Sessão ordinária / Lideranças
No período de Lideranças da sessão ordinária desta quarta-feira (4/9), os vereadores e as vereadoras de Porto Alegre discursaram sobre as seguintes pautas:
SAÚDE - Tanise Sabino (MDB) falou sobre as atividades da Prefeitura relativas à campanha Setembro Amarelo e ressaltou a importância de medidas públicas que tratem o tema da saúde mental. "Durante nosso mandato, lutamos para ter psicólogos nas escolas. Neste governo, tinha zero. Agora, temos 27 psicólogos, através do programa Incluir Mais". (TP)
VOTAÇÃO - Fernanda Barth (PL) solicitou o adiamento da votação de seu projeto de lei que propõe a implementação do programa Escola Sem Partido, a fim de priorizar legislações de interesse municipal. “Ao mesmo tempo que é algo que dou acordo, é algo que me preocupa. Cada vereador tem direito de levar a votação projetos para os quais ele foi eleito a propor nesta Casa. Aceito postergar o debate para que a gente não fique dando palco à esquerda quando temos temas centrais e prioritários da cidade para aprovar nas próximas sessões”. (RR)
OBRAS - Moisés Barboza (PSDB) reconheceu o trabalho feito pela Secretaria Municipal de Parcerias e o DMAE pelas melhorias feitas na Praça Marcos Rubim. “Ontem, houve uma entrega importante na zona leste da cidade, para quem conhece a Praça Marcos Rubim, que recentemente recebeu um projeto muito importante de ocupação daquele espaço em uma parceria público-privada. Havia muitas infiltrações naquelas escadas e foram 55 metros de drenagem no passeio da Rua Abram Goldsztein, drenos nas escadarias, implementações de calhas e pisos de concreto para a extensão da rede” (LP)
EDUCAÇÃO - Tiago Albrecht (Novo) reiterou o apoio do seu partido ao projeto “Escola Sem Doutrinação”, de autoria da vereadora Fernanda Barth (PL). “Os números de Porto Alegre na educação são terríveis. Talvez seja o reflexo da péssima gestão do governo Melo na educação. Trocas de secretárias, escândalos de corrupção e prisões temporárias”. Também manifestou repúdio ao recente anúncio de atraso na reforma do Trensurb por parte do governo federal. (TP)
POLUIÇÃO - Pedro Ruas (PSOL) classificou como “absurdo” o esgoto cloacal do bairro Sarandi ser despejado no Guaíba. De acordo com o vereador, os resíduos não passam por tratamento, o que contribui para a poluição da cidade. “É um esgoto podre que transmite doenças das mais variadas. É inacreditável o DMAE se prestar a isso. Alguém me disse: ‘seria pior se ficasse no bairro’. Mas, o melhor é que tratassem. A destruição que ocorreu nas áreas de decantação e purificação foi por conta das enchentes e nada foi refeito.” (RR)
FORTUNATI - Roberto Robaina (PSOL) respondeu ao vereador Idenir Cecchim (MDB) e apontou o silêncio em relação à corrupção da ex-secretária de Educação do governo Melo. Também contestou as reclamações da base do prefeito Sebastião Melo em relação ao atual posicionamento do ex-prefeito José Fortunati. “Vejo aqui vereadores que bajulavam Fortunati e agora estão tentando criticá-lo. É muito importante ter respeito por lideranças políticas que passaram pela gestão pública e não se envolveram em escândalos de corrupção”. (TP)
CRÍTICA - Cassiá Carpes (Cidadania) discursou sobre o que classificou como “falta de coerência” nas decisões nas votações referentes aos impostos no município. “Muitos que falam em ajudar o empreendedor, estão na listagem de quem votou o aumento do IPTU. Acho engraçado essa dicotomia”. Além disso, criticou a falta de respostas para a volta do Trensurb até o Centro. “Estranhei que aqui nenhum da esquerda falou do Trensurb, que está atravessando um momento difícil no governo da esquerda, que não se pronunciou até agora sobre como vai recuperar essas linhas que ligam Porto Alegre, que não chegam a Canoas”. (LP)
HIPOCRISIA - Aldacir Oliboni (PT) criticou os parlamentares que apoiam Sebastião Melo, chamando-os de "hipócritas" devido às opiniões negativas sobre o ex-prefeito José Fortunati, destacando que Melo já foi vice do antigo gestor. Para Oliboni, Melo e sua base agiram como “puxa-tapete” e são atitudes desta natureza que desestimulam a população a se engajar politicamente. “Que incoerência. É por isso que muita gente não gosta de política. Espero que os eleitores consigam olhar a história do vereador, do prefeito para ver o que de fato ele adiciona à cidade.” (RR)