Plenário

Lideranças

No período de lideranças da sessão ordinária desta quarta-feira (10/12), os vereadores trataram dos seguintes assuntos:

DIREITOS– João Dib (PP) lembrou a comemoração, nesta quarta-feira, dos 60 anos da declaração da Carta Universal dos Direitos Humanos. "A miséria, a fome e falta de moradia permanecem e os direitos não estão sendo cumpridos". Para o vereador bastaria que o homem cumprisse os seus deveres para que os direitos fossem assegurados. "Esses problemas estão ocorrendo porque os que assinaram esta carta estão espalhando a miséria pelo mundo". Dib acredita que “o direito nasce do dever. O mundo seria bem melhor se ninguém precisasse reclamar seus direitos”. (RT)

DIREITOS II – Conforme Adeli Sell (PT), os direitos do cidadão são moradia, alimentação e o respeito com o próximo. "Hoje ainda existe discriminação com o próximo, e o primeiro a não cumprir é o comandante da Brigada Militar que, antes de averiguar se ocorreu algum delito, já desconfia e age com comportamento inadequado". Segundo Adeli, os direitos humanos devem ser defendido permanentemente. Com relação a veto do prefeito José Fogaça ao projeto do Pontal do Estaleiro, Adeli disse entende que na justificativa falta análise da constitucionalidade ou de um fato contrário ao interesse público, o que não ocorreu. (RT)

PEDÁGIO – Alceu Brasinha (PTB) afirmou achar um absurdo pagar pedágio para andar nas estradas. "O pagamento do IPVA é suficiente, e deveria ser abatido nos postos de pedágio". Para o vereador o contribuinte paga muito caro para manter seus compromissos em dia. Brasinha sugeriu que as pessoas não andem mais de carro: "Só assim não pagarão pedágio". (RT)

CEITEC – Maristela Maffei (PCdoB) participou de audiência pública sobre a viabilidade de ampliação da energia para a implantação de pólo de indústrias do silício. "O governo do Estado e o CEITEC firmaram convênio que possibilitará a criação de duas estações  tecnológicas, com cursos profissionalizantes para os estudantes que estão esperando  oportunidades neste novo ramo da informática". De acordo com Maffei essa proposta possibilitará a criação do pólo tecnológico do silício na Lomba do Pinheiro. (RT)

OBRAS
- José Ismael Heinen (DEM) disse que os vereadores deveriam aprovar os projetos das obras propostas pela dupla Gre-Nal. Na sua opinião, os ambientalistas contrários a estas construções e ao Pontal do Estaleiro estão atrasados no tempo, pois os três projetos, conforme ressaltou, contribuirão para o desenvolvimento da cidade e se transformarão em pontos turísticos. Segundo Heinen, os empreendimentos ainda trariam mais arrecadação de impostos, "como quer o governo Lula, para gastar mais na campanha da Dilma". (CB)

DIREITOS III - Referindo-se ao Dia Mundial dos Direitos Humanos, Haroldo de Souza (PMDB) afirmou que "os deveres devem anteceder os direitos" e defendeu o Coronel Mendes. "Suas atitudes têm o objetivo de proteger a sociedade", disse. Haroldo ainda abriu seu voto contra a candidatura de Dilma Roussef à Presidência da República, por ter participado da luta armada contra a ditadura. Lembrou que Dilma participou de assaltos a bancos, a um regimento militar e à casa do ex-governador Adhemar de Barros, entre outras ações. (CB)

DIREITOS IV - Carlos Comassetto (PT) destacou a importância de todos reafirmarem o compromisso com a defesa dos direitos humanos. De acordo com ele, o Dia Mundial dos Direitos Humanos deve ser de reflexão. "Tempos de barbárie nunca mais", disse. O vereador rebateu críticas a Dilma Roussef. Segundo Comassetto, por seu histórico de lutas contra a repressão e sua competência, a ministra está apta a ser presidente da República. (CB)     

FLANELINHAS - Ervino Besson (PDT) lamentou a ação dos flanelinhas na entrada e na saída dos jogos de futebol. "Várias pessoas me procuraram para relatar a audácia dos flanelinhas, que cobram R$ 20,00, nada menos", contou. Essa cobrança, segundo Besson, tem ocorrido em qualquer lugar das redondezas dos estádios. O vereador ainda lamentou o assalto a uma agência do Banco do Brasil na Avenida Otto Niemayer. "Os marginais estão tomando conta", disse. (CB)

PONTAL I - Luiz Braz (PSDB) disse que no mundo político há dois grupos de pessoas: as que atuam para tentar resolver os problemas da sociedade e as que agem para impedir que as soluções sejam obtidas. "Prefiro me filiar ao primeiro grupo", disse, para justificar sua posição favorável ao veto do prefeito José Fogaça ao projeto do Pontal do Estaleiro. Observou que o prefeito apenas atendeu a pedido dos próprios vereadores para que a matéria fosse avaliada pela população através de referendo. "A atitude de Fogaça foi de respeito à sociedade. Por isso, não podemos criticar alguém que está tentando ouvir a população." (MAM)

PONTAL II - Maristela Maffei (PCdoB) disse que seu partido apóia a decisão do prefeito José Fogaça de vetar o projeto do Pontal do Estaleiro. Defendeu o Executivo argumentando que Fogaça, ao apresentar o veto e propor a realização de um referendo popular sobre a matéria, apenas cumpriu o que um grupo de vereadores solicitou a ele. Maristela considera que há um exagero da bancada do PT ao criticar a atitude do prefeito. "Se tivermos que fazer crítica ao governo, vamos fazer. Mas neste caso Fogaça cumpriu rigorosamente o que foi acordado." (MAM)

PONTAL III - Professor Garcia (PMDB) observou que sempre foi contra o projeto do Pontal do Estaleiro e que ficou satisfeito com o veto apresentado pelo prefeito Fogaça. "Fui contra porque entendo que a cidade nunca autorizou moradias na orla do Guaíba. Quero um referendo para podermos derrubar este projeto." Para Garcia, há propostas que causam grande polêmica na cidade e que, por isso, necessitam de avaliação direta da sociedade. Lembrou que por causa de uma matéria polêmica (cercamento da Redenção) apresentou um projeto, que virou lei, prevendo plebiscito sobre o tema. "Há matérias que estão acima da Câmara por causar grande divisão na sociedade." (MAM)

Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Regina Tubino Pereira (reg. prof. 5607)
Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)