Plenário

Sessão ordinária / Lideranças

Vereadora Mônica Leal (PP) Foto: Guilherme Almeida/CMPA
Vereadora Mônica Leal (PP) Foto: Guilherme Almeida/CMPA (Foto: Guilherme Almeida/CMPA)
Nos discursos de Lideranças da sessão plenária de hoje (31/3), os vereadores da Câmara Municipal de Porto Alegre trataram dos seguintes temas:

IMPEACHMENT - Engenheiro Comassetto (PT) disse que as pessoas que querem o impeachment são contra os programas sociais do governo federal. Citou como exemplo o programa Minha Casa, Minha Vida 3, lançado ontem pela presidenta. "Serão mais de R$ 200 bilhões em investimentos para construção de mais de dois milhões de habitações. Querem tirar Dilma por causa das pedaladas. Mas todos fizeram pedaladas. Para ter impeachment tem de haver crime, e pedalada não é crime." (MAM)

JANTAR - Fernanda Melchionna (PSOL) disse que ficou surpresa com a notícia de que a vereadora Mônica Leal (PP) faria jantar hoje à noite em homenagem à ditadura militar. Fernanda lembrou das arbitrariedades cometidas no período e da impunidade daqueles que praticaram violência durante a ditadura. "Causa surpresa que uma vereadora faça um jantar em homenagem aos anos de chumbo. Isso mostra que ainda hoje temos de combater as viúvas da ditadura, que defendem o silêncio dos fuzis."

ANIMAIS - Rodrigo Maroni (PR) lamentou que não exista no país um sistema de transporte para atendimento de animais feridos. O vereador revelou que já atendeu centenas de animais vítimas de atropelamentos utilizando seu veículo particular. "Não basta apenas construir um hospital veterinário público. É preciso um serviço de ambulâncias para resgatar e prestar primeiros socorros aos animais", defendeu. (MAM)

LEGISLAÇÃO - Bernardino Vendruscolo (PROS) criticou o exagero do uso da tribuna pelos vereadores para sinalizar candidaturas. Lembra que a penalidade vem por meio do Tribunal Regional Eleitoral sobre a Casa, esclarecendo que ninguém pode utilizar a tribuna para “anunciar que é candidato”. Deixou claro que a sua posição é no sentido de preservar o parlamento e reafirmou que não é mais candidato e, portanto, não vai concorrer nas próximas eleições. (FD)

GOLPE - Marcelo Sgarbossa (PT) também lembrou o 31 de março de 1964, lamentando que políticos ainda promovam “jantares para comemorar o golpe militar”. Disse não entender como é que os que apoiaram o golpe e depois se disseram arrependidos “agora voltam a apoiar um golpe”, como o que está se armando contra o governo brasileiro. Finalizou afirmando que estamos ameaçados de romper a democracia no país, sem que haja motivos para caçar um mandato presidencial. (FD)

SIMERS - Reginaldo Pujol (DEM), em nome da bancada dos Democratas, se manifestou favoravelmente à posição do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) na defesa de uma de suas associadas. Condenou o ato político que se está tentando fazer “de forma ideológica”, em cima da atitude de uma médica que, dentro do seu direito, transferiu o atendimento de um paciente, filho de uma vereadora suplente, para outro profissional. Entende que a tentativa de politizar um caso médico tem a visível intensão de “oportunismo eleitoral”, concluiu. (FD)

JANTAR - Mônica Leal (PP) rebateu afirmações de Fernanda Melchionna (PSOL) de que seu gabinete estaria promovendo um jantar em homenagem ao golpe militar de 1964. Criticou a "distorção" que foi feita na notícia divulgada. Leu uma nota em que afirma que o jantar é em homenagem ao movimento cívico-militar de 31 de março de 1964. Disse que quem organiza o jantar são oficiais do Exército e de segmentos variados. “Sou apenas uma convidada e vou participar”, criticando desta maneira a notícia publicada no site Sul21 de que ela estaria organizando o encontro. (FD)

SONHO - Dr.Raul Fraga (PMDB) disse que o Brasil atravessa um momento em que é preciso sonhar. Segundo ele, o sonho pode se tornar realidade logo, com a transformação do Brasil em um país ético, correto e sem corrupção. Destacou que esse é o desejo de muitos, que estão saindo às ruas, mobilizando-se social e politicamente. Lamentou que, por décadas, o país tenha sido dominado por "castas e conglomerados, capitaneados muitas vezes por corruptos". Fraga afirmou é preciso ver as pessoas comprometidas com o patriotismo, "aquele que se via no passado, por exemplo, em relação à seleção de futebol". Disse que é preciso sonhar o sonho "de um município melhor, de um estado valorizado e de um pais administrado com eficiência". Pediu mais valorização para os médicos que atuam no serviço público, com efetivo plano de carreira (MG)


Texto: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
          Flávio Damiani (reg prof 6180)
          Milton Gerson (reg.prof 6539)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)