Plenário

Lideranças

Durante período de Lideranças da sessão ordinária desta segunda-feira (20/10), os vereadores trataram dos seguintes assuntos0:

REPRESSÃO - Margarete Moraes (PT) julgou lamentável ação da Brigada Militar e do coronel Paulo Mendes contra grevistas do Banrisul, no dia 16/10, na Praça da Alfândega. "Ao invés de encarar os chefões do tráfico, coronel Mendes prefere bater nos trabalhadores e esquece que a ditadura já acabou", disse. "O governo Yeda terá que pagar por isso". Margarete denunciou ainda que muitos cargos de confiança do atual governo Fogaça aparecem em suas propagandas na televisão. "Mostram como se fossem artistas, apoiando o prefeito Fogaça. Porto Alegre não pode aceitar". (TG)

FASC - João Antônio Dib (PP) discordou de Maria Celeste (PT) que, após homenagem aos 30 anos da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), considerou Porto Alegre estar pior e que as ruas estão cheias de crianças abandonadas. "Destes 30 anos, durante 16 a Fasc esteve sob o comando do PT. Até Comissão de Inquérito foi feita na Casa, em razão da Fasc, nesses período". Dib lembrou ainda que a deputada federal Maria do Rosário (PT/RS) disse que, enquanto vereadora, criou o Conselho Municipal do Transporte. "Antes de ela nascer, eu já era presidente do Conselho Municipal do Transporte", sustentou. (TG)

CRISE - Elói Guimarães (PTB) informou que, como integrante do Conselho Político do governo do Estado, participou de reunião no Palácio Piratini. Na ocasião, o economista Marcelo Portugal fez análise da crise internacional que se instalou nas últimas semanas. "Os países ingressarão em um período de dificuldades. Não se sabe o tamanho da crise, mas podemos avaliar que teremos recessão no ano que vem. É um dado preocupante com reflexos diretos e imediatos para Porto Alegre", observou. Elói garantiu que o governo do Estado está buscando formas de prevenção e soluções. (TG)

POSTURA - Luiz Braz (PSDB) elogiou a postura do coronel Paulo Mendes, da Brigada Militar, em ação contra os grevistas do Banrisul, na Praça da Alfândega, na última quinta-feira (16/10). "Essa deve ser a postura de todas as autoridades, a essa altura dos acontecimentos. Foi o excesso de liberdade pregado anteriormente por outros partidos que fez com que a nossa sociedade entrasse em ruína", avaliou. Para Braz, a fragmentação de famílias, o uso indiscriminado de drogas e a violência foram conseqüências desse excesso de liberdade. (TG)

CRÍTICAS I – Ervino Besson (PDT) questionou críticas feitas ao atual prefeito por Aldacir Oliboni (PT). “Se houve um prefeito que tratou os vereadores com respeito, independente do partido, foi o prefeito Fogaça. A crítica é injusta”, referiu-se Besson, no que diz respeito ao destrato a funcionários do quadro por questões ideológicas. “Esta afirmação não é verdadeira”. Também informou que no final de semana, no Amparo Santa Cruz, houve a escolha da rainha e princesas para a próxima Festa do Pêssego. “Podemos observar a alegria dos produtores, pois tiveram respaldo do governo para produzir”. (LO)

CRÍTICAS II – Maristela Maffei (PCdoB) disse que não é certo responsabilizar os movimentos sociais pela criminalização e problemas da sociedade, conforme disse Luiz Braz (PSDB). “Os meios não justificam os fins, nem com objetivos eleitorais. Isto não é bom para a sociedade, é uma barbárie e abuso de autoridade. Ele não consegue ter diálogo e é algo muito grave”, disse Maffei ao criticar o comandante-geral da BM, coronel Paulo Roberto Mendes. Ela ressaltou que armas e cavalos não servem para educar, e afirmou que “o Coronel Mendes usa do autoritarismo para torturar trabalhadores”. (LO)

CRÍTICAS III – Maria Celeste (PT) voltou à Tribuna para esclarecer que as críticas à ação da Brigada Militar não é contra a instituição, “mas sim ao comando e em especial ao coronel Paulo Roberto Mendes que tem usado abuso de autoridade no que diz respeito ao movimentos sociais”. Celeste questionou o que teriam feito de errado os bancários ao se dirigirem ao Palácio Piratini para protestarem. “Não dá para ver trabalhadores apanhando. O que precisamos é de mais de dois mil policiais para combater a criminalidade, o crime organizado e proteger os trabalhadores destes bandidos”, destacou a vereadora. (LO)

CRIANÇAS - Pela liderança de situação, Professor Garcia (PMDB) disse que Porto Alegre teve redução de 40% no número de crianças em situação de rua na atual gestão. "Está longe de ser o ideal, mas diminuiu." Segundo Garcia, mais de 40% delas são crianças que moram nas cidades da Região Metropolitana, e não especificamente em Porto Alegre. Ele destacou, no entanto, que o Poder Público não pode recolher crianças das ruas contra a vontade delas e lembrou que elas tem, nas ruas, o atrativo da liberdade que usufruem. Sobre possível denúncia de assédio moral na prefeitura, disse que governo não ter conhecimento sobre o assunto. (CS)

Taidje Gut (reg. prof. 13614)
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)