Sessão ordinária / Lideranças
No período destinado às comunicações de Lideranças, na sessão ordinária desta quarta-feira (17/9), os vereadores trataram dos seguintes temas:
VOTAÇÃO - O líder do governo, Mário Fraga (PDT), falou sobre a importância da votação de projetos na Câmara Municipal. Segundo ele, é justo que os vereadores se ausentem durante a votação. Alguns se ausentam, porém depois voltam. A oposição vota contra, no entanto dá quórum, disse. Durante seu discurso, Mário Fraga também elogiou os vereadores que, mesmo em campanha, compareceram à Casa. No final, também falou sobre a festa realizada na Igreja Nossa Senhora de Belém e da intenção de fazer um acampamento farroupilha na frente do local. (TA)
PROJETOS - O líder da oposição, Engenheiro Comassetto (PT), afirmou que a cidade de Porto Alegre está paralisada no que diz respeito à aprovação de projetos. É importante votar projetos para a Capital. É essencial que tenhamos quórum, afirmou. Comassetto também falou sobre a burocracia para que alguns projetos aconteçam. Devemos contribuir para que a cidade ganhe. Não dá para esperar durante quatro anos para que um projeto seja aprovado, destacou. (TA)
ACAMPAMENTO - Bernardino Vendruscolo (PROS) elogiou a proposta de criação de um acampamento farroupilha na Zona Sul, pois, de acordo com o vereador, muitos tradicionalistas residem no local. No entanto, para Vendruscolo, deve haver muito esforço para que o projeto aconteça. Se esperar pelo prefeito, não vai funcionar. Se depender do Executivo, só na outra encarnação, criticou. (TA)
RODOVIÁRIOS - Paulinho Motorista (PSB) falou dobre a eleição que escolherá o novo comando do Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre. Conforme o vereador, muitos rodoviários estão encontrando dificuldades para concorrer. Eu me interesso pela causa. Ainda me considero rodoviário, disse. Por fim, o vereador passou o resto de seu tempo na tribuna falando sobre o desrespeito no trânsito. Devemos evitar situações graves e respeitar os carros, as bicicletas e os motoqueiros, concluiu. (TA)
SAÚDE Clàudio Janta (SDD) criticou o secretário municipal da Saúde, Carlos Casartelli, que, segundo ele, teria fechado 38 leitos de emergência pediátrica e outros seis leitos na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Presidente Vargas. Janta ainda acusou o secretário de ter retirado o serviço de assistência social do Postão da Cruzeiro à noite. Janta conclamou os vereadores a, após as eleições, assinarem o pedido de instalação de uma CPI da Saúde na Capital. "É preciso uma discussão profunda da saúde em Porto Alegre. E faltam poucas assinaturas para a instalação da CPI." (CS)
SAÚDE II Comentando os investimentos do governo federal na área de saúde em Porto Alegre, Sofia Cavedon (PT) lembrou que foram inaugurados, recentemente, o Hospital da Restinga e a UPA na Zona Norte, que já estão construídos e funcionando. Também mencionou o começo das obras de ampliação do Hospital de Clínicas e a chegada de novos médicos pelo Programa Mais Médicos, mas observou que ainda recebe muitas reclamações da população quanto ao atendimento de saúde no Município. Sugeriu que a Câmara agende o comparecimento do secretário municipal Carlos Casartelli à Casa, a fim de prestar contas sobre a gestão da saúde. (CS)
SAÚDE III Alceu Brasinha (PTB) questionou os resultados das CPIs realizadas anteriormente pela Câmara Municipal. Criticou o discurso feito, à tribuna, por vereadores que se manifestaram favoravelmente à instalação de uma CPI da Saúde em Porto Alegre. Segundo ele, investigações deveriam ficar a cargo da Polícia, pois essa tarefa não seria competência dos vereadores. "CPI é para a Polícia, quem roubou tem de ser preso. Mas as CPIs não levam a lugar nenhum." (CS)
MENDES Idenir Cecchim (PMDB) saudou Pablo Mendes Ribeiro (PMDB), que assumiu interinamente a vereança em substituição ao vereador Professor Garcia (PMDB), que está em licença médica. Lembrou que o deputado Mendes Ribeiro Filho, pai de Pablo, é um político de "trajetória brilhante" e elogiou a atitude do vereador ao renunciar a uma nova candidatura para poder melhor atender ao pai, que está em tratamento de saúde. Cecchim disse ainda que a saúde do Município estaria melhor se o governo federal cumprisse o que prometeu. "A UPA na Zona Norte não tem funcionário para atender a população. O Município tem mais de R$ 50 milhões para receber do governo do Estado, que não repassa os recursos." (CS)
Texto: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Thamiriz Amado (estagiária de Jornalismo)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)