Plenário

Grande Expediente e Comunicações

Na sessão ordinária desta quinta-feira (30/8), vereadores e vereadoras trataram dos seguintes assuntos nos períodos de Grande Expediente e Comunicações:

AMBIENTAL - Carlos Comassetto (PT) pediu uma reflexão sobre a falta de política ambiental na cidade: "A Capital está regredindo nesse setor. Porto Alegre deixou de fazer parte do Comitê Mundial das Cidades por não estar cumprindo com as normas internacionais de política ambiental". O vereador considerou o secretário Beto Moesch responsável por esse fato. Citou destruição e crimes ambientais que vêm sendo registrados nos últimos anos, como o recente corte de árvores nativas na Rua Corte Real. “Tudo pela arrogância e prepotência do secretário Beto Moesch”, afirmou. (VBM)

PEDREIROS - Guilherme Barbosa (PT) falou sobre a visita do presidente Lula ao Rio Grande do Sul, na semana passada, quando anunciou a liberação de R$ 1,67 bilhão. “É um montante que nunca foi destinado ao Estado e que será aplicado em saneamento e habitação popular” afirmou. Argumentou que a confiança no país e a estabilização econômica motivaram a Caixa Econômica Federal a ampliar para 30 anos o prazo de financiamento da casa própria. “Se a economia continuar crescendo, faltarão pedreiros". (VBM)  

CAMELÔS - Adeli sell (PT) fez uma retrospectiva sobre a aprovação do projeto que criou  o Centro Popular de Compras. Disse que o governo havia manifestado inicialmente a preocupação de resolver o problema de 800 camelôs. "Mas, no entanto, está incluindo como âncoras do local uma farmácia, um banco e área de alimentação. Os ambulantes e os feirantes, muitos deles cegos, estão sendo preteridos, praticamente forçados a se retirarem." Informou que os comerciantes do entorno entregaram documentação ao Ministério Público para avaliar o impacto de vizinhança. (VBM)

BALTAZAR - Alceu Brasinha (PTB) manifestou sua alegria pelo reinício das obras da Avenida Baltazar de Oliveira Garcia: "A governadora começou antes do tempo que havia prometido, mas já tem gente torcendo para não dar certo.” Também falou sobre o governo Fogaça e comparou sua equipe ao futebol. "Em todas as posições, há bons jogadores." Citou o secretário municipal da Produção, Indústria e Comércio, Idenir Cecchim, como um ponta direita, assim como o secretário do Meio Ambiente, Beto Moesch. Afirmou que também na área do recolhimento do lixo, a cidade está melhorando e destacou, ainda, a entrega de quatro mil moradias populares. (VBM)  

PSF - Aldacir Oliboni (PT) disse que os trabalhadores da área de saúde estão de luto por causa das decisões da prefeitura em relação aos Postos de Saúde da Família (PSFs). Afirmou que a decisão do Tribunal de Contas do Estado liberando o contrato entre a Sollus e a prefeitura, para contratação de funcionários, trouxe preocupação aos trabalhadores. Oliboni espera que o Ministério Público faça um Termo de Ajuste de Conduta com o Executivo para garantir os serviços nos PSFs. (MAM)

PRÉDIOS - Bernardino Vendruscolo (PMDB) apresentou fotos de dois prédios localizados na rua Marechal Floriano, números 300 e 520. Segundo ele, ambos podem cair a qualquer momento, colocando em risco a vida de quem passa por ali. Conforme o vereador, há mais de um ano ele fez a mesma denúncia e até agora nada foi feito. "Um dos prédios, no número 300, está amarrado para que a fachada não caia para a rua." (MAM)

PIOR - Mário Fraga (PDT) disse que há uma parcela de vereadores da Casa que aposta no quanto pior, melhor. Afirmou que este grupo, por exemplo, estava contente com o impasse criado nos PSFs para a contratação de uma nova empresa para administrar o programa. "Disseram que a empresa contratada não era lícita. Mas o TCE liberou o contrato. Será que o TCE liberaria um convênio com uma empresa suspeita?" (MAM)

MÉDICOS - João Dib (PP) disse que defende a realização de concurso para a contratação de funcionários para os PSFs. Questionou, porém, se os médicos, por exemplo, aceitariam fazer concurso para receber um salário básico de R$ 1.400,00. "Hoje, os médicos contratados pelo convênio recebem R$ 5.600,00." Dib lamentou também a politização em torno do tema. "Na semana passada, o vereador Oliboni lotou as galerias da Câmara para que o secretário da Saúde fosse vaiado." (MAM)

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Vítor Bley de Moraes (reg.prof. 5495)