Sessão Ordinária / Comunicações e Lideranças

ALERTA - Bernardino Vendruscolo (PROS) afirmou que, enquanto constatar problemas em Porto Alegre, irá, primeiramente, alertar o governo municipal por meio dos discursos no plenário. "E se, mesmo assim, o problema não for resolvido, eu vou criticá-los até que algum representante do município me ouça." O vereador questionou se não há nenhum secretário do governo que esteja observando a questão do volume de lixo espalhado em diversas ruas da Capital. "Será que vai ser preciso cair uma chuva forte e entupir os bueiros para que o Executivo faça alguma coisa?", perguntou. (JD)

MORADIA - Sofia Cavedon (PT) afirmou que a reivindicação por moradia é uma das lutas mais legítimas da sociedade, pois envolve a dignidade dos seres humanos e suas famílias. "Somos parceiros na luta pelo fim do conflito que envolve a ocupação Marcos Klassmann", disse. A vereadora destacou também os 17 anos da Semana dos Direitos das Pessoas com Deficiência e afirmou que, quando não há estrutura suficiente para os cidadãos na cidade, é porque a própria sociedade está deficiente. "As ações em prol dos deficientes dá ânimo àqueles que necessitam de acessibilidade para se incluírem na sociedade", disse. (JD)

SEMANA – João Ezequiel (PSOL) comentou que seu pai também era portador de deficiência física e teve poliomelite. “Eu fico muito feliz que hoje, no Brasil, já conseguimos erradicar essa doença. Os profissionais de saúde, como eu, estão sempre empenhamos nessa causa. Aproveito para parabenizar o presidente do Comdepa, Rotechild Prestes, e dizer que ele me representa.” Sobre o despejo das famílias da Ocupação Marcos Klassmann, afirmou que a bancada do PSOL estará junto com essas famílias. “Precisamos apoiar a luta dessas pessoas que estão sendo despejadas. Mais de 700 famílias, entre idosos e jovens, ficarão sem direito à moradia”, concluiu. (MK)

LUTAS - Engenheiro Comassetto (PT) defendeu os direitos humanos e à moradia. “Temos uma grande luta que nós, dos Poderes Executivo e Legislativo, precisamos enfrentar. Existe a invisibilidade das pessoas com deficiência. Essas políticas públicas não chegam nas pessoas, sempre as mantém escondidas e fora da escola. No Brasil, cerca de 14% da população é considerada com deficiência, com anormalidades no funcionamento vital das pessoas.”, refletiu, acrescentando que a gestão passada aprovou o Plano Diretor de Acessibilidade do Município de Porto Alegre. “Este plano está muito aquém do que a sociedade merece. As calçadas da Capital continuam com barreiras físicas, sem rampas e estrutura adequada. Já avançamos fazendo a Lei, agora precisamos canalizar recursos.” (MK)

 

OCUPAÇÃO – Comentando a ameaça de despejo dos moradores da Ocupação Marcos Klassmann, Pedro Ruas (PSOL) afirmou que os vereadores têm o mesmo compromisso da inclusão social, independentemente de partido, seja oposição ou situação. “Vocês moram numa vila com um nome muito honrado. Eu sei que a situação de vocês é gravíssima. Contem conosco, a luta de vocês é justa. Queremos uma sociedade inclusiva. Quando o direito a moradia é negado, o direito à ocupação é natural”, complementou, dizendo que a luta das pessoas que têm necessidades especiais também tem o apoio da bancada do PSOL. (MK)

 

LUTA - Engenheiro Comassetto (PT) afirmou que, na história recente do Brasil, está acontecendo o maior programa habitacional do país. “Falta uma política habitacional que priorize a habitação de interesse social. Por que, em Porto Alegre, ainda não funciona a regularização fundiária?", questionou. Segundo ele, o programa já lançado pode financiar os projetos habitacionais, mas a responsabilidade de fazer a gestão precisa ser das entidades. "O Estatuto da Cidade prevê que os vazios urbanos podem pagar o IPTU progressivo. Uma cidade que respeita a cidadania não exclui as pessoas”, explicou. (MK)