitável e precisa ser punido. (MAM)

NACIONAL - Alceu Brasinha (PTB) lamentou a inauguração, hoje, de mais uma loja da rede de supermercados Nacional, na Avenida Plínio Brasil Milano. Disse que o estabelecimento vai contribuir para fechar os pequenos mercados que sobreviveram à instalação do Carrefour na mesma avenida. "Além de prejudicar os pequenos comerciantes, o Nacional, do grupo Wall-Mart, oferece um péssimo atendimento. O cliente tem de trabalhar como empacotador para eles." (MAM)

INVERDADES - Nilo Santos (PTB) reclamou das inverdades que, segundo ele, teriam sido ditas pelo vereador Engenheiro Comassetto (PT) na tribuna. De acordo com Nilo, o petista informou ao plenário que existem 90 equipes de saúde da família na Capital. "É um dado totalmente errado, pois existem hoje, conforme dados oficiais, 98 equipes completas no Município", corrigiu. Conforme afirmou, no final da Administração Popular existiam apenas 54 equipes completas. Nilo reiterou também que Comassetto enganou-se ao mostrar dados sobre o orçamento da Smov. "Não foram apenas 5% do orçamento que foram utilizados, mas sim liquidados. Existem cerca de 20% empenhados em obras", registrou. (ES)

COPA - Paulinho do Rubem Berta (PPS) relatou sobre a reunião do III Fórum Legislativo da Copa de 2014, realizado na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (17/9). O Estádio do Beira-Rio foi um dos lugares visitados pelos participantes, que também reuniram-se com o presidente do clube, Vitório Piffero. "Pudemos trocar impressões sobre as expectativas para a Copa e sobre a infraestrutura que será implantada na cidade", explicou. Segundo Paulinho Rubem Berta, é muito importante que a cidade encare de frente a tarefa de comportar o evento esportivo. "Serão grandes os benefícios que a Copa irá trazer. Porto Alegre será uma cidade distinta depois de 2014", avaliou. (ES)

SANTA ROSA - Fernanda Melchionna (PSOL) lamentou a ausência de resposta da prefeitura frente às exigências feitas pela comunidade do bairro Santa Rosa no último sábado (12/9), em audiência pública da Câmara Municipal. Segundo Fernanda, há três anos os moradores pedem melhorias no posto de saúde da região. "É inadmissível que a unidade tenha apenas um médico para atender 21 mil habitantes", criticou, ao informar que a comunidade já elaborou abaixo-assinado para aquisição de mais médicos, fez emenda ao Plano Plurianual de 2009 e acionou o Ministério Público para resolver a questão. "Não podemos aceitar que, ano após ano, a prefeitura prometa e não resolva de fato o problema das pessoas". (ES)

PROMESSAS - Reginaldo Pujol (DEM) reiterou que a Casa deve estar focada nos problemas reais da cidade sem fugir da atuação política que lhe cabe. Além disto, criticou homens públicos que prometem soluções irrealizáveis para questões específicas da cidade. "Não temos o direito de transferir para o cidadão comum - que não tem uma condição de vida mais confortável -, ilusões e promessas", frisou. Segundo ele, a situação dos moradores na região das ilhas é muito complexa. "Se a prefeitura não aterra parte das águas do rio Jacuí, para evitar as cheias, ela é considerada irresponsável, mas se o faz comete um grave crime ambiental. O político não pode ser um enganador profissional do povo", concluiu. (ES)

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)