Plenário

Discursos de Lideranças

Durante a sessão desta quinta-feira (17/08), vereadores e vereadoras trataram das seguintes questões durante os períodos de Grande Expediente e Lideranças:

BINGOS – Mário Fraga (PDT), ao destacar estar falando em nome de sua bancada, solidarizou-se com projeto de lei de Adeli Sell (PT) que busca legalizar os jogos eletrônicos em Porto Alegre, com destinação de parte dos recursos para a seguridade social. “Apoiamos essa proposta que, além de regularizar os bingos, trará outros benefícios para a cidade”. Mário disse nem sempre ser fácil a unanimidade do Legislativo: “Aqui somos 36 vereadores e cada um tem sua opinião. Mas, nós do PDT, apoiaremos essa proposta”. (HP)

ANTECIPAÇÃO – Bernardino Vendruscolo (PMDB) criticou o fato de as comissões permanentes da Câmara terem rejeitado a tramitação de projeto de sua autoria que impede que os governantes antecipem receitas em seu último ano de governo. Segundo Vendruscolo, foi alegada a inconstitucionalidade da proposta. O vereador disse, porém, que prefere legislar com projetos inconstitucionais a optar pelo conservadorismo. Ele lembrou que muitas das mudanças importantes ocorrem após provocações. Vendruscolo ainda elogiou projeto do vereador Sebastião Melo (PMDB) que prevê o fim da circulação das carroças no Centro gradativamente. (CB)

ESCOLA – Carlos Comassetto (PT) citou a realização ontem de audiência pública na comissão especial criada para avaliar a não-aplicação do decreto do governo federal que prevê subsídios para agricultores da Capital. Segundo ele, quando aplicado, o decreto trará benefício na redução de 60% no custo da energia para os produtores. O vereador ainda disse que, em sua visita a Porto Alegre, o ministro da Educação, Fernando Haddad, garantiu que quatro escolas técnicas federais deverão ser implantadas no Estado. Conforme Comassetto, há um esforço para que uma delas seja criada na Restinga Velha. (CB)

ARTE - Raul Carrion (PCdoB) agradeceu a sensibilidade dos seus colegas e do prefeito José Fogaça para que o projeto de sua autoria, que prevê a obrigatoriedade da inclusão de obras de arte na frente dos prédios com mais de 2 mil metros quadrados, tenha sido aprovada. “O prefeito sancionou recentemente o projeto, que vem tendo uma grande repercussão entre o meio artístico e que vai gerar emprego. Vai ser também uma atração turística que vai embelezar a nossa cidade”, observou. Disse que artistas, o Executivo, engenheiros, arquitetos e o Sinduscon deverão se reunir para tratar da regulamentação da Lei. (VBM)

INTER – Maristela Maffei (PSB) disse que usava a tribuna para falar como desportista. Lembrou que a população passa por uma baixa auto-estima e que o jogo de ontem foi um momento de riqueza, onde o torcedor viu o renascimento das cinzas. “Após 26 anos, o Inter chegou a uma disputa, num jogo emocionante, que teve a presença de 3 mil paulistanos, que foram respeitados, tratados de forma educada e pacífica. Vi o Casagrande com a sua empáfia e disse para ele: Sorria, Casagrande. O Inter é o maior clube das Américas. Diz que o Brasil e o Rio Grande do Sul estão cobertos de vermelho e que ninguém vai tirar esse título de nós”, destacou. (VBM)

COBRANÇA - Carlos Todeschini (PT) cumprimentou a bancada colorada da Câmara e disse que o título do Inter valoriza todo o Rio Grande do Sul. É importante para a nossa auto-estima. Também cobrou da líder do governo municipal, Clênia Maranhão (PPS) maior coerência. “Parece que ela não mora em Porto Alegre. Falou ontem das maravilhas que a prefeitura vem fazendo, mas na verdade os serviços em diversas áreas como a da saúde pioraram. Em relação à água, aumentaram os cortes e as cobranças só para os pobres. Também criticou a licitação do lixo: “Se a licitação tivesse sido aprovada, o município teria perdido R$ 170 milhões”. (VBM)

JUSTIÇA - Elói Guimarães (PTB) disse que se for feita uma leitura imparcial sobre a história do Estado, “vamos observar que os governos deixaram as suas marcas”. Muitas administrações sobreviveram com a escassez e se socorreram da inflação para resolver os problemas estruturais, mas o atual governo criou um corredor de investimentos no Estado. Lembrou que primeiro Germano Rigotto criou um ambiente favorável, através de um governo de coalizão, para que os capitais de investimento viessem. Relatou que ontem recebeu uma ligação de Palmeira das Missões de uma amigo empolgado com a instalação da Nestlé, que vai produzir um milhão de litros/dia. (VBM)

Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)