Grande Expediente e Comunicações
Nos períodos de Grande Expediente e de Comunicações os vereadores trataram, nesta terça-feira (26/10), dos seguintes assuntos:
FISCALIZAÇÃO - Bernardino Vendruscolo (PMDB) defendeu projeto de lei de sua autoria que proíbe que fiscais de trânsito se escondam para multar motoristas infratores. "Autoridade de tocaia não educa, apenas arrecada. Se queremos educar os motoristas e evitar acidentes, temos que levar os fiscais para via pública." Para Vendruscolo, quando a fiscalização de trânsito era feita pela Brigada, não havia tantos problemas, pois os brigadianos, conforme ele, estavam sempre à vista, auxiliando os motoristas. (MAM)
ECOCITRUS - Beto Moesch (PP) disse que os produtores rurais de Porto Alegre devem se espelhar no exemplo da cooperativa Ecocitrus, de Montenegro. Explicou que são cerca de cem agricultores que se uniram para produzir frutas e sucos de forma totalmente sustentável. "Precisamos nos espelhar na logística da Ecocitrus, cuja produção é exportada para a Europa." Para Beto, é impossível ter produção em grande escala, com inclusão social, econômica e ambiental, se não cuidarmos da biodiversidade e a usarmos de forma responsável. (MAM)
ESQUELETÃO - Nelcir Tessaro (PTB) pediu solução urgente para o edifício conhecido como Esqueletão, situado no Centro. Conforme o vereador, o prédio, de cerca de 15 andares, está minado de infiltrações, oferecendo perigo às lojas no térreo, aos vizinhos e transeuntes. Tessaro sugeriu ao Executivo e à Procuradoria Geral do Município que desaproprie o edifício para que o mesmo ou seu espaço possa ser revitalizado e utilizado para habitações populares. (CB)
VIOLÊNCIA - Mauro Zacher (PDT) criticou a decisão anunciada pela Secretaria de Estado da Educação para conter a violência escolar. Segundo o vereador, a secretaria determinou que seja feita ocorrência de todo e qualquer episódio de violência nas escolas. Zacher disse que a adoção desse tipo de medida, pura e simplesmente, não soluciona o problema. Na sua opinião, é preciso enfrentar a situação oportunizando um ambiente melhor para as crianças e jovens. De acordo com o vereador, é preciso que a Câmara intensifique o debate sobre o assunto. (CB)
HOMENAGEM - Pedro Car (PTB) manifestou preocupação com a construção de espigões no bairro Teresópolis, onde reside. Segundo o suplente, que está substituindo Alceu Brasinha (PTB), os prédios têm sido contruídos antes que haja estrutura urbana adequada para recebê-los. "Esses empreendimentos deveriam ser aprovados somente quando houvesse estrutura montada", sugeriu. Car também agradeceu o apoio de seu partido, familiares e amigos para chegar à Câmara e prometeu honrar sua atuação "com dignidade, trabalho e a longa experiência de líder comunitário". (CB)
GINÁSIO - Paulinho Rubem Berta (PPS) comemorou a conquista do bairro Rubem Berta de um ginásio poliesportivo comunitário de 450 metros quadrados, por meio do programa de Parcerias Público-Privadas do governo estadual. O vereador destacou a importância de se oferecer espaços de lazer e de esportes às crianças e jovens. Segundo ele, com educação e esporte, é possível prevenir a drogadição e a violência. "Esta é uma estrutura necessária pela qual batalhamos há mais de 20 anos", afirmou. "Que o ginásio seja o primeiro de muitos na região." (CB)
CHOCOLATÃO - Lúcio Barcelos (PSOL) recordou que desde abril está aguardando resposta da prefeitura sobre o pedido de informações que encaminhou sobre os tipos de assistência de saúde fornecidos aos moradores da Vila Chocolatão. "Peço mais uma vez que a prefeitura responda com urgência, porque sem estas informações, o Legislativo fica de mãos amarradas para colaborar com a resolução dos problemas da comunidade", criticou. Segundo Barcelos, a demora não se justifica quando se trata de uma vila que vive em extrema precariedade e que necessita de qualidade no atendimento de saúde. (ES)
CLIMA - Beto Moesch (PP) relatou sua participação em dois eventos sobre mudanças climáticas, realizados no interior do Estado. Nas cidades de Bento Gonçalves e São Nicolau o vereador debateu mudanças na legislação ambiental do Rio Grande do Sul. Conforme Moesch, com as mudanças muitas reservas legais serão instintas e as áreas de preservação permanente estarão ameaçadas. "Sem critério ou embasamento científico querem aniquiliar com aquilo que garante a sustentabilidade", criticou ao argumentar que o Estado é uma das regiões que mais depende do clima estável para desenvolver suas atividades econômicas. (ES)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)