Plenário

Grande Expediente e Comunicações

Nos períodos de Comunicações e Grande Expediante, da sessão ordinária desta quinta-feira (11/9), os vereadores trataram dos seguintes temas:

SUCATA - Adeli Sell (PT) mostrou fotos de ônibus sucateados por falta de peças para recuperá-los. “Estão demolindo a Carris”, disse Adeli, prometendo que, enquanto houver bancada de oposição na Câmara, esta não vai permitir o desmantelamento da empresa. O parlamentar também comunicou receber denúncias diárias em relação a SAMU. “Montei um dossiê e encaminhei ao Ministério Público pedindo providências”, informou. Adeli denunciou ainda a falta de medicamentos para a população nas farmácias da rede pública, e comentou sobre as cooperativas prestadoras de serviço que, segundo ele, vêm explorando os funcionários. “Também vou denunciar à polícia”, prometeu. (RA)

COOPERATIVAS - Luiz Braz (PSDB) concordou com Adeli Sell (PT) em relação as cooperativas prestadoras de serviço. Na opinião do vereador, elas não deveriam participar de licitações públicas. “Como não pagam encargos sociais, ganham por oferecer menor preço e depois exploram os funcionários”, disse Braz. O vereador sugeriu que o Executivo, ou até mesmo um vereador, apresente projeto de lei proibindo a participação das cooperativas em licitações. “Pode ser uma missão para a próxima legislatura”, desafiou. Para Braz as cooperativas têm dono. “São compostas por determinados grupos que vão enriquecendo às custas dos trabalhadores”. (RA)

TORNADO - Beto Moesch (PP) disse que o ocorrido na Capital e na Região Metropolitana, na tarde de ontem (10/9), foi um tornado. "É preciso ter mais responsabilidade em relação ao meio ambiente. Temos que lembrar a importância das árvores porque elas absorvem os ventos e ficam com 60% da água que recebem”. Moesch criticou vereadores que usam a tribuna para reclamar de sinaleiras apagadas e ruas alagadas. “É impossível não acontecer isso com ventos de 100 quilômetros por hora". Moesch comentou ainda sua participação em encontro anual dos órgãos ambientais, em Goiânia. “Lá tratamos sobre a regulamentação de artigo da Constituição, que diz competir à União, estados e municípios protegerem o meio ambiente”. (RA)

ARROIOS - Elói Guimarães (PTB) disse que o "desarranjo meteorológico" que enfrenta nosso país vem causando uma nova preocupação para as prefeituras, especialmente a de Porto Alegre. Conforme ele, a cada enxurrada os arroios sofrem com a erosão e ameaçam as construções próximas. Elói defendeu a construção de muros de arrimo nas margens dos valões e arroios. Em Teresópolis e na zona Norte já há casos de construções ameaçadas pela erosão dos arroios." (MAM)

SAÚDE - Dr. Raul (PMDB) voltou a defender projeto de sua autoria que prevê a implantação do serviço de agendamento de consultas no SUS por telefone para pessoas idosas. Disse que há pouco tempo atendeu uma idosa no posto do Partenon que havia conseguido a consulta após ficar numa fila na rua desde as 4h. "Hoje todos têm telefone e não há porque submeter os idosos a uma situação como esta." Destacou também o trabalho de fiscalização da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) nos postos de saúde e a luta dos vereadores por mais postos com atendimento 24 horas. (MAM)

MELHORIAS - João Dib (PP) disse que os avanços obtidos pela administração Fogaça são visíveis na cidade. Citou como exemplo a conclusão do conduto forçado Álvaro Chaves, iniciado na gestão do prefeito Guilherme Socias Villella. O vereador ressaltou o sucesso da prefeitura na obtenção de financiamento de R$ 92 milhões para realizar o Programa Integrado Socioambiental (Pisa). "A prefeitura está conseguindo recursos para executar obras de saneamento que vão melhorar a vida da cidade. Com a conclusão do Pisa, 77% do esgoto da cidade serão tratados." (MAM)

DÍVIDA – Carlos Todeschini (PT) afirmou que mentem quando informam que o Partido dos Trabalhadores deixou a prefeitura endividada. Conforme Todeschini a dívida deixada pelo PT foi de R$ 75 milhões: "Em um orçamento de R$ 2 bilhões, a dívida poderia ter sido sanada em 9 dias". Com relação a perda do crédito internacional da prefeitura, Todeschini  afirmou ser mentira. "O que ocorreu foram contratos anteriores sem a devida quitação". Todeschini disse também que as obras terminadas ou em andamento do atual governo não pertencem à esta gestão, mas são empreendimentos programadas por governos anteriores. (RT)

Regina Tubino Pereira (reg. prof. 5607)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)
Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)