Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

Nos tempos de Lideranças da sessão desta segunda-feira (24/10), os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes assuntos

HIP HOP I - Fernanda Melchionna (PSOL) ressaltou a importância do movimento do Hip Hop. “É um movimento que nasceu nas periferias do mundo”, disse a vereadora. Falou sobre a reivindicação que o movimento vem fazendo para que seja cumprida a lei que destina R$ 65 para a Semana do Hip Hop em Porto Alegre. “É inaceitável que se esteja discutindo este valor para uma iniciativa com todo significado que tem”, enfatizou Melchionna, ressaltando que quem conhece o orçamento municipal sabe que é quase nada. “Quem conhece sabe que não chega a 5% da verba gasta com publicidade”. (RA)

HIP HOP II - Airto Ferronato (PSB) defendeu que seja feita uma emenda coletiva de todos os vereadores ao Orçamento de 2012 que garanta verba para a Semana do Hip Hop. “A LDO nos já votamos, sugiro que se preveja alguma coisa no Orçamento para o ano que vem”,  enfatizou Ferronato, pedindo o apoio dos demais parlamentares. Ele disse que diariamente recebe entidades pedindo emendas para a cultura. “Todas com alto fundamento social para Porto Alegre” considerou o vereador, ressaltando a importância do Hip Hop. “É um movimento que se expressa com grandeza nas periferias”. (RA)

HIP HOP III - DJ Cassiá (PTB) disse que pouco se discute sobre o investimento em cultura, parecendo que a cultura não faz parte da educação e do desenvolvimento. Lembrou que nas comunidades, cultura significa prevenção. Destacou ainda que só consegue ver apoio à cultura elitizada. Disse que em 2009 houve um risco sério da Semana do Hip Hop ficar sem recursos, mas que convenceu os seus colegas sobre a finalidade social e assim foram garantidos recursos para 2010. (VBM)

HIP HOP IV - Engenheiro Comassetto (PT) destacou que sempre que é apresentada uma proposta de cultura popular ou marginalizada há resistência, muitas vezes de forma velada. Lembrou que o Movimento Hip Hop nasceu da resistência e da indignação das formas de discriminação e racismo. Afirmou que a cultura popular precisa de políticas públicas e lamentou que o Fundo Proarte esteja reduzindo as verbas. Lamentou ainda que o Programa de Descentralização da Cultura esteja desaparecendo. (VBM)

HIP HOP V - Paulinho Rubem Berta (PPS)  disse que quando foi referido que o Rubem Berta é um dos bairros mais violentos, estavam retratando a realidade. Lembrou, no entanto, que a comunidade vem desenvolvendo diversas atividades culturais, entre as quais o Hip Hop, que tem ajudado a diminuir a criminalidade e tornado o bairro Rubem Berta menos violento. Por isso, garantiu que a sua bancada dará todo à emenda prevendo recursos para o Hip Hop e outras culturas que proporcionam cursos que afastem os jovens da violência. (VBM) 

HIP HOP VI  - Nelcir Tessaro (PSD) disse que o segmento cultural precisa de apoio governamental, com a disponibilização de recursos. Garantiu que a sua bancada vai apoiar e votar a emenda a favor de verbas para o Hip Hop. Também reivindicou espaços em praças para que os artistas possam mostrar o seu talento. “Não há espaço em nossas praças para colocação de grandes palcos para as manifestações e a comunidade saber onde serão as apresentações”, acrescentou. (VBM)

HIP HOP VII - Toni Proença (PPL) sugeriu que o movimento Hip Hop se mobilize para construir uma emenda popular a ser incluída no Orçamento de 2012 e assinada por todos os vereadores de modo a garantir recursos para a realização da Semana do Hip Hop. Na sua opinião, o gesto demonstraria o reconhecimento a essa manifestação cultural consolidada na periferia. Toni lembrou que o evento é previsto em lei de autoria do vereador Sebastião Melo (PMDB). “Não é da nossa prerrogativa criar despesa para o governo, mas poderíamos fazer um movimento para que a Semana do Hip Hop tenha orçamento definido e para que não seja necessário esse enfrentamento com o Executivo todo ano para conseguir o repasse do dinheiro porque ele não está previsto em lei”, declarou. (CB)

RESTINGA - Luciano Marcantônio (PDT) comentou a visita de José Fortunati, do secretariado e de vereadores no sábado à Restinga, dentro do projeto Prefeito na Comunidade. Segundo ele, a comitiva visitou as grandes obras em andamento no bairro e dialogou com líderes comunitários, conselheiros e delegados do Orçamento Participativo (OP). De acordo com Luciano, são obras que vão transformar e dar qualidade de vida à população, como o Hospital da Restinga, que vem sendo construído em parceria com o Ministério da Saúde e o Hospital Moinhos de Vento. “Será realizado um grande sonho dos moradores”, disse. O vereador também citou o Residencial Jardim Paraíso, na Estrada do Barro Vermelho, que acolherá 500 famílias da Vila Unidão. “Este é o governo Fortunati, que faz grandes obras para toda a população”, saudou. (CB)

DESRESPEITO - João Antônio Dib (PP) cobrou o cumprimento do Regimento Interno. Disse que, na sessão de hoje, o Regimento e a Casa foram desrespeitados. Citou o fato de a Tribuna Popular ter sido ocupada por quatro pessoas e o discurso, à tribuna, de duas alunas da ACM, porque a presidente da Câmara, Sofia Cavedon (PT), assim permitiu. Dib criticou, especialmente, o traje de um dos oradores, que vestia boné estando à Mesa. Lembrou que o Regimento exige traje completo ou pilcha gaúcha. “Isso vale até para nossos assessores”, frisou. “Acho uma falta de consideração.” Dib alertou que o plenário precisa discutir o projeto do Orçamento Municipal, mas perdeu mais de duas horas da sessão com a Tribuna Popular e a manifestação da escola. “Não vou continuar assistindo essas coisas de forma impune”, anunciou. “É preciso que a Câmara seja respeitada, e hoje ela não foi.” (CB)

CIDADE – “Porto Alegre não está as mil maravilhas como alguns membros do governo fazem parecer". Ao fazer esta afirmação, Aldacir Oliboni (PT) disse que a cidade tem problemas na saúde, educação, assistência social e no transporte público, e entre as reclamações registram-se dificuldades para matriculas regionalizadas nas escolas e a falta de vagas em creches. “O Poder Público é lento e o povo está reclamando e muito”, disse. Oliboni salientou ainda que o uso do boné é uma característica do movimento Hip Hop: “Os cidadãos tem direito à livre manifestação”. (HP)

RESPEITO – João Dib (PP) disse que em sua primeira manifestação não criticou o movimento Hip Hop, mas a falta de respeito ao Regimento Interno e à Casa Legislativa, pelo uso do boné por parte de um dos integrantes da Mesa. Também criticou o pronunciamento de Aldacir Oliboni (PT): “É o mais puxa-saco do secretário da Saúde quando ele está aqui na Casa. Mas, basta ele virar as costas, e o Oliboni sobe à tribuna e fala mal da saúde”. Disse ainda que o problema do transporte público em Porto Alegre é de sistema viário e escalonamento de horários. (HP)

SEGURANÇA – Idenir Cecchim (PMDB) está preocupado com a segurança da cidade. Segundo ele, a segurança, que é do governo do Estado e que deveria estar nas ruas, está dentro dos presídios. "Já se  passaram dez meses e o governador Tarso Genro não conseguiu azeitar o Conselhão, os brigadianos e o magistério." Para ele, este governo está sendo uma decepção atrás da outra. De acordo com Cecchim, quanto maior a vitória, maior o tombo. “Não adianta ganhar uma eleição no primeiro turno com promessas e não cumpri-las”, ponderou. O vereador lembrou que os indícios de violência aumentaram e a culpa é de um governo que não tem projeto e diretrizes. (RT)

Regina Tubino Pereira (reg. prof. 45607)
Vítor Bley de Moraes (reg. prog. 5495)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Helio Panzenhagen 9reg. prof. 7154)