Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças e Comunicações

Vereador Alberto Kopittke (PT) Foto: Guilherme Almeida
Vereador Alberto Kopittke (PT) Foto: Guilherme Almeida (Foto: Guilherme Almeida/CMPA)
Na sessão plenária da tarde desta segunda-feira (28/9), os vereadores de Porto Alegre utilizaram seus tempos de Liderança para abordar os seguintes assuntos:

ORÇAMENTO - Atento ao calendário, que indica que o período de elaborar previsões orçamentárias está próximo, João Carlos Nedel (PP) disse acreditar que "responsabilidade" deve ser a palavra de ordem para guiar os vereadores nessa tarefa. Para ele, é necessário bom senso para que as contas públicas se ajustem à realidade. No momento em que os governos federal e estadual cortam despesas, Nedel refuta soluções para a crise que envolvam aumento de impostos. "Aqui, enquanto vereadores, temos que colaborar e fiscalizar muito bem os investimentos públicos para não sofrermos dificuldades", afirmou. (CV)

INSEGURANÇA - Clàudio Janta (SDD) questionou até quando terão de ser suportadas as brigas entre gangues em Porto Alegre. "Vimos há pouco que, com a desculpa de um jovem ter sido assassinado no Morro da TV, os bandidos colocaram a população em pânico, colocando fogo em ônibus e lotações", disse. O vereador destacou que há, na Capital, um estado de sítio e que a situação de insegurança nas ruas aumenta a cada dia. "Não podemos mais sair de nossas casas porque a bandidagem não respeita mais nada. Nem idoso", lamentou. (JD)

INSEGURANÇA II - Alberto Kopittke (PT) apresentou índices que revelam a crescente violência em Porto Alegre. "Este fato não é novo, pois nós temos alertado diariamente sobre a falta de segurança", disse. Segundo o vereador, a partir do parcelamento dos salários dos servidores da Brigada Militar, "o contexto irá piorar e muito". Ele lembrou que diverge das opiniões do secretário de Segurança Pública de Porto Alegre e disse que não se pode culpar os cidadãos pelo que está ocorrendo nas ruas da Capital. "A mobilização social que precisa ser feita tem de começar pelo prefeito, e estamos apresentando um conjunto de propostas para que consigamos achar soluções concretas para a segurança pública na Capital", concluiu. (JD) 

INSEGURANÇA III - Titi Alvarez (PCdoB) ressaltou os problemas decorrentes das mortes e da violência ocorridas no Bairro Cruzeiro neste último final de semana. “Há uma campanha de desmoralização e violência ocorrendo em toda cidade e também na referida região. O ano de 2015 está superando todos os limites e números relativos a homicídios em Porto Alegre. Existe uma completa falta de políticas públicas. Precisamos garantir a manutenção das linhas de ônibus e garantir o direito à saúde, mantendo equipe fixa na Cruzeiro”, afirmou Titi. (MK)

REFORÇO - Reginaldo Pujol (DEM) entende que está ocorrendo uma inversão de valores em relação aos problemas ocorridos na Vila Cruzeiro. “Poderia ser diferente se a Polícia estivesse presente”, disse, acrescentando que, ao longo do tempo, vem ocorrendo um desgaste. “Trata-se de uma situação paradoxal”, afirmou. Segundo ele, quando ocorre um conflito entre o governo e os servidores, como a falta de pagamento dos salários, deixa em aberto o caminho para a ação dos marginais. Pujol ainda defendeu a ação da Força Nacional em Porto Alegre para acalmar a situação. “Não adianta mais discursos; é preciso ação” concluiu. (FD)

Texto: Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)
          Juliana Demarco (estagiária de Jornalismo)
          Mariana Kruse (reg. prof. 12088)
          Flávio Damiani (reg prof 6180)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)