Plenário

Lideranças

Durante o período destinado às comunicações de Lideranças desta quarta-feira (1/8), na primeira sessão ordinária do segundo semestre, os vereadores trataram dos seguintes temas:

ATENDIMENTO – Dr. Goulart (PTB) disse sentir-se tolhido por não poder atender pacientes no Grupo Hospitalar Conceição que não estejam agendados, conforme determinação da direção. Na sua opinião, as filas para consultas, exames e cirurgias não se formam mais em frente aos hospitais e sim em suas casas. “As marcações são realizadas através de agendamento telefônico por estagiários que não conhecem a necessidade da consulta, e os pacientes ficam esperando o que não virá, a hora do atendimento”, afirmou. Para ele, todos os médicos devem atender quantos pacientes forem preciso. O parlamentar solicitou aos vereadores auxílio nessa luta, pois da forma como está, “a saúde vai morrer”.(RT)

SUEZ – José Ismael Heinen (Dem) homenageou a passagem dos 40 anos de retorno a suas casas dos Boinas Azuis, depois da missão de paz no Oriente Médio. Segundo o vereador, as Forças Armadas do Brasil participaram de lutas em busca de paz e do direito dos povos. Também afirmou que o país está acostumado em consertar o que errou e não se preocupa com o que pode acontecer: "Existe um sucateamento das Forças Armadas do país, enquanto o restante do mundo se arma". Para Heinen, o Brasil não pode “entregar as armas para os bandidos, mas precisa tomar providências e defender sua integridade”. (RT)

ESTADOS – João Antonio Dib (PP) criticou projeto em tramitação no Congresso Nacional com a finalidade de criar mais seis estados no Brasil. Na sua opinião, os congressistas deveriam se preocupar com a reforma política e tributária e não com a criação de novos estados: "Isso só criará mais despesas e facilitará a eleição de novos políticos".  Para Dib, o fundamental é a redução do número de deputados e senadores, pois os que existem, na sua opinião, já são suficientes para legislar. (RT)

FAMÍLIA – Dr. Raul (PMDB) manifestou apoio a médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes do Programa de Saúde da Família (PSF) que terão seus contratos rescindidos pelo Executivo municipal. Afirmou que esses profissionais podem ficar tranqüilos, pois, como disse, o secretário municipal de Saúde, Eliseu Santos, garantiu-lhe que poderão retomar suas atividades com intermédio de outra entidade após a rescisão do contrato com a Faurgs. Conforme Dr. Raul, a administração municipal não concordou com as taxas cobradas pela fundação. (CB)

ABANDONO – Adeli Sell (PT) solicitou que o Executivo fique atento às enormes filas na Secretaria Municipal da Fazenda provocadas por problemas na adequação do Super Simples. Também voltou a criticar o abandono de ruas e praças da Capital, que, na sua opinião, estão sujas e esburacadas. Citou o acúmulo de lixo na Rua Teixeira de Freitas, Morro Santo Antônio, e na Praça Otávio Rocha, no Centro. Adeli ainda criticou o fechamento de postos de saúde em bairro pobres e a ausência de fiscais da EPTC nas ruas. “Os serviços públicos estão a deus-dará”, lamentou. (CB)

CIDADE – Clênia Maranhão (PPS) recomendou a Adeli Sell (PT) acessar a página eletrônica da prefeitura para constatar as restaurações de praças e ruas empreendidas pela administração municipal. Segundo ela, Porto Alegre está longe do ideal, mas houve grandes avanços. Também comentou sua participação como representante da Câmara em ato solene que desencadeou o processo de realização da III Conferência das Cidades, que propõe um debate descentralizado de diversas questões. Clênia ainda elogiou a parceria entre a comunidade da Restinga e o Instituto Ronaldinho Gaúcho para atendimento de 300 crianças e adolescentes. (CB)

PROJETOS – Maristela Maffei (PCdoB) lamentou que veículo de comunicação da Capital tenha noticiado que ela não possui projeto em tramitação na Câmara. Segundo a vereadora, a informação deveria ter sido checada diretamente com ela, o que não ocorreu. Maristela lembrou que tem vários projetos protocolados, entre eles o que extingue o uso de sacolas plásticas nos supermercados. Lembrou que o plástico leva de 50 a 100 anos para se degradar na natureza. “Gostaria que o mesmo jornal publicasse isso para reparar o dano”, afirmou. Maristela lamentou o fato, garantindo também que trabalhou durante todo o período de recesso. (CB)

PLANO I - Luiz Braz (PSDB) cumprimentou a presidenta da Câmara Municipal, vereadora Maria Celeste (PT), e a Mesa Diretora pelas providências tomadas no sentido de mostrar à sociedade que a Câmara "faz política de modo diferente, com transparência". Braz salientou que os vereadores representam muito bem a sociedade porto-alegrense. O vereador, no entanto, manifestou preocupação quanto à eficácia das audiências públicas agendadas pelo Legislativo em oito regiões da Capital para discutir o Plano Diretor. Braz lamentou que a Secretaria Municipal do Planejamento esteja demorando a enviar o projeto à Casa, o que, segundo ele, poderá fazer com que as discussões feitas nas audiências "caiam no vazio". (CS)

PLANO II - Nereu D"Avila (PDT) destacou que durante o recesso, em julho, houve sempre presença de vereadores na Câmara. "Recesso não é sinônimo de férias." Sobre a revisão do Plano Diretor, Nereu lembrou que o prefeito José Fogaça prometeu entregar projeto à Câmara Municipal até o final de agosto. Tal como Luiz Braz, Nereu D"Ávila também manifestou dúvida quanto à eficácia das audiências programadas pela Câmara. "Não podemos ser vendedores de ilusões, não se conhece ainda o projeto que será enviado à Casa. O PDT considera açodada a decisão da Câmara em discutir a revisão do Plano antes de ter recebido o projeto do Executivo." Para ele, seria melhor aguardar a instalação da comissão de 12 vereadores que deverá tratar do tema. (CS)

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Regina Tubino Pereira (reg. prof. 5607)