Sessão ordinária / Lideranças
Na sessão ordinária desta quinta-feira (31/10), vereadores e vereadoras falaram os seguintes assuntos em Lideranças:
CALÇADAS I - Engenheiro Comassetto (PT) utilizou seu tempo de liderança para dar continuidade ao tema que desenvolveu no período de Comunicações: a responsabilidade das calçadas em Porto Alegre. As calçadas da cidade deveriam ser de responsabilidade do poder público, afirma. O vereador colocou-se à disposição para auxiliar a promover o debate na Casa. As calçadas não podem continuar como estão. Aproveito para convidar o secretário Mauro Zacher para apresentar aqui o projeto do Executivo de reestruturação da Rua da Praia (Andradas) e da Borges de Medeiros, concluiu, afirmando que Porto Alegre precisa de "um choque de urbanidade". (LV)
SAÚDE - Fernanda Melchionna (PSOL) trouxe ao plenário a fatalidade ocorrida no Hospital Fêmina, do Grupo Hospitalar Conceição, onde um recém-nascido recebeu, em vez de medicamentos, comida direto na veia, o que acarretou sua morte, para discutir a saúde pública da Capital. A má utilização dos recursos públicos do hospital, que recebe a quarta maior receita no Rio Grande do Sul, não consegue suprir o número insuficiente de profissionais, que havia sido constatado e avisado a direção em maio deste ano, destacou. A parlamentou afirmou que o gestor sabia que faltavam funcionários e foi completamente omisso com o tema da saúde de nossa população. (LV)
CALÇADAS II - Mônica Leal (PP) afirmou que a calçada é de responsabilidade do proprietário do imóvel, porém, mesmo assim, o governo municipal ainda investe em projetos para melhorias. É de responsabilidade de cada proprietário de manter as calçadas de modo que não atrapalhe, enfatizou. A vereadora ainda disse que não conseguiu ficar sentada em sua cadeira escutando esses absurdos que nos 16 anos do PT não houve nenhum projeto a fim de mudar a situação. (LV)
CALÇADAS III - Engenheiro Comassetto (PT) criticou o viés autoritário da vereadora Mônica Leal (PP), que é sua característica, não querendo debater algo que é importante para a cidade. O vereador ainda convidou a vereadora Mônica para ir à periferia da cidade ver as crianças que andam nos leitos da calçada. Democracia participativa é fundamental. Desafio a vereadora (Mônica) a debater comigo; vou lhe provar que as calçadas não estão uma beleza como a senhora afirma, conclui. (LV)
MUNICÍPIO Não posso entender o vereador Comassetto, como tanto fala mal do governo do Município. Ao fazer esta afirmação, Alceu Brasinha (PTB) sugeriu que Engenheiro Comasseto (PT) se tornasse corregedor do Executivo: Deveria ser conselheiro do prefeito, daí não teria problemas. Brasinha disse que José Fogaça, ao ser eleito, encontrou a gestão municipal quebrada financeiramente e a estrutura de várias secretarias sucateada. Fogaça conseguiu conduzir a cidade a um novo patamar, quando não tinha nem crédito, e Fortunati continua trabalhando, fazendo muito pela cidade, destacou. (HP)
CALÇADAS IV Delegado Cleiton (PDT) afirmou que anda muito pela cidade. Realmente temos falta de muita coisa em Porto Alegre; temos que avançar, disse. Na questão das calçadas, completou. Mas também existe a situação de que parece que Porto Alegre, com o PT, nasceu há um ano. Parece que nasceu com o prefeito Fortunati. O vereador, com isso, lembrou que a questão de problemas com calçadas na cidade não é recente. As calçadas da Lomba do Pinheiro existiam nos 16 anos do PT e desapareceram agora, questionou. Isso é surreal. As calçadas e as mazelas de Porto Alegre não surgiram agora. (HP)
CALÇADAS V Mônica Leal (PT) disse não aceitar o discurso de que a cidade está uma droga. Conforme a vereadora, a Capital está com diversas obras em andamento: É visível que Porto Alegre está em obras, é visível que Fortunati é dedicado e interessado, e está fazendo um bom trabalho. Em relação a pronunciamento anterior de Engenheiro Comassetto (PT), Mônica disse que ir na tribuna só divulgar coisas ruins incomoda. Por isso, voltei à tribuna, não aceito que a cidade está uma droga. E pegar só coisas ruins, bom aí fica fácil. Mônica encerrou apontando notícias negativas do governo do Estado. (HP)
CALÇADAS VI Idenir Cecchim (PMDB) disse ser interessante discutir o Orçamento do Município. Mas é preciso apontar a fonte dos recurso, ressalvou. Vários lençóis são curtos, disse ainda. Conforme Cecchim, o governo federal se apresenta com boas intenções em muitas obras. Mas o dinheiro que manda para cá é emprestado; não tem vindo nada a fundo perdido, afirmou. Na discussão sobre as calçadas, o vereador salientou não serem necessários recursos no orçamento para este tipo de obra. É preciso apenas fiscalização, já que os proprietários dos imóveis é que tem de fazer, explicou. (HP)
Textos: Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)
Textos: Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)
Luciano Victorino (estagiário de Jornalismo)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)