Plenário

Sessão ordinária / Lideranças

Nos discursos de Lideranças da Sessão Plenária de hoje (6/6) os vereadores de Porto Alegre trataram dos seguintes temas:

ÁGUA I - Adeli Sell (PT) apresentou duas preocupações em relação ao Guaíba atualmente: bancos de areia formados pelas obras do Pisa e potabilidade da água. Segundo ele, a sinalição dos bancos instalada pelo Dmae não tem cabimento. "Duas ou três taquaras colocadas na água não resolvem o problema. Sobre a potabilidade, afirmou que toxinas presentes em uma das algas que proliferam no Guaíba podem fazer mal à saúde das pessoas. "Especialmente para quem tem problemas hepáticos e renais." (MAM)

ÁGUA II - João Dib (PP) respondeu a Adeli Sell (PT) e prometeu fazer contato com o diretor do Dmae para providenciar melhorias na sinalização dos bancos de areia. "Pelas palavras do vereador Adeli, creio que a sinalização atual não é a mais adequada." Quanto à potabilidade da água, garantiu que ela é própria ao consumo, apesar de ainda apresentar gosto. Conforme Dib, o tratamento da água do Guaíba é o que há de melhor entre as técnicas atualmente disponíveis. (MAM)

FORTUNATI - Airto Ferronato (PSB) disse que a posição manifestada ontem pelo prefeito José Fortunati para que o PDT saia da base aliada do governo do Estado demonstra que ele está interessado em disputar o Piratini em 2014. "É uma posição democrática mas que preocupa, pois sinaliza a possibilidade concreta de Fortunati estar já preparando sua tentativa de se eleger governador" antes de terminar seu mandato na Prefeitura, caso seja reeleito na Capital, afirmou Ferronato. (MAM)

VARGAS - Dr Thiago (PDT) comemorou anúncio hoje da direção do Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas de contratação de profissionais para a instituição. Conforme ele, entre os novos funcionários estão sete anestesistas, oito pediatras, dez gineco-obstetras e três emergencistas, além de 30 técnicos em enfermagem, 13 enfermeiras, farmacêuticos e bioquímicos. "Esta decisão da Prefeitura resgata as condições de atendimento do hospital e aponta para a reestruturação qualificada da instituição." (MAM)

ROUBO –Luiz Braz (PSDB) considerou aumento de alíquota previdenciária dos servidores estaduais, aprovada pela Assembléia Legislativa na terça-feira (5/6), de 11% para 13,25%, um roubo. “Os servidores devem estar de luto hoje” afirmou. Conforme o vereador, o governador Tarso Genro, para resolver seus problemas deveria tentar fazer algo diferente. “Mas, cometeu um crime contra os servidores que não tem como se defender”. O vereador disse ainda que o acontecido foi um recado para os administradores: “quando em situação de aperto, tomem dos funcionários”. (HP)
 
SERVIDORES - Sofia Cavedon (PT) solicitou que o governo municipal retome negociações com servidores da prefeitura de modo a contemplar todas as categorias. “Servidores de nível médio ficaram de fora”, lembrou Sofia ao se referir aos aumentos diferenciados concedidos pelo Executivo. “Cada vez que se mexe em um padrão se criam desigualdades.” A vereadora disse ainda, em relação ao aumento de alíquota previdenciária no Estado, que o governo pretendia diferente.  “O governo queria um aumento progressivo. Mas isso foi barrado na Justiça”. (HP)
 
PLANO – João Dib (PP) afirmou que, além dele, apenas os vereadores Luiz Braz (PSDB) e Elói Guimarães (PTB) poderia falar de plano de carreira e estatuto de servidores, já que foram os únicos que aprovaram texto elaborado pelos servidores, em 1985. “Quem começou a fazer alterações indevidas é quem agora critica a situação atual”. Dib lembrou que em 2003 o governo do PT cortou a reposição bimestral dos servidores: “mas relatório do Tribunal de Contas mostrou que índice prudencial em salários dos servidores nunca foi atingido pela prefeitura na época”. (HP)
 
CANDIDATOS – Nelcir Tessaro (PSD) disse ter lido em jornais críticas a um dos candidatos ao Executivo por ser jovem e por ficar em Brasília, exercendo mandato público, o que provocaria seu desconhecimento da Capital. “Fiquei surpreso. Muitos dos grandes personagens políticos de Porto Alegre ficaram em Brasília, mas conheciam bem nossa cidade.” Sobre a questão etária, Tessaro disse não ser possível penalizar uma pessoa pela pouca idade: “conheço muitos jovens que, aos 16 anos, estão em lutas políticas, pelo emprego e estudos”. (HP)
 
PRIVATIZAÇÃO - Fernanda Melchionna (PSOL) lamentou que a prefeitura continue a privatizar os espaços públicos de Porto Alegre. Segundo ela, o Araújo Viana terá 75% das datas gerenciadas por empresa privada. "Além disso, o Executivo restringiu o uso do Largo Glênio Peres para shows artísticos e feiras de artesãos. Cadê a liberdade garantida pela Constituição?", questionou. Para a gravar a situação, conforme afirmou, a prefeitura está autorizando a exploração de um espaço no parque da Redenção para implementar um estacionamento de carros, "incentivando ainda mais o uso de automóvel individual".
 
INSTITUTO - Professor Garcia (PMDB) disse que a área onde se encontra o Instituto Ronaldinho Gaúcho é uma área de excelência, por isso, deveria ser desapropriada para o município de Porto Alegre. "Aquele terreno é um dos melhores locais para a prática de esportes. E já que a família Assis deve vários tributos para a cidade, nada mais justo do que pagar parte da dívida com a área. A prefeitura precisa fazer isso", afirmou o vereador. Segundo ele, a cidade ganharia muito, pois jovens da periferia da zona sul e extremo sul seria beneficiados para praticar seus esportes. (ES)
 
INSTITUTO II - DJ Cassiá (PTB) também defendeu o uso da área do Instituto Ronaldinho como terreno público para desenvolvimento de atividades culturais e educacionais. Para o vereador, deve ser construído lá um centro de educação integral com o nome de Leonel Brizola. "Não quero ser pai de projeto nenhum, mas quero que os jovens tenham condições para usufruírem de um espaço de educação e de cultura de qualidade, ampliando seus horizontes, e traçando um futuro digno para suas vidas. (ES)
 
PROJETO - Paulinho Rubem Berta (PPS) fez um apelo para que os deputados estaduais na Assembleia Legislativa destranquem a pauta de votação para liberar área estadual onde se encontra uma Unidade Básica de Saúde. "O projeto transfere a área para o município e só assim o posto poderá ser aberto para o público. Infelizmente hoje a comunidade não pode usufruir do posto por causa de uma burocracia legislativa", criticou. Segundo o vereador, parece inclusive que o problema é da Câmara Municipal ou da prefeitura, que não agilizam a abertura da UBS. "Peço que os deputados votem de uma vez o projeto."(ES)

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)