Plenário

Sessão ordinária / Lideranças

No período destinado às comunicações de Lideranças, na sessão ordinária desta quarta-feira (17/12), os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes temas: 

DESPEDIDA - Pedro Ruas (PSOL) afirmou que está encerrando os seus trabalhos na Câmara Municipal, no ano de 2014. "Sempre tive orgulho de ser vereador de Porto Alegre por diversos motivos, entre os quais os momentos históricos que presenciei aqui, como a restituição de mandatos de vereadores cassados na ditadura militar e a abolição da escravatura por esta Casa, antes mesmo do governo brasileiro", disse. O vereador destacou as vezes que sofreu derrotas e celebrou vitórias na Câmara, mas afirmou que sempre teve a mesma vontade de trabalhar e que em seu trabalho sempre visou o uso do mandato como um instrumento de luta popular. "Vou honrar, a partir de agora, os votos que os cidadãos me confiaram, para colocar o meu trabalho em prática na Assembleia", destacou Ruas, que agradeceu a todos os colegas vereadores pelo aprendizado e os momentos de emoção. (JD) 

MUNICIPÁRIOS - Jussara Cony (PCdoB) cumprimentou os municipários presentes ao Plenário Otávio Rocha, na tarde desta quarta-feira. "Estamos passando por um momento delicado onde o futuro do trabalho público municipal está em cheque", disse. A vereadora ressaltou que as lutas do movimentos sindicais e dos trabalhadores não podem ser negadas e ignoradas por nenhuma instituição. "Temos que encontrar um denominador comum entre gestores e municipários, mas os salários dos servidores públicos não podem sofrer nenhum prejuízo, nenhum ônus", destacou Jussara, que afirmou ainda  que a prefeitura deve cumprir com os seus compromissos, principalmente quando estes dizem respeito aos trabalhadores. (JD)

MUNICIPÁRIOS 2 - Sofia Cavedon (PT) lamentou que os municipários tenham de se deslocar mais uma vez à Câmara Municipal. "Eles deveriam ter um final de ano tranquilo, mas no entanto estão aqui, mais uma vez, para garantir a manutenção dos seus dos seus salários", afirmou. A vereadora criticou a prefeitura e disse que o gestor municipal está barganhando os salários dos municipários, fazendo com que eles tenham de abrir mão de benefícios em prol da não diminuição dos salários. "Isto é um desrespeito e nós aqui da Câmara não vamos votar nada enquanto a prefeitura não enviar um projeto conciso e que não tire nenhum centavo dos trabalhadores municipais", concluiu. (JD) 

MUNICIPÁRIOS 3 - Airto Ferronato (PSB) disse que o enfoque do debate sobre o efeito cascata começa com o Ministério Público, que está à frente do processo que diz respeito ao efeito cascata no salário dos municipários. "Tenham absoluta certeza de que o Executivo e Câmara Municipal,  encontrando um denominador comum, encontrarão uma proposta que não prejudique os servidores públicos", disse. O vereador afirmou que, com a intermediação da Câmara, será possível chegar a um final positivo. Não votaremos nenhum projeto que traga qualquer perda salarial aos servidores públicos de Porto Alegre", concluiu. (JD) 

MUNICIPÁRIOS 4 – Cláudio Janta (SDD) referenciou a questão da interferência do Judiciário e Ministério Público nas relações de trabalho. “O MP nasceu para defender os direitos individuais do cidadão. Como um procurador do trabalho se propõe a mudar a vida de todos os municipários de Porto Alegre? Ele quer tirar o direito adquirido de cada servidor público. O procurador acaba com a vida dos servidores municipários e não presta conta para ninguém. Sendo que se os servidores receberam no seu contracheque por mais de cinco anos um valor e ninguém contestou, já é direito adquirido”, destacou Janta. (MK)

Texto: Juliana Demarco (estagiária de Jornalismo)
          Mariana Kruse (reg. prof. 12088)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)