Sessão Ordinária / Lideranças
Durante o período destinado às Lideranças partidárias, na sessão ordinária desta segunda-feira (15/8) na Câmara Municipal de Porto Alegre, os vereadores debateram os seguintes temas:
CENTRO I - Adeli Sell (PT) iniciou seu pronunciamento dizendo que recebeu um questionamento sobre os moradores de rua do centro da capital. “São pessoas que andam ao léu, na mais triste condição de desumanidade”, afirmou. Segundo ele, é necessário um trabalho da Fundação de Assistência Social e Cidadania e da secretaria de Saúde para que se realizem os trabalhos adequados. O parlamentar também criticou a gestão do sistema de ônibus da cidade. “São necessárias mais linhas transversais de ônibus, e até de lotações”, declarou Adeli. (PE)
CENTRO II - Idenir Cecchim (PMDB) assegurou que “não é por ser da base do governo que deixa de concordar com algumas afirmações”. “O poder público tem obrigação de promover dignidade às pessoas que dormem nas ruas e levá-las aos abrigos”, afirmou. O vereador ainda reprovou o que chamou de “feira livre” nas calçadas do Centro Histórico. “Frutas são comercializadas no chão, sujas e cheias de óleo, e são vendidas principalmente às pessoas mais pobres”, declarou. Por último, referindo-se ao início do período eleitoral, Cecchim desejou a todos os colegas “uma campanha limpa”. (PE)
UBER I - Clàudio Janta (SD) manifestou-se sobre o pedido de urgência ao projeto de regulamentação do transporte individual por aplicativos. “Combinamos a votar a questão dos aplicativos quando o Plenário Otávio Rocha voltar a funcionar”, lembrou. Conforme o vereador, após um pedido de providências, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) garantiu que não é necessário aumentar a frota de táxis na cidade. “Quanto ao impacto dos aplicativos, a EPTC diz que o número de passageiros de ônibus está diminuindo, o que vai afetar o cálculo da tarifa”, atestou. Por fim, Janta disse que “os taxistas estão sendo penalizados em uma questão que não esta sendo democraticamente discutida com a população”. (PE)
UBER II - Engenheiro Comassetto (PT) também falou sobre o transporte de passageiros. “No ano passado, foi discutida a questão do GPS e do botão do pânico nos táxis, e este último não funcionava como devia”, constatou o parlamentar. Ele também afirmou que, quando o projeto passar pela Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação, será amplamente debatido. “O que significa aprovar este projeto com o atual sistema de táxis? ”, questionou Comassetto. Ele finalizou afirmando que “votar uma proposta dessa envergadura de ‘afogadilho’, na pré-campanha eleitoral, não é benéfico à cidade”. (PE)
Texto: Paulo Egidio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)