Sessão ordinária / Lideranças
Vera Armando (PP) (Foto: Júlia Urias/CMPA - Uso público, resguardado o crédito obrigatório) Pedro Ruas (PSOL) (Foto: Júlia Urias/CMPA - Uso público, resguardado o crédito obrigatório)
No período de Lideranças da sessão extraordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre desta quarta-feira (5/2), os parlamentares da Capital abordaram os seguintes tópicos:
MAMOGRAFIA - Vera Armando (PP) fez alusão ao Dia Nacional da Mamografia e defendeu o direito das mulheres ao tratamento do câncer de mama. “Não há como defender as mulheres sem garantir o acesso a exames preventivos. Porto Alegre é a capital do país com a maior incidência de câncer de mama”. Convocou a sociedade a participar de um amplo processo de conscientização sobre o tema. (TP)
INCONSTITUCIONAL - Pedro Ruas (PSOL) se manifestou contra a aprovação do projeto Escola Sem Partido e afirmou que não poupará esforços judiciais para derrubá-lo. “Eu tenho a obrigação ética de dizer que nós temos que discutir este tema na justiça. Porque em nossa visão, é uma lei inconstitucional que passa a estar em vigor em Porto Alegre. Isso, ao chegar nas escolas, por isso temos que agir rapidamente, pode gerar uma confusão incontrolável.” (RR)
EDUCAÇÃO - Natasha Ferreira (PT) criticou o projeto que estabelece novas regras e orientações para professores e funcionários da rede municipal de educação. “Como travesti que teve acesso à educação pública e privada, a liberdade dos professores de educarem, da escola de compreender as complexidades da sociedade são fundamentais para construir um pensamento crítico sobre a nossa sociedade. A desigualdade social é explicada na escola, quando alunos não têm roupas de inverno e quando muitos alunos dependem da escola para se alimentar.” (LP)
CRÍTICA - Jonas Reis (PT) considerou inconstitucional a promulgação da lei “Escola sem Partido” pela Câmara. “Eu não sei que fetiche é esse da extrema direita de querer amordaçar professores. Parece que eles não foram alfabetizados por professores, parece que não tiveram escolas”. O vereador concluiu criticando a “má” gestão do secretário municipal da Saúde, Fernando Ritter. (BPA)
FISCALIZAÇÃO - Gilvani O Gringo (Republicanos) defendeu o papel fiscalizador dos vereadores, os quais, segundo o vereador, devem estar na linha de frente, observando a situação dos serviços públicos e escutando as demandas populares. “Convido todos vocês a fazer esse trabalho, para nós lutarmos pela nossa liberdade, sem obstrução em fiscalizar e buscar serviços de verdade”. (TP)
PROJETO - Jessé Sangalli (PL) pediu apoio dos colegas parlamentares para seu projeto “Abate Pedágio”, que tem como objetivo possibilitar que os motoristas gaúchos possam abater do IPVA os gastos com pedágios. “O que nós temos como missão aqui é coletar 90 mil assinaturas para que os deputados sejam obrigados a apreciar a matéria. Em um dia de coleta de assinaturas, nós já conseguimos 1.200 assinaturas catalogadas. Tenho certeza que conseguiremos atingir o número.” (RR)