Plenário

Sessão ordinária / Comunicações

Nos tempos de Comunicações da sessão desta segunda-feira (9/6), vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes assuntos:

ABDIAS - Delegado Cleiton (PDT) lamentou a morte de Fernandão e criticou um jornalista que, segundo ele, manifestou "preconceito com relação aos 36 vereadores e desrespeito com os 20% da população de Porto Alegre formados por negros". Segundo o vereador, o jornalista demonstrou desconhecimento ao criticar a escolha do nome de Abdias do Nascimento para o novo viaduto da Avenida Pinheiro Borda, a partir de lei de sua autoria. Conforme Cleiton, o jornalista disse que há nomes mais importantes e que seria preciso recorrer ao Google para saber quem é Abdias. O vereador lembrou que Abdias foi político, escritor de reconhecimento nacional e internacional e lutou pelo povo negro. Também lamentou que o mesmo jornalista tenha afirmado que há troca de favores entre os vereadores na aprovação de projetos. (CB)

MUNICIPÁRIOS - Jussara Cony (PCdoB) manifestou solidariedade ao Inter pela morte de Fernandão e ao vereador Delegado Cleiton (PDT) pela escolha do nome do viaduto da Pinheiro Borda. "Ao nomear o espaço de Abdias do Nascimento, resgata-se a história do povo negro", disse. Jussara também referiu-se ao trabalho da Frente Parlamentar sobre o Serviço Público, do Legislativo da Capital, que tem contribuído para o diálogo entre os municipários e o Executivo. A seu ver, houve avanços, como a "agilização dos planos de carreira e de saúde e a aprovação da Lei do Assédio". Ainda disse que há disposição dos servidores para a compensação das faltas e que a aceitação disso seria uma decisão estratégica que resultaria em ganho político para o gestor e para os trabalhadores. (CB)

ANIMAIS - Lourdes Sprenger (PMDB) fez um relato das atividades da Frente Parlamentar Porto Alegre sem Maus-Tratos aos Animais. De acordo com ela, há uma demanda reprimida muito grande da Seda, que foi convidada a prestar esclarecimentos à Frente. Em 2013, 2 mil pedidos ficaram pendentes e, em 2014, até agora, 1.145 solicitações estão sem atendimento. O secretário da pasta e o chefe da veterinária, segundo ela, explicaram que "a Seda atende a um universo pequeno frente à demanda monumental" e que o não-atendimento de protocolos resulta da limitação de recursos materiais e de pessoal. Conforme Lourdes, o secretário disse que a Seda só possui quatro equipes de fiscais com duas pessoas cada. A vereadora ainda contou que a Seda foi questionada sobre a ida de um veterinário a Tramandaí, mas o caso não foi bem esclarecido. "Se temos tantas demandas pendentes, por que ir a outra cidade?", indagou Lourdes, defendendo que a Seda priorize ações como a esterilização de animais. (CB)

Textos: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)