Lideranças

No período destinado às comunicações de lideranças, na sessão ordinária desta segunda-feira (22/11), os vereadores trataram dos seguintes temas:

LUTO - Dr. Thiago Duarte (PDT) disse que a região do Extremo-Sul da Capital, especialmente o Lami, está de luto pela morte de João Carlos Costa, o Joãozinho, líder comunitário da região. "Tombou um guerreiro", disse Dr. Thiago. Lembrou que João Carlos sofria de patologia neuro-muscular, diagnóstico feito há 12 anos, tendo se agregado outros problemas à doença com o passar do tempo. "Apesar da doença, nunca esmoreceu." O vereador lembrou que o líder comunitário havia participado ativamente da sua campanha eleitoral a vereador e foi o idealizador do Gabinete Regional do Lami, onde atuou até a última quinta-feira, vindo a falecer no sábado passado. "Foi um grande amigo, companheiro e colaborador." (CS)

SAÚDE - Aldacir Oliboni (PT) lamentou que a comunidade mais carente continua desassistida em muitas setores na área de saúde da Capital. Segundo ele, o Programa Saúde da Família (PSF) não avançou, poucas unidades de saúde foram inauguradas e não houve nenhum concurso público nos últimos anos. Além disso, disse Oliboni, muitas das unidades de saúde foram sucateadas, segundo teria constatado nas visitas que fez aos postos de saúde com a Cosmam. "Porto Alegre deve muito ainda no atendimento médico. As unidades não conseguem acessar a Central para marcar consultas. É preciso mais agilidade, segurança, presteza e respeito aos contribuintes que pagam impostos. (CS)

MOBILIDADE - Engenheiro Comassetto (PT) disse que é preciso que a Câmara faça um debate sobre a mobilidade urbana do Município, pois a cidade estaria com problemas viários a exemplo do que ocorre em São Paulo. Lembrou que O PDDUA prevê estratégias de mobilidade urbana, mas são necessários estudos que analisem o sistema viário existente, levando em conta a necessidade de qualificação do transporte público municipal. Comassetto afirmou que a frota de ônibus aumentou na última década, enquanto os lotações continuam em mesmo número. "O lotação com 21 lugares retira das ruas, no mínimo, 15 automóveis. O Centro tem de dar lugar para as pedovias e não para os veículos." (CS)

TRANSPORTE - João Antonio Dib (PP) lembrou que, quando assumiu a SMT pela primeira vez, se entusiasmou com o transporte da cidade. Ele contestou Comassetto, afirmando que o número de ônibus não cresceu em relação a década de 80, quando voltou à ser secretário municipal dos Transportes. "As lotações eram feitas com kombis de seis portas, e as pessoas ao descerem corriam risco de serem atropeladas. Eu modificava os itinerários para viabilizar continuidade dos serviços." Segundo Dib, o lotação de 21 lugares até a Restinga teria tarifa muito elevada, e a melhor opção seria o uso de transporte seletivo. "Tanto o seletivo quanto os lotações não têm paradas fixas, exceto na área central." (CS)

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)