Sessão Extraordinária / Lideranças

No período de Lideranças da sessão extraordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre desta terça-feira (7/1), os parlamentares da Capital abordaram os seguintes tópicos:

HOMENAGEM - Jane Pilar (PT) homenageou sua familiar Ester Pilar Grossi, considerada uma referência política para a vereadora. Também reafirmou que seu mandato terá o objetivo de fiscalizar e contribuir na definição do orçamento, o qual deve ser elaborado em conjunto com as comunidades da cidade. "Nós vamos estar defendendo o controle social. É com democracia e participação que a gente caminha". (TP)

 

OPOSIÇÃO - Erick Dênil (PCdoB) se posicionou contra a substituição da Fasc pela Secretaria de Assistência Social. “Nós acreditamos que o caminho é a criação de uma secretaria, mas não da forma que foi colocada, sem discutir nem sequer com os trabalhadores da Fasc, que estão lá na ponta, que fazem o cadastro das pessoas no CRAS para que possam ter acesso aos direitos sociais concedidos.” Por fim, parabenizou a mobilização popular ocorrida na Casa durante a sessão extraordinária de ontem a respeito da alteração no conselho do DMAE. “Tenho certeza que a população defende que esse serviço tenha que ser 100% público, porque é desse jeito que vamos garantir água nas torneiras dos trabalhadores e trabalhadoras.” (RR)

 

NEGRITUDE - Karen Santos (PSOL) relembrou as ações de seu mandato durante o Mês da Consciência Negra no ano passado. “Uma das ações valorosas de nosso mandato em novembro foi a instalação da estátua Zumbi dos Palmares e a realização da Semana Municipal de Capoeira”. Para a vereadora, são duas ações que resgatam a memória e a história do povo negro em Porto Alegre. “Temos em Porto Alegre uma presença negra que merece ser valorizada no âmbito cultural, econômico e político”. (TP)

ZUCKERBERG - Fernanda Barth (PL) comemorou o fim da atuação das agências de fact checking no Facebook e Instagram. Para a vereadora, esta é uma conquista pelo direito à liberdade de expressão. “Zuckerberg vai às redes sociais e diz que, além de apoiar o futuro governo Trump, ele agora se dedica com afinco como mais um guerreiro na luta pela liberdade, contra a censura e o autoritarismo e pelo direito das pessoas de se informarem do jeito que quiserem.” (RR)

 

DMAE - Gilvani O Gringo (Republicanos) apresentou sua posição sobre o projeto de privatização do DMAE. Cobrou providências para o déficit de fornecimento de energia elétrica para o sistema de motores que alimenta as casas de bombas, ao que o vereador responsabiliza o Grupo Equatorial. Também relatou que há um quadro reduzido de operadores nas casas. “É importante dizer isso aqui, porque vão ocorrer novos alagamentos. O sistema de limpeza e de microdrenagem está ineficiente. Porto Alegre está em risco.” (TP)

 

HABITAÇÃO - André Machado (PP) informou que a Prefeitura iniciou a recuperação dos taludes do Arroio do Dilúvio e das rodovias e ciclovias. “Entendo que o Arroio do Dilúvio, a sua recuperação, faz parte de um grande processo que nós podemos ter de transformação do município de Porto Alegre.” Entre os temas que serão tratados na área municipal, destacou o projeto Vila do Idosos, que tem como objetivo incluir idosos em situação de vulnerabilidade nos programas de habitação social. “Esse programa é da modalidade aluguel social e, quando chegar a necessidade de apreciação do projeto nessa Câmara, espero que os vereadores e vereadoras o façam.” (RR)

 

ESQUERDA - Tiago Albrecht (Novo) comentou a decisão da empresa Meta de acabar com a política de fact checking. Para o vereador, esta é uma vitória contra a censura e a restrição da liberdade de opinião. Também falou da renúncia do primeiro-ministro do Canadá, das pesquisas de intenção de voto na Europa e da vitória do prefeito Melo, o que, segundo ele, demonstra a derrota da esquerda. “Viva a liberdade, viva a democracia. Ainda bem que Mark Zuckerberg acordou em tempo, os canadenses parecem acordar em tempo e em 2026 os brasileiros também devem”. (TP)

 

SERVIDORES - Aldacir Oliboni (PT) questionou os motivos da extinção da Fasc e o porquê de não informarem no projeto de lei para onde os servidores da instituição serão realocados. “Eles não fazem uma política de conhecimento ao servidor. Esses governos capitalistas não olham e não valorizam o servidor público, precarizam o serviço para que a população fale mal deles. Venho aqui para pressionar o governo para que ele possa perceber que deverá governar para todos e não só para os mais aquinhoados ” (RR)