Plenário

Grande Expediente / Comunicações

No período destinado a Comunicações na tarde desta segunda-feira (3/11), os vereadores trataram dos seguinte assuntos:

 

BUROCRACIA  - Carlos Comasseto (PT) disse considerar muito lenta a maneira como tramitam os processos na Smov. De acordo com o vereador, para legalizar a construção de uma casa chega a levar 120 dias. “É uma verdadeira via sacra”. Disse ainda que muitos profissionais das áreas de engenharia e arquitetura têm abandonado suas profissões em função da burocracia que enfrentam ao protocolar seus projetos. Comasseto pediu ao Executivo que tome providências. “Temos grandes projetos em andamento e não podemos permitir esse tipo de comportamento”. (RA)

 

DESRESPEITO - Carlos Todeschini (PT) manifestou-se dizendo que a EPTC não vem cumprindo lei que acaba com o “carteirão” para os taxistas. O vereador disse que a lei foi aprovada por unanimidade na Casa e deve ser respeitada. “Tenho instruído alguns taxista que recorram a justiça para que a EPTC cumpra o determinado”, enfatizou. Falou ainda sobre o Pontal do Estaleiro: ”É um assunto muito caro para a Cidade e precisa ser debatido com seriedade”, ressaltou. Na opinião de Todeschini, Porto Alegre não pode repetir o que vem sendo feito em cidades como Camboriu, Vitória e Recife. “Nessas cidades existe uma concentração de espigões”. (RA)

 

REINTEGRAÇÃO - Beto Moesch (PP) falou sobre a reserva do Morro do Osso. Disse que o Tribunal Regional Federal (TRF) determinou, em segunda instância, a reintegração de posse daquela área ao município de Porto Alegre. “Esse processo tramita desde 1974”, informou o vereador dizendo que é uma mobilização de moradores dos bairros Ipanema, Assunção, Tristeza e Camaquã. Salientou que em Porto Alegre existem somente três unidades de conservação ecológica, sendo que o Morro do Osso é uma delas. “Esperamos que agora não haja mais recurso”, pediu Moesch.  (RA)

 

COPA - Cláudio Sebenelo (PSDB) avaliou a visita do prefeito em exercício Eliseu Santos para discutir sobre a Copa de 2014 e entregar os projetos da Arena do Grêmio e da ampliação do Beira-Rio. "O encontro marcou não propriamente uma questão esportiva, mas uma divisória fundamental da cidade, que passa a ser desenvolvimentista". Sebenelo observou que as mudanças geram empregos e benfeitorias. "Temos o exemplo de outras cidades que foram sede, o usufruto das melhorias por parte da população. Que venha a Copa de 2014, e que esta Casa se prepare para aprovar as reivindicações necessárias para o progresso da cidade". (TG)

 

UPAs - Dr. Raul (PMDB) informou que está reivindicando, junto ao Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde, a instalação de Unidades de Pronto Atendimento 24h (UPAs) em Porto Alegre. "Nossas emergências hospitalares estão superlotadas, e as UPAs proporcionarão entre 500 e mil consultas diárias".  Dr. Raul explicou que as UPAs funcionam em containers, e sugeriu que o Centro Humanístico Vida, na Avenida Baltazar de Oliveira Garcia, seja o local da instalação. "É uma área muito grande, subutilizada, que tem a infra-estrutura necessária para um projeto dessa magnitude. Estamos empenhados nessa tarefa e não vamos desistir", garantiu. (TG)

 

PROJETOS - Dr. Goulart (PTB) lembrou que, apesar de muitos projetos aprovados na Câmara estarem em vigor, outros não estão. "Temos que nos mobilizar para os regulamentar", disse, citando propostas como a criação de postos com atendimento 24 horas e a que torna obrigatória, pelo SUS, a disponibilização do exame preventivo ao câncer de próstata. "Teremos mais quatro anos, e precisamos traçar, com o secretário municipal de Saúde, Eliseu Santos, linhas de políticas para a saúde pública". Sobre a construção do Hospital da Restinga, Dr. Goulart analisou: "A construção não precisará de muito dinheiro público porque receberá recursos do Hospital Moinhos de Vento, através da Lei da Contrapartida". (TG)

PONTAL – Beto Moesch (PP) afirmou que Porto Alegre tem perdido pontos em índices de qualidade de vida. Para ele, está comprovado que uma área verde é fundamental para as cidades. “Não podemos transformar a orla do Guaíba, por exemplo, em bairros tradicionais, como querem fazer no Pontal. Precisamos de áreas livres e de lazer para nossas crianças. A cidade virou um canteiro de obras”, avalia. Segundo Moesch, a visão de preservação deveria estar no Plano Diretor (PD), mas este não contempla isto. “Há um outro PD, que são os projetos especiais. Aí pode tudo, deixando o que está previsto na lei”, ressalta. Para o vereador, não se pode admitir projetos como o Pontal do Estaleiro sem a participação popular. (LO)

 

Regina Andrade (reg. prof. 8423)

Taidje Gut (reg. prof. 13614)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)