Plenário

Lideranças

No período de Lideranças desta segunda-feira (16/2), os vereadores da Câmara Municipal trataram dos seguintes assuntos:

TRÂNSITO – Ervino Besson (PDT) comentou a imprudência dos motoristas de carros e ônibus no Estado. Segundo ele, é assustador o número de vítimas fatais nos últimos meses. “Os motoristas não respeitam o limite de velocidade nas estradas e ruas, dizimando famílias inteiras”, ressaltou. Para Besson, esses fatos estão ocorrendo pela falta de fiscalização dos poderes competentes e pela falta de responsabilidade dos condutores dos veículos que os utilizam sem preocupação com punições. (RT)

ESCOLAS – João Antonio Dib (PP) disse estar satisfeito com a resposta a um pedido de providências seu feito à Secretaria Municipal da Educação (Smed), apesar da demora, que estuda a proposição de turno inverso nas escolas. Segundo Dib, a Smed adotará em mais 30 escolas o turno inverso, o que possibilitará a um grupo maior de crianças a inclusão social. Conforme o vereador, essa medida atende a uma necessidade das crianças que, muitas vezes, não têm com que se alimentar e é uma forma de ocupação para que não fiquem soltas nas ruas. (RT)

LEGALIZAÇÃO – Na opinião do vereador Nilo Santos (PTB), a proposta da legalização da maconha é um absurdo. “O Brasil precisa se preocupar com outros programas para tirar os usuários de drogas das ruas”, ressaltou. Para ele, o único beneficiário, caso ocorra a legalização, é o próprio traficante, que passa a ganhar mais de uma forma legal. "Hoje,  os  governantes precisam se preocupar com as crianças e os adolescentes praticando esportes, frequentando as escolas nas comunidades carentes e não com a legalização de uma droga", declarou. (RT)

YEDA – Pedro Ruas (PSOL) respondeu críticas do vereador Mário Manfro sobre campanha de seu partido com o título “PSOL exige: fora Yeda”. Ruas disse que a legenda tem uma linha definida sobre “os problemas gravíssimos no Detran” que são analisados pela Justiça. O parlamentar alega que o PSOL não faz campanha clandestina ou ilegal. “Somos o único partido que formalizou na Assembleia um pedido de impedimento da governadora. Estamos no nosso direito de opinião e de acordo com a Constituição”, analisou. (LO)

YEDA II – Luiz Braz (PSDB) disse que a governadora Yeda teve averiguado supostos problemas com a compra da uma Casa e que o Ministério Público não encontrou ilicitude.
“Assim também outras acusações que são feitas e ela que não podem ser imputadas sem investigação. Podem ser feitas críticas políticas, como por exemplo a questão da educação que não tem o percentual exigido por lei”, declarou. Braz ponderou que esta questão também não é cumprida nas outras esferas públicas. “Temos que somar forças para que os problemas que estão por aí – e que estão concentrados na educação – sejam resolvidos”, opinou. (LO)

YEDA III – Maria Celeste (PT) diz que o tema da governadora Yeda é persistente e ressaltou o orçamento da educação no Estado. “Quando se faz da propaganda do ‘déficit zero’ não se explica o custo que isto significa para o Rio Grande do Sul. Ela não diz que isto foi à custa do corte no custeio de serviços básico ao Estado”, criticou. Segundo Celeste, os percentuais exigidos não foram atingidos tanto na área da educação como na saúde. “Este é um governo que não dialoga com os sindicatos. É um governo rançoso e autoritário. Um governo que não investe em área básicas”, finalizou. (LO)

YEDA IV – Reginaldo Pujol (DEM) destacou que, conforme notícias na mídia, os sindicatos envolvidos na campanha com críticas a Yeda geraram “um fato que uniu os partidos políticos, o que antes não se admitia, para levar  solidariedade à governadora”. Pujol disse não acreditar em dogmas daqueles que pensam “que está tudo certo ou tudo errado". "O Cpers fez está péssima campanha que gerou um fato que não se imaginava nestes anos do governo. Foi uma campanha difamatória que uniu partidos como o Democratas, que mesmo com o vice-governador eleito, não faz parte do governo.” Para o parlamentar, a legenda dele surpreendeu o Rio Grande do Sul em não ficar calado sobre a campanha contra Yeda. (LO)

Regina Tubino Pereira (reg. prof. 5607)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)