Lideranças
Essas foram as manifestações em tempos de Liderança da tribuna da Câmara Municipal de Porto Alegre nesta segunda-feira (14/11).
BRIGADA - Elói Guimarães (PTB) saudou os soldados e oficiais da Brigada Militar presentes por ocasião da homenagem ao 174º aniversário da instituição. Segundo Elói, o batismo de fogo dos brigadianos foi a Revolução Farroupilha, em 1837, quando a força de segurança surgiu dentro do Estado do Rio Grande do Sul. Em sua opinião, ela exerceu diversos papéis durante a Proclamação da República, na Revolução de 30 e durante a Cadeia da Legalidade. "É uma função singular na segurança do país. Se trata de uma homenagem justa", sintetizou Elói. (FCC)
BRIGADA II - João Carlos Nedel (PP) criticou a benevolência de alguns setores da sociedade com relação ao tratamento dispensado aos criminosos. Nedel afirmou que enquanto a Brigada Militar prende pessoas em flagrante delito, alguns grupos fazem força para soltá-los por conta de uma legislação permissiva. Ele lamentou que a Brigada combata a criminalidade com rigor para mais adiante a justiça afrouxar a punição aos autores de delitos, inclusive os de natureza grave. (FCC)
SAÚDE - Aldacir Oliboni (PT) comentou a vinda do secretário da Saúde, Carlos Henrique Casartelli. Disse que há atrasos de projetos e relatou problemas no Hospital Independência, no Imesf, entre outros. "O Imesf atrasou porque não havia dotação orçamentária para renovar contrato com o Instituto de Cardiologia, absorver agentes de comunitários de saúde e lançar o edital do concurso público nos próximos dias", disse o vereador. "A realidade é que faltam médicos nos postos de atendimento." O vereador advertiu que o piso salarial previsto para o Imesf irá afugentar os médicos porque os valores são abaixo do que eles estão acostumados a receber. "Uma saída é comprar vagas nos hospitais filantrópicos como forma de cobrir a demanda", disse. (FCC)
PARTIDO - Nelcir Tessaro (PSD) explicou aos vereadores o andamento do novo partido do qual faz parte, o PSD. Segundo ele, já são dois governadores, dois senadores, 56 deputados federais, 107 deputados estaduais e mais de cinco mil vereadores e 559 prefeitos espalhados pelo Brasil. "Estamos muito felizes com o crescimento. Hoje são cerca de 150 mil filiados", afirmou ao anunciar que já existem registros de candidaturas para as eleições do ano que vem. "Vamos concorrer com candidatura própria em mais de 104 municípios", afirmou ao registrar que o PSD é um partido que veio para não ser oposição ou situação."Queremos fazer uma política diferenciada e construtiva". (ES)
PROCLAMAÇÃO - Luiz Braz (PSDB) disse que amanhã, 15 de novembro, o país comemora os 122 anos da Proclamação da República. Lembrou que todas as mortes que ocorreram até o episódio da Proclamação foram de pessoas que se doaram para que todos tivessem um país livre democrático, de igualdade, mas que até hoje não conseguimos atingir a república livre e democrática que almejamos. Acrescentou que a prova disso é que um ministro que deveria estar à serviço da sociedade, lutando para que na sua área, o trabalho, tivesse crescimento, novas oportunidades, e de qualificação, é apanhado em plena corrupção. Criticou, o que classificou de ditador, pela forma de que utilizou para dizer que não deixaria o ministério a não ser que fosse abatido à bala. (VBM)
DEMOCRACIA - João Antônio Dib (PP) disse que com a Proclamação da República, teoricamente, o país deveria ter democracia. Afirmou houve um período de democracia, mas que nos últimos nove anos isto não vem acontecendo. Observou que democracia pressupõe um legislativo independente, um judiciário ágil, o que não vem acontecendo. Destacou que, ao invés de democracia, o Brasil tem medidas provisórias. São de três a quatro medidas provisórias por semana e o congresso não tem de fiscalizar a execução das leis, acrescentou. (VBM)
Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)
Fernando Cibelli de Castro (reg. prof. 6881)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)