Plenário

Lideranças

Nilo Santos Foto: Elson Sempé Pedroso
Nilo Santos Foto: Elson Sempé Pedroso

Nos tempos de Liderança da sessão desta quinta-feira (8/3), os vereadores abordaram os seguintes temas:

RECLAMAÇÕES - Nilo Santos (PTB) disse que não é possível admitir que o vereador Adeli Sell (PT) utilize a morte de Eliseu Santos,  ex-secretário municipal da Saúde, para "fazer politicagem", culpando a Smov e a falta de iluminação pelo episódio. Nilo lembrou que o governo municipal do PT deixou uma dívida de R$ 50 milhões com a CEEE para o prefeito José Fogaça pagar. Conforme o vereador, a dívida teve de ser negociada para que a luz da cidade não fosse cortada. (CB)

BINGOS - Reginaldo Pujol (DEM) comemorou notícia publicada na página 8 do jornal O Sul afirmando que a legalização dos bingos é a maior prioridade dos deputados federais. Segundo Pujol, é um crime contra a economia popular manter os bingos fechados. Afirmou que a Caixa Federal tem mais de 20 jogos e que milhares de dólares saem do Brasil via apostas em cassinos estrangeiros feitas por brasileiros. Para Pujol os bingos devem ser regularizados, pois trazem emprego e recursos. (CB)

SAÚDE - O líder do governo, Valter Nagelstein (PMDB), disse que está "refém da mediocridade" da oposição, pois gostaria de abordar vários assuntos à tribuna, mas precisa se resumir a rebater acusações contra o Executivo. Conforme Nagelstein, o MPF mandou investigar o desvio de R$ 5,6 milhões e não de R$ 9,6 milhões da saúde a partir de solicitação feita pelo governo municipal. De acordo com o vereador, é uma obrigação do MPF mandar investigar. "Mas a oposição quer maquiar o fato, acha que é grave o MPF investigar, diz que o prefeito tá envolvido", lamentou. "A prefeitura é que foi vítima do Sollus." (CB)

SAÚDE II - Engenheiro Comassetto (PT) disse que a oposição tem procurado apoiar todos os projetos importantes para a cidade, mas observou que os vereadores de seu partido continuarão a fiscalizar o governo municipal. Para ele, no caso das verbas desviadas da saúde, reiterou que a Prefeitura não cumpriu as recomendações do Ministério Público sobre o contrato com o Instituto Sollus. "Mesmo após o alerta do Ministério Público, a Prefeitura manteve o contrato com a Sollus." Comassetto voltou a defender a instalação de uma CPI para investigar o caso. (MAM)

SAÚDE - Aldacir Oliboni (PT) destacou que a Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara tem o papel de contribuir e discutir as políticas de saúde para a Capital. Lembrando que muitas pessoas de outras cidades procuram os seviços de saúde do Município, disse que a rede municipal não consegue atender bem nem mesmo os próprios porto-alegrenses. Citou como exemplo o atendimento de saúde precário a região leste. O vereador afirmou ainda que o secretário municipal de Saúde deve ter boa relação com a Câmara Municipal e afinidade com a área de saúde. (CS)

Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)