Plenário

Lideranças

Em Lideranças, os vereadores trataram dos seguintes assuntos na sessão plenária desta quinta-feira (5/3):

CORRUPÇÃO I - Maria Celeste (PT) cobrou do PMDB uma posição clara sobre as denúncias de corrupção feitas pelo PSol contra a governadora Yeda Crusius. Observou que PMDB, PSDB, PPS e PTB se recusaram a assinar requerimento na Assembleia Legislativa solicitando documentos que provariam a corrupção no governo estadual. Celeste também considerou inaceitável pressões que estão sendo feitas contra os integrantes do PSol que denunciaram a corrupção. "Vamos perseguir a verdade e jamais aceitaremos pressão." (MAM)

CORRUPÇÃO II - Luiz Braz (PSDB) disse que a vereadora Maria Celeste (PT) deve estar fazendo "jogo de cena" quando cobra esclarecimentos sobre denúncias de corrupção no governo Yeda. Disse que não lembra de Celeste ter se pronunciado quando a corrupção atingiu seu próprio partido no episódio do mensalão. "Alguém que é contra a corrupção, tem de ser contra sempre, inclusive quando envolve seu partido. Do contrário, está fazendo jogo de cena." (MAM)

RUBEM BERTA - Paulinho Ruben Berta (PPS) lamentou que temas da cidade fiquem em segundo plano, enquanto os vereadores discutem temas como a corrupção. Para ele, bairros como o Rubem Berta precisam de mais atenção do poder público. Cobrou investimentos do governo federal, que, segundo ele, está colocando muito dinheiro nas favelas do Rio e não destina nenhuma verba para as vilas de Porto Alegre. "A comunidade está revitalizando o bairro, pintando os prédios, mas não há contrapartida do governo." (MAM)

PROVA - Para Valter Negelstein (PMDB) cabe a quem acusa o ônus da prova. Ao dizer isto, o vereador se referiu ao PSol que fez denúncias contra o governo Yeda Crusius e até o momento não provou o que disse. “Senão ficamos na esfera do denuncismo barato”, cobrou o parlamentar. Disse que caso as provas apareçam, será o primeiro a pedir providências contra o atual governo estadual. Na opinião de Negelstein quem acusa deve agir de forma responsável. Também falou sobre o Dia Internacional da Mulher, no próximo dia 8 de março. “Quero manifestar meu carinho e apreço por todas”. (RA)

CIDADES - Alceu Brasinha (PTB) disse que existem muitos problemas em Porto Alegre para serem debatidos na Câmara Municipal e criticou os vereadores que ocupam a tribuna para falar de outras cidades. Lembrou problemas que existiam na Avenida Baltazar de Oliveira Garcia e elogiou as melhorias realizadas na via pelas obras do governo do Estado. Sobre a audiência pública que será realizada hoje na Câmara para discutir o projeto do Pontal do Estaleiro, afirmou que "a hora é de saber quem deseja ver Porto Alegre avançar". Para Brasinha, o empreendimento alavancará muitos empregos e trará desenvolvimento para a cidade. (CS)

CALAR - Fernanda Melchionna (PSol) afirmou que "querem calar o PSol". A conclusão, disse ela, se baseia nas críticas recebidas pelo partido nos últimos dias. Segundo ela, o PSol acompanhou o caso denunciado durante um ano e 10 meses e exerceu "o direito democrático" de trazer denúncias a publico. Segundo ela, é dever de parlamentares, principalmente após a morte de Marcelo Cavalcante, denunciar "a quadrilha instalada no Piratini e que está saqueando cofres públicos". Observou que mesmo tendo direito a acionar o PSol na Justiça, o governo do Estado e outros acusados ainda não o fizeram. "O PSol não compactua com jogo sujo da política." (CS)

MULHER – Waldir Canal (PRB) registrou, em nome do partido, homenagem ao Dia Internacional da Mulher, que será comemorado neste domingo (8/3). “Não temos que dedicar esta data só para comemorar, mas para refletir a situação delas, e em especial à violência praticada”. Para Canal, há muitas mulheres que tomam o lugar de chefe de família, que também cumprem o papel de pai e que levam o alimento para dentro de casa. “Trouxe dados que compravam o aumento da violência, como em questões ligadas ao álcool e a problemas financeiros, que causam a desestruturação das famílias”, afirmou. (LO)

MARANHÃO – Mauro Zacher (PDT) lamentou a decisão do TSE de cassar o governador Jackson Lago, do Maranhão, e vice-presidente nacional do partido. “A bancada do PDT se solidariza com este político que levanta bandeiras importantes, como a dos trabalhadores e excluídos”. Segundo Zacher, o político enfrentou um conhecido clã político do Maranhão, que há muitos comanda aquele estado. “Ele foi cassado justamente pelas práticas que são características de seus opositores e que levaram o Maranhão a ser um dos estados mais pobres da nação”, criticou. O vereador ressaltou que em voto, dois ministros do TSE afirmaram que “não houve participação direta de Lago no caso e que houve testemunhas contraditórias”. (LO)

PONTAL – Reginaldo Pujol (DEM) disse que a audiência pública sobre o Pontal do Estaleiro, nesta quinta-feira (5/3), trará a comunidade à Câmara para conhecer o projeto e suas alterações. “Os vereadores também vão ouvir os presentes, que nem sempre são aquelas ideias expostas na tribuna pelos parlamentares”, colocou. Para Pujol, nenhum parlamentar pode se sentir tão seguro que não possa mudar alguma posição ao projeto. “Só não muda de opinião quem não tem. A consulta popular vai ampliar a decisão que a cidade tomará”, acrescentou ele. (LO)

PDDUA - Beto Moesch (PP) afirmou ter sido esclarecedora reunião do V Comar com a Comissão do PDDUA na manhã desta quinta-feira (5/3). “Estava aqui um militar fardado dizendo o que nós temos dito, que não se pode aprovar empreendimentos com alvará provisório, porque pode prejudicar a segurança do aeroporto. Ele foi aplaudido, mas quando nós dizemos isso aqui, quando falamos da necessidade de cuidado com o ar, da necessidade dos estudos de impacto ambiental, as pessoas riem de nós”. Segundo Moesch, todo dia aparecem na Câmara “mandatários e jornalistas dizendo que nossa preocupação com o ambiente é exagero”, completou. (CK)

LEITURA - Fernanda Melchionna (PSol) saudou a presença do vereador Lucio Barcellos (PSol), que assumiu hoje no lugar do vereador Pedro Ruas (PSol). Fernanda alertou para o fato de o ano letivo nas escolas municipais ter iniciado com falta de professores “e a prefeitura quer fazer contrato emergencial ao invés de buscar os aprovados em concurso público”. A vereadora criticou ainda a estrutura das Casas de Leitura criadas pela secretaria municipal de Cultura, que estariam sendo operadas por membros das comunidades onde foram instaladas. Segundo Fernanda, o secretário Sergius Gonzaga não estaria respeitando lei federal que garante a profissão de bibliotecário. “Ele diz que contratar profissionais sairia um ‘catatau’ de dinheiro”, finalizou. (CK)

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Regina Andrade (reg. prof. 8423)
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)
Carla Kunze (reg. prof. 13515)