Plenário

Discursos em Grande Expediente e Comunicações

Durante os períodos de Grande Expediente e Comunicações, na sessão ordinária desta segunda-feira (30/4), os vereadores trataram dos seguintes temas:

 

MARCOLA - Márcio Bins Ely (PDT) lamentou a crise na segurança pública brasileira. O vereador leu a entrevista com Marcola, chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo, divulgada pela imprensa nacional. Segundo ele, é preciso que se utilize a mesma ferramenta de divulgação usada pelos criminosos para condenar as práticas dos bandidos. "Não concordo e não acredito que Marcola tenha escrito este texto, mas é preciso acreditar no país e aplicar políticas públicas fortes contra a bandidagem", disse Bins Ely. Para ele, "não é possível que este tipo de gente ganhe espaço na mídia". (CS)

 

RESTINGA - Guilherme Barbosa (PT) informou que, sábado, participou de reunião na Restinga sobre implantação de escola técnica federal naquele bairro. Destacou que é necessário trabalho para que Porto Alegre seja contemplada no primeiro grupo de 50 escolas que serão construídas em 2008. Ele apelou a vereadores da base do governo municipal para que pressionem o Executivo a que se engaje nesta campanha. Lamentou ainda que grande número de ruas da cidade estejam com lâmpadas apagadas. "Mauricio Dziedricki, da Smov, ficará conhecido como o secretário das lâmpadas apagadas." (CS)

 

IMPOSTO - José Ismael Heinen (Dem) observou que o presidente Lula decidiu aumentar de cinco para oito o número de prestações para o pagamento do Imposto de Renda, sobre as quais incidem 1% de juro mais Taxa Selic, totalizando cerca de 3% ao mês. "Na verdade, a medida, que parecia boa, está buscando  recolher 7% a mais em contribuições do IR." Segundo Heinen, para o recolhimento do Imposto de Renda na fonte não existe essa mesma correlação. "Toda vez que o governo aumenta imposto, toma recursos do assalariado do país. Há uma fúria por aumento de impostos no país." (CS)

 

VIADUTO - Margarete Moraes (PT) criticou a Smov pelo abandono do Viaduto Otavio Rocha, no Centro. Lembrou que Smov e Secretaria Municipal da Cultura (SMC) haviam trabalhado em conjunto na restauração do viaduto. "O Otavio Rocha merece restauração permanente, está apagado e abandonado." Comentou mensagem de funcionária da SMC denunciando que mostra permanente no Museu Joaquim José Felizardo Furtado foi retirada e nenhuma outra foi colocada em seu lugar. Também criticou a degeneração do Mercado do Bom Fim, onde dois bares vazios foram tomados por sem-teto. (CS)

TRABALHO – Márcio Bins Ely (PDT) destacou o Dia do Trabalho, nesta terça-feira, e a passagem do Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, no dia 28 de abril. Lembrou que, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), ocorrem três acidentes por minuto trabalhado, chegando a 270 milhões de acidentes do tipo por ano. O resultado são milhões de mortes e mutilações, chegando a comprometer 4% do Produto Interno Bruto Mundial. Bins Ely ressaltou a importância de refletir sobre o tema, já que é a força do trabalho que faz girar a economia. Ainda garantiu que, na gestão do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, no Ministério do Trabalho, os trabalhadores não perderão direitos. (CB)

TRABALHO II – Claudio Sebenelo (PSDB) sugeriu aos vereadores que assistam ao filme Os Companheiros, com Marcelo Mastroiani, alusivo ao 1º de Maio, que retrata a primeira greve de trabalhadores após a unificação da Itália. O vereador também disse que as dificuldades enfrentadas no Hospital de Pronto Socorro não são novas e lembrou que, na gestão do PT, uma crise gerou a saída do secretário municipal de Saúde de então, depois de o Cremers confirmar 34 itens de 35 denúncias de problemas no HPS. Sebenelo ainda disse que o Viaduto Otávio Rocha esteve abandonado ao longo dos 16 anos de administração petista e afirmou que somente recentemente a prefeitura conseguiu empatar receita e despesa. (CB)

TRABALHO III – Elói Guimarães (PTB) propôs uma reflexão sobre Dia do Trabalho. O vereador ressaltou que, na concepção de seu partido, o capital não está dissociado do trabalho, já que “é pelo trabalho que se amealha o capital”. Elói enfatizou, porém, que, pelo estatuto do PTB, a defesa do trabalhador deve se sobrepor à do capital. “Em todo o mundo, a ideologia do capital sustentado pelo trabalho é vitoriosa”, afirmou. Também garantiu que o PTB tem como uma de suas principais bandeiras a defesa e o respeito à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para preservar os direitos e garantias dos trabalhadores. (CB)


Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)

Carlos Scomazzon (reg. Prof. 7400)