Plenário

Sessão ordinária / Lideranças

Nos discursos de Lideranças na sessão plenária desta segunda-feira (10/6), os vereadores de Porto Alegre trataram dos seguintes assuntos:

EDUCAÇÃO I - Sofia Cavedon (PT) falou sobre a falta de vagas para turmas de Educação infantil e fundamental. “Na Escola Fundamental Monsenhor Leopoldo Neis, na região da Glória, a demanda de crianças é maior que o número de vagas que são oferecidas”, ressaltou. De acordo com a vereadora, a comunidade do entorno da escola está mobilizada e cobrando atitudes do governo do Estado. “Estamos acompanhando esta luta para que o governo priorize o que ainda não priorizou, precisamos de condições melhores para a educação”, afirmou. (TA)

EDUCAÇÃO II - Mário Fraga (PDT)  criticou a vereadora Sofia Cavedon (PT). “A vereadora fala de educação de um jeito que faz parecer que tudo está errado”, afirmou. De acordo com o vereador, a Escola Fundamental Monsenhor Leopoldo Neis é mantida pela prefeitura de Porto Alegre, “uma escola que está terminando não pode abrir novas vagas. Entretanto, enquanto não houver uma nova escola, a Leopoldo Neis não será fechada, esta é uma garantia do governo”, ressaltou. (TA)

ESPORTE - Tarciso Flecha Negra (PSD) falou sobre a inclusão das crianças na educação por meio do esporte. “Quero pedir aos organizadores da Copa do Mundo, responsáveis pelos jogos que acontecerão em Porto Alegre, que escolham os alunos mais disciplinados para entrar em campo junto com as seleções”. De acordo com o vereador, a proposta visa a inclusão social de crianças que moram na periferia. “É a oportunidade destas crianças viverem a Copa do Mundo”, afirmou. (TA)

PROCEMPA I - Mauro Pinheiro (PT) leu dois documentos na tribuna. O primeiro deles em que a Prefeitura de Porto Alegre pede recursos para a Procempa para a impressão do livro de Eurico Salles, com vistas para a Copa do Mundo. “Mas parece que se arrependeram, uma vez que eles mudaram as informações contidas no documento original”, ironizou, ao ler, em seguida, outro documento, desta vez com informações diferentes. “Nós temos dois ofícios com o mesmo fim, com a mesma data, mas com informações diferentes. É uma brincadeira que se faz com dinheiro público. O problema não é só na Procempa, mas no Paço Municipal. É lá que está a corrupção”. (GF)

LIVRO - Sobre o contrato da Procempa com a empresa Impresul para a impressão de livros, Mauro Pinheiro (PT) disse que deseja que o Executivo municipal explique por que há dois ofícios com número e data iguais, apesar de tratarem do mesmo assunto. Segundo ele, algumas frases teriam sido retiradas do segundo ofício. "Suponho que tenha havido substituição de um ofício pelo outro, o que caracterizaria troca de documentos do processo. Não estou satisfeito com as explicações do governo." Para o vereador, a crise não é apenas na Procempa, mas no governo todo. "Se houve substituição de documentos, é crime." (CS)

PROCEMPA II - Alceu Brasinha (PTB) disse que Mauro Pinheiro (PT) "tem faro para ser policial". Brasinha questionou se Pinheiro faria o mesmo tipo de cobrança ao governo do PT, quando o partido governava a cidade. "Não há governo mais transparente do que o atual. Não há governante com mais vontade de resolver as coisas do que o prefeito José Fortunati. Foi o prefeito Fortunati que pediu a abertura de sindicância na Procempa." Segundo ele, o Executivo tem tranquilidade para esclarecer tudo. "O prefeito é transparente." (CS)

LIVRO II - Reginaldo Pujol (DEM) disse que a expectativa gerada por Mauro Pinheiro (PT), que havia prometido fazer uma grande revelação, acabou frustrada, pois se concluiu que a denúncia se resumia à questão envolvendo a impressão dos livros pela Procempa. Segundo Pujol, o livro publicado pela empresa Impresul seria entregue a pessoas que visitassem Porto Alegre, a fim de mostrar a elas como a cidade estava se preparando para a Copa 2014. "A impressão mais sofisticada tem valor financeiro maior. E a Impresul é uma empresa acima de qualquer suspeita." Pujol cumprimentou o prefeito por ter esclarecido o caso, tomando providências antes mesmo que as denúncias chegassem à Câmara. (CS)

Textos: Thamiriz Amado (estagiária de jornalismo)
   
Gustavo Ferenci (reg. prof. 14.303)
   Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Editor: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)