Sessão ordinária / Grande Expediente e Lideranças
Nos períodos de Grande Expediente e Lideranças da sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre nesta segunda-feira (29/6), os vereadores discutiram os seguintes temas:
CAMPANHA - Marcelo Sgarbossa (PT) comentou a votação que será realizada nesta terça-feira (30/6) na Câmara dos Deputados sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 171,
que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. Para o vereador, a aprovação da
medida representaria a tentativa de solucionar de modo simplista um problema complexo.
Além desse tema, Marcelo anunciou o lançamento da campanha Sanciona, Fortunati, que
pretende tornar realidade o PL 205/2014, de autoria dele próprio, que prevê o fim da contratação por
parte do Executivo e do Legislativo de Porto Alegre de empresas que doaram para campanhas eleitorais.
"Temos nas nossas mãos a possibilidade de, por meio de uma lei municipal,
fazer boa parte da reforma política. Teríamos eleições diferentes em 2016", assegurou. (CV)
ELEVADOR - Paulo Brum (PTB) contou ter participado da inauguração de um novo elevador no Colégio Júlio de Castilhos, o Julinho. Na escola, estudantes com capacidade de locomoção reduzida enfrentavam problemas com os aparelhos antigos há pelo menos cinco anos. "Recebi o pedido de socorro de uma jovem cadeirante, a Jéssica, que relatou não conseguir frequentar as aulas por 15 dias em função dos problemas no elevador", lembrou o vereador, que também utiliza uma cadeira de rodas. Brum elogiou a prontidão e a rapidez na resolução do problema do secretário estadual de Educação, Vieira da Cunha, que, assim que visitou a escola, encomendou a compra do novo elevador. O vereador ainda comemorou a emenda aprovada no Plano Municipal de Educação que garante o atendimento de crianças e jovens com deficiência desde zero até os 21 anos, mais do que o previsto nos planos estadual e federal. (CV)
REDUÇÃO - Mônica Leal (PP) foi à tribuna para sinalizar seu apoio à PEC 171, que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. Conforme Mônica, o momento deve ser de discussão da proposta, que será votada nesta terça-feira (30/6). "O fato de, atualmente, 87% dos brasileiros serem favoráveis à medida, como constatou pesquisa do instituto Data Folha, sinaliza que a população está acuada, com medo, atrás das grades, andando de carro blindado", disse. "Todos vivemos sob a espada do crime organizado." A vereadora acredita que, com 16 anos, os jovens já possuem discernimento suficiente para saber o que é ou não errado. "Eles não se consideram crianças ou adolescentes na hora de colocar uma arma contra a cabeça de um pai de família", afirmou.(CV)
OFENSA - Recordando da votação do Plano Municipal de Educação, encerrada na madrugada do dia 25 de junho, Lourdes Sprenger (PMDB) disse ter sido atacada verbalmente pelo vereador Carlos Casartelli (PTB). Ela teria sido chamada de homofóbica. "A palavra dita cala fundo e não se esquece. Quando acusamos, temos que ter provas. Sempre procuro debater e discutir, não ficar atacando meus colegas", indicou. (CB)
Texto: Juliana Demarco (estagiária de Jornalismo)
Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)
Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)