Plenário

Lideranças

No período de Lideranças da sessão plenária desta quarta-feira (4/3) os vereadores trataram dos seguintes assuntos:

PROCON - Waldir Canal (PRB) destacou o primeiro ano de funcionamento do Procon municipal de Porto Alegre. Observou que neste período o órgão registrou um grande índice de aproveitamento. "O Procon é um local que busca a harmonizaão das relações entre fornecedores e consumidores." Canal ainda se solidarizou com as famílias das vítimas de acidente com microônibus do município de Sobradinho, ocorrido na manhã de hoje. (MAM)

SAÚDE I - Aldacir Oliboni (PT) disse que o acidente que matou oito pessoas que se dirigiam a Porto Alegre em busca de atendimento médico hoje pela manhã reflete o descaso do governo do Estado com a saúde pública. Para ele, a falta de investimentos principalmente em hospitais do Interior faz com que habitantes das cidades pequenas sejam obrigados a viajar para conseguir atendimento. "Porto Alegre recebe mais de 50 ônibus do Interior diariamente", destacou. (MAM)

SAÚDE II - João Dib (PP) lamentou que Aldacir Oliboni (PT) tenha utilizado o acidente com microônibus que trazia pessoas doentes a Porto Alegre para criticar o governo estadual. Segundo ele, o culpado pela crise na saúde é o presidente Lula, que não distribui adequadamente as verbas para a saúde, sufocando municípios e estados. "O governo federal deveria repassar 10% da arrecadação para a saúde, mas não dá nem 4%."

SAÚDE III - Dr. Thiago Duarte (PDT) também lamentou que o acidente com microônibus de Sobradinho tenha sido utilizado politicamente para atacar os governos estadual e municipal. "Acidentes não dependem de partidos." O vereador defendeu o prefeito José Fogaça, que, segundo ele, foi quem mais chamou médicos concursados na história da cidade. "Foram chamados 132 profissionais. E há um novo concurso em andamento para contratar mais médicos e enfermeiros." (MAM)


SUPERÁVIT - Engenheiro Comassetto (PT) disse que, na análise das medidas do governo Yeda Crusius para conter a crise, os números anunciados não se sustentam por serem "nuvem de fumaça". Na sua opinião, não há superávit no governo do Estado, pois faltam investimentos: "A gestão de Yeda tem investido menos do que os mínimos constitucionais exigidos em saúde e educação". Comassetto também afirmou que somente para os postos de saúde de Porto Alegre o governo Yeda deve R$ 40 milhões e que houve um corte de R$ 700 milhões nas verbas para saneamento e de igual valor para a educação do Estado. (CB)

APRENDIZADO - Mário Manfro (PSDB) lamentou o conteúdo de discursos feitos da tribuna. Lembrou que, como vereador em primeiro mandato, tem muito o que aprender. "Mas tem muita coisa que eu não quero aprender", disse. Conforme Manfro, diversas falas nada têm a ver com Porto Alegre e parece que alguns parlamentares se esquecem de que os problemas de saúde apontados vêm de longa data, como as filas nos postos e a dificuldade para marcar consultas. "Estou abismado de como um déficit zero no Estado dói tanto", declarou. "Às vezes, me sinto um deputado estadual". (CB)

VELA - Toni Proença (PPS) elogiou proposta de Beto Moesch (PP) de oficializar o Salão Náutico do Mercosul. Lembrou que a Capital conta com diversas iniciativas que buscam a inclusão social pela vela, formando cidadãos através do esporte, como as da Esef, Belém Novo, Jangadeiros e Veleiros. Nessas atividades, ressaltou, meninos e meninas carentes praticam o esporte e também trabalham na construção e na adequação de embarcações. Proença lamentou, no entanto, que dois equipamentos para a prática da vela não estejam cumprindo seu papel: a Marina Pública, junto à Usina do Gasômetro, e o centro náutico do Bairro Humaitá. (CB)

ESPANCAMENTO -  Nilo Santos (PTB) afirmou que espancamento ocorrido embaixo da ponte da Avenida Azenha sobre a Ipiranga serve para calar quem ainda acha dispensável a presença da Brigada Militar nas abordagens da Fasc a sem-teto. "Alguns moradores de rua são pessoas que precisam do governo, mas há muitos bandidos, que atacam as pessoas e acabam cometendo atos como esse", declarou. Nilo lembrou que uma tragédia maior foi evitada somente porque um PM passava no local na hora do espancamento. (CB)

RUA - Reginaldo Pujol (Dem) disse não ter nenhum compromisso com governo do Estado, mas concordou haver excessos nas críticas. Também se solidarizou com o vereador Nilo Santos (PTB), que manifestou preocupação com problemas causados pelos moradores de rua na cidade. Pujol disse que a situação precisa ser controlada pelo poder público e defendeu que o Ministério Público aja para conter excessos cometidos pelos moradores de rua, como ocorre na Praça Daltro Filho, no Centro. (CS)

CHUVAS - João Pancinha (PMDB) reconheceu que obras de manutenção precisam ser feitas na cidade. Informou que o prefeito José Fogaça está hoje em Brasília buscando recursos para estes investimentos. Entre eles o reassentamento de cerca de 1480 casas que serão destinadas às famílias das Vilas Dique e Nazaré, permitindo a ampliação da pista do aeroporto. Serão buscados também, informou, recursos para o Pisa, que aumentará de 27% para 80% o tratamento de esgoto cloacal, e mais R$ 48 milhões para obras de drenagem. (CS)

DEP - Airto Ferronato (PSB) lembrou que, quando ocupou direção do DEP, recursos eram bastante escassos para o grande número de obras de drenagem na cidade. Relatou que o Orçamento Participativo sempre dava baixa pioridade às obras de drenagem e, por isso, decidiu fazer grandes projetos de drenagem. Segundo Ferronato, recursos foram obtidos para as obras do Conduto Alvaro Chaves, o projeto foi feito e a obra licitada. Cumprimentou governo pela obra, mas ressaltou que teve participação no seu planejamento. (CS)

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
 
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)