Plenário

Discursos de Lideranças

Durante o período destinado às comunicações de lideranças, na sessão ordinária desta quarta-feira (5/4), os vereadores trataram dos seguintes temas:

RETORNO - Retornando à Câmara, após licença para ocupar o cargo de secretário municipal de Obras e Viação, Cassiá Carpes (PTB) saudou vereadores e funcionários da Casa. Considerando proveitosa a sua experiência na Smov, ressaltou a necessidade de haver parceria entre membros do governo e citou, como exemplo, o trabalho conjunto que desenvolveu com o ex-secretário municipal de Esportes, vereador João Bosco Vaz (PDT). "Na Smov, também prestei atendimento ao público, como faço na Câmara, independentemente de partidos." Ele considerou "muito válida" a experiência como secretário, pois lhe ajudou a entender melhor como funciona o Executivo. (CS)

CONTINUIDADE - Mônica Leal (PP) agradeceu a compreensão e atenção que recebeu durante o período de espera pela decisão de Beto Moesch em continuar ou não na Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam). De acordo com  Mônica, o projeto de Moesch em continuar na Smam garantiu a sua continuidade como vereadora na Câmara Municipal, onde exerce o cargo de vice-líder do governo Fogaça. Mônica agradeceu, em especial, o apoio prestado por dois colegas de partido, o secretário municipal da Segurança Urbana, Kevin Krieger, e o líder da bancada do PP na Câmara, vereador João Antônio Dib. (CS)

SOCIAL - Sofia Cavedon (PT) criticou a falta de políticas do Executivo para a área de assistência social no município. Segundo ela, o Fórum de Entidades de Porto Alegre, que reúne quase 400 organizações, enviou documento ao prefeito José Fogaça em que aponta problemas neste setor, como ausência de diálogo com instâncias participativas, falta de qualificação da assessoria técnica da Fasc e a ausência de atenção à população de rua nas 24 horas do dia, entre outros. Sofia também denunciou que 500 crianças matriculadas na Escola Alberto Pasqualini estão sem aulas e o aumento da insegurança na Capital. (CS)

AGRADECIMENTO - Ervino Besson (PDT) saudou o retorno do vereador João Bosco Vaz (PDT) à Câmara Municipal, após período em que ocupou cargo de secretário municipal de Esportes. “Parabéns pelo trabalho feito com dedicação, atendendo a pedido de todos os vereadores na Secretaria.” Besson também agradeceu o atendimento recebido durante internação no Hospital Divina Providencia, na Capital, onde foi submetido a uma cirurgia na semana passada. “Agradeço a toda a equipe médica e à direção do hospital.” (CS)

LIXO - Clênia Maranhão (PPS) comentou reunião nesta quarta-feira (5/4), na Câmara, entre 15 vereadores e dois secretários municipais, para tratar da limpeza urbana na capital. Explicou que o encontro faz parte  de uma série que a Prefeitura vem promovendo, com diferentes segmentos da sociedade, visando apresentar o novo modelo a ser implantado. Clênia destacou que, além da preocupação com as cerca de 10 mil famílias que compõem a “economia social do lixo”, a proposta busca enfrentar a situação da exploração da mão-de-obra infantil e os maus tratos aos animais, bem como ampliar políticas de proteção ambiental. “Os diálogos prosseguem, dando amplitude e transparência ao debate”, assinalou.  (AB)

EXÉRCITO - Ismael Heinen (PFL) abordou o episódio envolvendo recentemente o comandante do Exército, general Francisco Albuquerque. Discordou que o militar tenha se utilizado de privilégios e exorbitado de suas funções, ao embarcar com a mulher num vôo que já estaria lotado, em Campinas, com destino a Brasília, após a retirada de dois  passageiros. Segundo Heinen, Albuquerque reclamou seus direitos como um cidadão comum, ainda que tivesse a prerrogativa de solicitar um avião particular para realizar as suas atividades. “Não poderia deixar passar conteúdos que temos assistido, ouvido e lido na imprensa”, reiterou.   (AB)

MENTIRA – Um ano após tratar sobre o assunto na tribuna da Câmara, Maristela Maffei (PSB) disse que a mentira sobre a saúde imposta ao Rio Grande do Sul continua.  “Além de não ter feito nada e de continuar com o nariz muito grande, o governador abandonou o Estado”, criticou, referindo-se a Germano Rigotto. Maristela apresentou dados no qual o Ministério Público indica a retirada de R$ 662 milhões da saúde nos dois primeiros anos da atual gestão, além de projetar perda superior a R$ 1 bilhão até o final do governo. “E o destino é essa grande tragédia”, lamentou a vereadora, ao lembrar que saúde e segurança eram as bandeiras de campanha de Rigotto. (AB)

VIOLÊNCIA - Manuela D’Ávila (PCdoB) registrou sua inconformidade com a questão da segurança pública na cidade. A vereadora, que foi vítima de assalto à mão armada recentemente, disse que estranha o “esquecimento” da temática no governo Rigotto. “Por mais esforço que os brigadianos façam, em nenhuma dessas circunstâncias pontuais, mas que revelam a crise no setor, estiveram nos locais no momento adequado”, lamentou, após relatar situações que vitimaram outros jovens, nas proximidades de sua casa. Manuela  reclamou da falta de estrutura material, uma vez que até a falta de gasolina para o deslocamento das viaturas estaria dificultando o atendimento das ocorrências. (AB)

SEGURANÇA – Claudio Sebenelo (PSDB) disse que Manuela d’Ávila (PCdoB) deveria pensar na gênese da violência quando atribui a falta de segurança ao governo de Germano Rigotto. Ele afirmou que a raiz do problema está na banalização da vida, no crime organizado e em questões sociais como o desemprego, aumentado por episódios como a saída da Ford do Estado. “Não há apenas um governo culpado”, declarou. A corrupção em larga escala no atual governo federal também foi citada por Sebenelo como agravante da violência. “O PT já pode ser considerado top of mind em corrupção”, ressaltou. (CB)

SEGURANÇA II – Sebastião Melo (PMDB) afirmou que o tema da segurança precisa ser analisado com muita cautela. “O Rio Grande do Sul não é uma ilha”, declarou. “A causa maior da violência é a exclusão; o meio faz o cidadão.” Na opinião do vereador, o poder público não pode ser liquidado por um poder paralelo, como ocorre em nível nacional. Melo ainda citou feitos importantes da administração estadual na área da saúde, que resultaram na queda da mortalidade infantil no Estado. (CB)

JUVENTUDE – Manuela d’Ávila (PCdoB) relatou sua participação como delegada do Rio Grande do Sul no 1º Seminário Nacional de Juventude, ocorrido na Câmara Federal, que discutiu o Plano Nacional de Juventude. A vereadora informou que o encontro foi realizado após a promoção de 26 etapas estaduais de debates pelos movimentos juvenis. Em Brasília, Manuela presidiu e atuou como facilitadora em um debate sobre protagonismo e participação da juventude. Entre os temas debatidos, estiveram acesso e permanência na educação e políticas de saúde para os jovens. (CB)

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481) 
Andréia Bueno (reg. prof. 8148)