Plenário

Lideranças

No período destinado a Lideranças, na sessão plenária desta quarta-feira (4/7), os vereadores trataram dos seguintes assuntos:

LIXO - Adeli Sell (PT) criticou a prefeitura pela contratação de outra empresa para coleta de lixo. “Temos uma contratada que deve recolher a totalidade do lixo. Não vejo necessidade de outra”, disse. O vereador pediu que a base governista explicasse a contratação: “Há notícias de que a prefeitura não estaria efetuando o pagamento corretamente, por isto a necessidade de outra empresa”. De acordo com Adeli o lixo tomou conta da cidade. “O Centro, a Praça Rui Barbosa, as zonas Norte e Sul são verdadeiros lixões”. Pediu ainda o cumprimento do horário de recolhimento. “Se tem que ser de manhã, que o façam, pois evitarão que o lixo seja espalhado pelas calçadas”. (RA)

CRIANÇAS -  Nilo Santos (PTB) elogiou o prefeito José Fogaça por tentar resolver o problema de meninos e meninas que vivem em ruas da Cidade. Disse que quando o PT assumiu a prefeitura, há 18 anos, existiam 20 menores nas ruas. “Com Fogaça, já eram 637”, disse. O vereador lembrou que como presidente da Fasc foi criticado pela iniciativa que previa o recolhimento de crianças e adolescentes das ruas para abrigos, com tratamento psiquiátrico. “Não adianta recolher e não tratar.” Nilo destacou ainda o Abrigo Ingá Britta, localizado nas proximidades da Vila Cruzeiro. “O PT teve 16 anos para remover este abrigo das proximidades de fornecedores de drogas e não fez. Agora quer uma solução imediata”. (RA)

DIGITAL - Jocelin Azambuja (PMDB) disse ter lido notícia sobre a dificuldade de acesso de escolas públicas à rede digital. “São somente 30% das crianças com acesso, enquanto nas escolas privadas chega a 70%.” O vereador comentou o lançamento de jogo eletrônico, nesta semana, que estimula a violência. “É igual o que aconteceu com a doméstica no Rio de Janeiro. Não podemos permitir este tipo de jogo por aí”. Disse que está tentando aperfeiçoar a lei das Lan Houses, que não podem ser instaladas a menos de 500 metros de escolas. “Esta lei precisa de ajustes. Vamos tentar fazer com que a própria comunidade fiscalize este tipo de estabelecimento". (RA)

PACS - Márcio Bins Ely (PDT) falou sobre a interdição do PACS, pelo Cremers, na Vila Cruzeiro.  Disse que a Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) fez um trabalho de campo e acompanhou todo o processo, desde a interdição até a liberação, feita na noite desta terça-feira (4/7). “Há 40 dias visitamos o local e constatamos ser inviável o funcionamento”. Disse que dois motivos levaram ao fechamento do posto: “Questões de vigilância sanitária e a superlotação na rede de saúde da cidade, com hospitais lotados e incapacitados de receber a população, fazendo com que as pessoas ficassem hospitalizadas no posto”. Elogiou a atual administração que fez um trabalho emergencial, permitindo que parte do posto fosse reaberta. (RA)

INFORMÁTICA - Newton Braga Rosa (PP) falou sobre o Super Simples, Lei Federal aprovada em 2006."Ela reduz impostos e a burocracia e seus aspectos práticos começaram a vigorar na última segunda-feira, dia 2 de julho". Alertou que as empresas têm até 31 de julho para se enquadrarem e afirmou que seu objetivo é tirar da informalidade milhões de trabalhadores. "Dos 56 milhões de trabalhadores brasileiros, metade se encontra-se na informalidade, muitos em razão da burocracia para abrir um negócio ou pelos altos impostos vigentes". Rosa disse acreditar que este pode ser o primeiro passo para uma reforma trabalhista e tributária e destacou que em Porto Alegre foi realizado estudo para que as empresas de informática pudessem ser enquadradas no Simples. (VBM)

DMLU - Clênia Maranhão (PPS) informou que o DMLU está em dia com as empresas que estão cumprindo com o contrato. Disse que uma das empresas que não estava realizando os serviços combinados foi substituída por outra com carta-convite afim de não causar prejuízos à população da Capital. Outra questão referida foi questão envolvendo violência contra mulheres iranianas. Clênia lembrou que as vítimas estão sendo condenadas à prisão e a chicotadas por participarem de atos políticos pacíficos. “É preciso dar um basta nessa violência e na discriminação. Está havendo uma violação dos direitos humanos.” Pediu aos vereadores e vereadoras para assinarem Moção de Repúdio a ser encaminhada à Embaixada do Irã. (VBM)

CONGRESSO - Luiz Braz (PSDB) disse que a sociedade esperava que o Congresso produzisse as suas promessas de campanha, que acabou não acontecendo. Referia-se à Reforma Política. “Se a promessa não foi cumprida, que pelo menos haja um pouco de dignidade e que possamos, depois disso, resolver as grandes questões nacionais que a sociedade aguarda”. Lamentou que as disputas não poderão ser realizadas por novas regras. Também lamentou ameaça do presidente venezuelano Hugo Chávez de que se o Congresso Nacional não realizar o que o governo venezuelano está pedindo, a Venezuela não vai participar do Mercosul. “Isto demonstra a fraqueza dos nossos parlamentares”, concluiu. (VBM)

Regina Andrade (reg. prof. 8423)
Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)