Plenário

Lideranças

Pedro Ruas Foto: Lívia Stumpf
Pedro Ruas Foto: Lívia Stumpf

Os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes temas no tempo de Liderança da Sessão Ordinária desta segunda-feira (14/2):  

IMESF -Nilo Santos (PTB) disse que o projeto do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf) deverá criar regras somente para os bons servidores. “Só não vai ajudar os que não querem trabalhar” ressaltou. Na sua opinião, tem gente que não merece estar trabalhando na saúde do município. “Este projeto vai permitir que se substitua os que atendem mal o povo de Porto Alegre”. Salientou que conforme seu entendimento, com a aprovação do projeto, o gestor vai ter condições de contratar profissionais comprometidos com a vida das pessoas”. (RA)

IMESF II - Airto Ferronato (PSB) comunicou que vai votar contra a proposta do Imesf por entender que faltou mais discussão sobre a matéria. “Os conselhos municipal e estadual da Saúde são contra, para se ter uma ideia”, disse. Ferronato questionou como os parlamentares poderão votar um projeto que traça um novo caminho que se pretende dar para a estratégia da saúde da família dos porto-alegrenses. “Se o próprio prefeito conduziu mal a discussão”, considerou. Na sua opinião precisava uma proposta que tivesse no mínimo uma posição favorável da maioria da população de Porto Alegre. (RA)

TARIFAS - Pedro Ruas (Psol) reclamou do aumento abusivo das tarifas de ônibus em Porto Alegre e considerou uma desrespeito o prefeito José Fortunati não ter recebido a Cuthab para tratar da questão. "Buscamos a prefeitura junto com 29 entidades, mas não fomos atendidos". Segundo o vereador, há uma relação aburda entre os usuários de ônibus e os empresários de Porto Alegre. "Os empresários conseguem aumentar a tarifa sempre, pois o Executivo homologa o aumento sempre", frisou ao registrar que com o custo alto, o trabalhador só pode ir trabalhar e voltar pra casa sem poder passear, ir ao shopping e ir ao parque. (ES)

TARIFAS II - João Dib (PP) disse que os vereadores podem e devem analisar a planilha de cálculos que chega na Casa sempre que há um aumento da tarifa da passagem de ônibus. "Eu pergunto se todos os vereadores analisaram e olharam os números que estão nas planilhas, com os levantamentos que foram feitos para chegar no cálculo que chegaram, antes de reclarem e acusarem a prefeitura?", indagou o líder do governo. Segundo Dib, é errado os vereadores utilizarem o índice da inflação para comparar o aumento da passagem. "O índice é usado diferentemente para setores diferentes, não se calcula o mesmo índice para todas as áreas", afirmou. (ES)

FUNDAÇÃO - Mauro Pinheiro (PT) deixou claro que a bancada do PT está mais unida do que nunca e votará contra o projeto que cria o Imesf. "Não poderia ser diferente já que a cidade não melhora sua saúde pública e o caos está instalado", referiu-se. Para Pinheiro, antes de aprovar uma fundação como essa, é preciso averiguar fatos que ainda não foram solucionados, como os desvios feitos pelo Instituto Sollus e pela empresa Reação". De acordo com o vereador, a Câmara não pode aprovar a criação de uma fundação que não se sabe ao certo quanto vai custar aos cofres públicos. "Esse governo que aí está não tem crédito para fazer uma fundação para privatizar a saúde em Porto Alegre". (ES)

FUNDAÇÃO II - Pedro Ruas (PSOL) anunciou que hoje será decidido o futuro da saúde em Porto Alegre. "A criação dessa fundação vai proporcionar a terceirização e a contratação sem licitação dentro da coisa pública", informou ao reiterar que não vai dar para aceitar o"absurdo" proposto pelo Executivo. "Quero ver se vamos conseguir mostrar independência e capacidade para enfrentar essa fundação pública com direito privado". Para Ruas, os vereadores precisam mostrar que são sensíveis aos apelos da população. "Como podemos negligenciar o roubo aos cofres públicos pelo instituto sollus? Não é apenas um enfrentamento. É o futuro das pessoas que mais precisam de antedimento na saúde". (ES)

Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)