Plenário

Discursos de Comunicações

Durante o período de Comunicações, na sessão plenária desta segunda-feira (29/5), os vereadores trataram dos seguintes temas:

VIOLÊNCIA - Sofia Cavedon (PT) criticou abandono da segurança pública pelos governos do Estado e da capital, com reflexos inclusive nas escolas públicas. Sofia lembrou que, durante a gestão petista em Porto Alegre, o índice de violência nas escolas da capital era muito baixo, havendo uma atuação integrada com a Guarda Municipal. “Hoje, escolas estaduais, municipais e privadas mostram o abandono a que está relegada a segurança pública. A violência está banalizada, ocorre todo dia.” (CS)

VIOLÊNCIA II - Carlos Todeschini (PT) criticou a ausência de secretários estadual e municipal da segurança pública na audiência que a Cedecondh promoveu, na sexta-feira (26/5), sobre o tema. Segundo Todeschini, a comissão apelou para que autoridades estivessem presentes ao evento, mas agora pedirá audiência com o governador Germano Rigotto e o prefeito José Fogaça, “já que secretários são insensíveis ao problema”. Para ele, “é inadmissível ter como resposta o total desprezo à Câmara”. (CS)

SEM-TERRA - Claudio Sebenelo (PSDB) lembrou que o país tem 1 milhão de sem-terras em acampamentos, esperando assentamentos. Segundo ele, embora o então candidato Luís Inácio Lula da Silva tenha prometido assentar 10 milhões de pessoas, multiplicou em, no mínimo, 200% o número de assentamentos em seu governo. Também criticou o decréscimo, nos últimos três anos, em quase 200% da verba aplicada em segurança em 2005. “Este ano, serão ainda menos 11%. (CS)

VIOLÊNCIA III - Clênia Maranhão (PPS) disse ser preocupante que não se perceba nenhuma ação do Poder Público para enfrentar a insegurança e a violência urbana no país. Segundo Clênia, é necessário haver compartilhamento de políticas públicas entre os governos federal, estaduais e municipais, com ações de prevenção. “Presenciamos muitas ações midiáticas e espetaculares do aparato de repressão, mas fica evidente que o governo federal abriu mão de sua responsabilidade de combater o problema.” (CS)

CRIME – Ervino Besson (PDT) lamentou dois crimes ocorridos recentemente em Torres e cometidos pela mesma pessoa. “Toda a comunidade sabia quem era o estuprador e assassino de uma jovem de 21 anos. Mas ele não foi preso e cometeu outro crime, matando sua própria esposa”, lembrou o vereador. Besson também criticou a Polícia Civil por apenas ter notificado o suspeito para depoimento, após a primeira ocorrência: “O que será da consciência das pessoas que o deixaram em liberdade”. (HP) 

NAÇÃO – Manuela d’Ávila (PCdoB) saudou a formação oficial do Nação Hip Hop Brasil, no Rio Grande do Sul, ocorrida domingo, na Assembléia Legislativa. “São jovens de periferia que se organizaram e deixam de ser estatística para ganhar visibilidade”. Conforme a vereadora, o movimento deverá lutar também pelo acesso ao conhecimento, além de outras atividades desenvolvidas e que incluem arte e música. “O Hip Hop ainda é visto por muitos com preconceito”, salientou Manuela. (HP)
 
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)