Plenário

Lideranças

Os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes temas nos tempos de Liderança da sessão desta segunda-feira (6/6):

HUMAITÁ – Alceu Brasinha (PTB) disse que, assistindo à TV Câmara, ficou indignado com as afirmações da presidente da Câmara Municipal, Sofia Cavedon (PT), quando esta estava em visita ao bairro Humaitá. Segundo Brasinha, Sofia teria dito à comunidade que “o Grêmio é um intruso no Humaitá”, referindo-se à construção das novas instalações do clube.  “Gosto muito da vereadora, mas nisso discordo dela”, afirmou. “Fiquei muito chateado.” Conforme Brasinha, Sofia errou na afirmação. “Não vamos atirar pedra onde não devemos”, frisou. (CB)

DMLU – Paulinho Rubem Berta (PPS) elogiou o trabalho do setor Porto Seco do DMLU, especialmente à presteza, ao empenho e à boa vontade dos funcionários João Carlos Viegas de Freitas e Carlos dos Santos Pereira. De acordo com Paulinho, pessoas descuidadas com a cidade estavam colocando muito entulho de obra diretamente sobre as calçadas, o que o obrigou a recorrer ao DMLU, via CAR do Eixo Baltazar. O vereador contou que, no dia seguinte à solicitação, o trabalho de remoção dos entulhos começou a ser feito pelo DMLU.  (CB)

PALOCCI – Luiz Braz (PSDB) disse que estranhou o fato de nenhum vereador ter comentado a nova denúncia contra o ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, divulgada pela revista Veja, segundo a qual ele teria alugado uma casa em nome de um laranja. “Nem os vereadores mais combativos se manifestaram”, criticou. De acordo com Braz, por causa de “falcatruas como a de Palocci e seus asseclas” é que faltam recursos para áreas fundamentais como saúde e educação. “O ministro enriquece 20 vezes e não vejo indignação”, afirmou.  Para Braz, o fato de o governo federal não ter cobrado explicações do ministro deixa uma dúvida no ar. “Será que o governo também não está se beneficiando desse dinheiro?” (CB)

PALOCCI II – Pedro Ruas (PSOL) garantiu que seu partido está promovendo a campanha Fora, Palocci, tanto que mais de mil cartazes com essa frase foram colados no Centro – com sua ajuda e da vereadora Fernanda Melchionna (PSOL). Ruas também rebateu o pronunciamento de Luiz Braz (PSDB) lembrando que os tucanos José Serra e Aécio Neves estão defendendo Palocci. Na opinião de Ruas, Palocci é “um carreirista e arrivista de quinta” que deveria deixar o governo. “Esse cidadão não tem condições de andar solto, que dirá de ser ministro”, declarou. (CB)

MATEMÁTICA – Reginaldo Pujol (DEM) opinou não saber o que é mais grave: se as denúncias contra o ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, ou as informações de que o ministro da Educação irá apoiar um livro didático de matemática que diz que a subtração de quatro unidades de um total de dez é igual a sete unidades. Pujol adiantou que irá pedir 20 dias de prazo para concluir o relatório da CPI da Juventude porque está fotografando todos os documentos para a imprensa. "Quero ser meticuloso e entregar um material capaz de produzir transparência". (FCC)

DENÚNCIAS – Idenir Cecchim (PMDB) disse que repetidamente se discutem na Casa denúncias contra o governo federal e assinalou que o ex-presidente Lula continua influenciando o atual governo tendo exigido a liberação de licença ambiental para a Usina de Belo Monte. Alegou que as denúncias não param de chegar como a existência de um laranja que dá o nome para o aluguel do apartamento em que reside da família de Antônio Palocci. “E tem o filho do Lula que ficou muito mais do que vinte vezes mais rico. E tem o raio X da corrupção que começou no Sarney e continuou no Lula”. (FCC)

PARALISIA – Mauro Pinheiro (PT) disse entender ser preciso mudar o foco do debate na Câmara. Propôs, por exemplo, que se discutam as questões da CPI do Projovem.  “Foi André Fortes que pagou e recebeu todos os pedidos e a nota fiscal não apareceu até hoje”. E prosseguiu: “Pagaram cabos eleitorais de luxo e continuam se preocupando com o Palocci”. Segundo ele, uma série de projetos deixa de ser analisada no Legislativo enquanto a Câmara Municipal discute a crise política instalada em Brasília. “Aqui em Porto Alegre temos muitos problemas como a desorganização e falta de gestão na Secretaria da Juventude”. (FCC)

TRANQUILIDADE – DJ Cassiá (PTB) salientou que chegou à casa como base do governo e disse que se sente orgulhoso de manter essa condição iniciada na gestão José Fogaça e que continua com José Fortunati. “Primeiro porque o prefeito José Fogaça fez uma revolução em educação infantil”. Conforme Cassiá, o prefeito realizou uma série de obras nas comunidades pobres que criaram condições para que os pais e mães possam sair para trabalhar com tranqüilidade. (FCC)

ARRECADAÇÃO - Aldacir Oliboni (PT) cobrou do Executivo Municipal uma resposta sobre o dinheiro arrecadado pelos parquímetros na cidade. "Quero saber para onde vai esse dinheiro de 220 pontos com mais de 5 mil vagas na cidade", questionou. Para Oliboni, não se pode negar essa informação aos vereadores, pois são mais de 400 mil reais arrecadados por mês. "São estacionamentos públicos angariando recursos que poderiam ser destinados para a saúde, por exemplo. Acho injusto que recursos dessa grandeza não sejam direcionados para equipamentos públicos e suas melhorias", argumentou. (ES)

DISCUSSÕES - Dr. Thiago Duarte (PDT) comentou sobre as futuras reuniões que a Comissão de Saúde e Meio Ambiente vai fazer na Casa. Segundo Dr. Thiago, nesta terça-feira serão discutidos os postos de gasolinas, os alvarás provisórios e os resíduos oriundos destes locais. "É uma questão muito importante para a saúde das pessoas", afirmou. Além disso, convidou os demais vereadores a participarem da reunião que tratará sobre o papel do Hospital Parque Belém nas demandas emergenciais de Porto Alegre. "É uma instituição que já sofreu baques e que precisa ser resgatada com o nosso apoio". (ES)

Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Fernando Cibelli de Castro (reg. prof. 6881)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)