Plenário

Lideranças

Durante sessão ordinária realizada nesta quarta-feira (11/3) os vereadores da Capital trataram dos seguintes assuntos em tempo de Lideranças:

TEMPORÁRIOS – Sofia Cavedon (PT) criticou a seleção para contratos temporários de professor na rede municipal de ensino por parte da Secretaria Municipal de Educação (Smed). Ela apontou que a seleção entre os cinco mil inscritos será feita com entrevistas e prova de títulos. “As aulas começaram dia 5, e este processo só inicia na próxima sexta-feira. Se o governo tivesse utilizado a lista do concurso público não teríamos este problema”, criticou Sofia. A vereadora declarou que levou o caso ao Ministério Público e que a prefeitura solicitou mais prazo para responder os questionamentos. (LO)

ABORTO – Dr. Thiago Duarte (PDT) trouxe à tribuna preocupação sobre o aborto. Segundo ele, a falta de fornecimento de métodos anticoncepcionais às comunidades mais carentes ocasiona casos de abortos clandestinos. “Já tivemos atendimentos, na Restinga, de mulheres que utilizam agulha de crochê para interromper a gestação. Se estas mulheres não utilizarem contraceptivos o aborto vai continuar a ser usado como método anticoncepcional”, declarou. Thiago informou que as mulheres das populações mais carentes são as que mais sofrem com o aborto clandestino. (LO)

TEMPORÁRIOS II – Airto Ferronato (PSB) disse que também recebeu informações sobre o concurso da prefeitura de Porto Alegre para professores da rede municipal. Ferronato citou o caso de uma candidata que se sentiu prejudicada por ter sido alterada, após a realização da prova do concurso, uma alteração no edital em relação ao peso das provas. “São críticas as normas sobre o processo de seleção. Esta pessoa disse que em razão de títulos ficaria em posição positiva no concurso, mas que a alteração de percentuais de pontuação teria lhe prejudicado”, relatou. (LO)

PURIM – Valter Nagelstein (PMDB) registrou votos à comunidade israelita que nesta semana celebrou a data de Purim. Ele citou fatos históricos sobre esta data e leu trechos citados no Livro de Ester, pertencente ao Antigo Testamento. O Purim tem origem no Antigo Testamento e é uma comemoração da vitória do povo judeu sobre o anti-semitismo. (LO)

CARREFOUR – Alceu Brasinha (PTB) defendeu os pequenos e médios empresários, que, segundo ele, passam muito trabalho por culpa dos “grandões, que fazem megaempreendimentos e destroem os pequenos à sua volta”. Brasinha citou novamente o hipermercado Carrefour, que “não dá emprego nem pra empacotador. Se querem se espelhar em matéria de supermercados, olhem pro Zaffari, que ajuda Porto Alegre, tem tradição e qualidade”. O Carrefour, conforme avaliação do vereador: "Tem péssimo atendimento, faz mal para cidade e para o Estado". (CK)

PIB – Engenheiro Comassetto (PT) falou, “em nome da oposição local em Porto Alegre, e em nome da situação em nível nacional”, sobre o que considera o tema principal anunciado na imprensa ontem (10/3) – a análise da crise e os resultados da economia brasileira. Comassetto anunciou que o Brasil teve crescimento de 5,1% do PIB em 2008. “Essa conjuntura nos coloca, até o momento, como o segundo país que mais cresceu no mundo, atrás apenas da China e à frente de todos os países da Europa”, disse. Segundo o vereador, esse crescimento deveu-se ao “vigor da economia brasileira diante da crise mundial”. (CK)

PIB II – Luiz Braz (PSDB) discordou dos dados colocados pelo Engenheiro Comassetto (PT). “A previsão de crescimento para 2009 e é zero”, disse. Braz afirmou que o Brasil cresceu no PIB em 2008 porque o presidente da República, “de uma forma sábia”, fez com que o crédito ficasse bastante alargado. Segundo o vereador, as pessoas com dinheiro na mão saíram “comprando tudo”, as empresas montaram grandes parques de produção e isso teria aumentado o PIB. “Agora, o Lula, vendo a previsão de porcentagem zero de crescimento para 2009, resolveu dar mais 10% de margem de endividamento aos aposentados. É uma armadilha, o presidente está construindo uma nação sem futuro”, disse. (CK)

PIB III – João Antonio Dib (PP) afirmou ter assistido ontem (10/3) à transmissão da sessão plenária do Senado e que “os números ali informados são diferentes do que os que o vereador Engenheiro Comassetto (PT) aqui nos colocou”. Dib disse ter ficado impressionado com as dificuldades do País, citando o exemplo da saúde. “O mesmo presidente que anuncia que as coisas estão bem, foi o presidente que impediu a regulamentação de emenda que trata do aumento dos investimentos na área da saúde". “Enrolaram a votação, chegou no final do ano e vieram as eleições, resolveram deixar pra depois, já estamos no terceiro mês do ano e eles não querem de jeito nenhum regulamentar”, afirmou. (CK)

Carla Kunze (reg. prof. 13515)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)