Plenário

Grande Expediente e Comunicações

Nos períodos de Grande Expediente e de Comunicações da sessão plenária desta segunda-feira (1º/12) os vereadores trataram dos seguintes assuntos:

PONTAL - Luiz Braz (PSDB) explicou que o projeto do Pontal do Estaleiro, votado em novembro, alterou apenas a atividade que poderá ser explorada na área. Segundo ele, a matéria aprovada pelos vereadores apenas permitirá o uso misto (comercial e residencial) do local. "Antes, só podia haver uso comercial da área." Braz acrescentou que demais alterações previstas no projeto original foram rejeitadas pelo Legislativo, como a ampliação do índice construtivo de 1 para 1,5 e a permissão para altura dos prédios de 42 metros.

CALAMIDADE - Neuza Canabarro (PDT) cobrou ações de prevenção da prefeitura como o mapeamento das áreas de risco da cidade. Para ela, não se pode ficar esperando ocorrer uma calamidade como a que afeta Santa Catarina para só então agir. "Há 78 áreas de risco na cidade. As construções já chegaram no topo dos morros." Neuza cobrou trabalho de prevenção também contra a dengue e a infecção hospitalar. A vereadora ainda defendeu a implantação do turno integral nas escolas municipais no segundo mandato do prefeito Fogaça. Disse que seu partido tem como bandeira a educação, especialmente o turno integral, idealizado por Brizola. (MAM)

RISCO - João Carlos Nedel (PP) cumprimentou pronunciamento de Neuza Canabarro (PDT) sobre as zonas de risco em Porto Alegre. Nedel disse ter ciência de um mapeamento feito na Capital o qual acusa a existência de quase 300 áreas nessa situação. “Efetivamente é um perigo e esta Casa precisa tomar providências”, considerou. Nedel comentou que a Cidade tem inúmeros morros e arroios com sub-habitações. “As pessoas que habitam essas moradias estão sujeitas a grandes problemas”. (RA)

DISPOBILIDADE - Na opinião de Margarete Moraes (PT), dentre as principais funções de um vereador está a disponibilidade em debater os problemas da Cidade. “Uma cidade está sempre se transformando, mudando e buscando novas soluções”, disse. A vereadora considerou que mesmo com toda a crise financeira mundial, o Brasil vem resistindo graças as ações do governo Lula. “Tem tomado medidas certas”. Margarete questionou ainda o que de fato é necessário para que a Copa do Mundo ocorra na Capital. “Precisamos valorizar nossos dois estádios para que esse evento com reflexo mundial aconteça aqui”. (RA)

PREOCUPAÇÃO - Alceu Brasinha (PTB) também manifestou preocupação em relação a Copa do Mundo. Segundo o vereador, existem problemas sérios a serem resolvidos em Porto Alegre para que o evento seja realizado aqui. “Não quero ser cúmplice, caso não corra em Porto Alegre”, enfatizou Brasinha. Disse estar a disposição para discutir e votar os projetos que envolvem os complexos esportivos do Internacional e do Grêmio. “Precisamos debater e votar o quanto antes para que dê tempo de os clubes agilizarem as propostas”. (RA)

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)